segunda-feira, 7 de agosto de 2017

A FUTILIDADE DAS PALAVRAS

Hoje em dia e fácil ouvirmos o que queremos e não queremos, pois as pessoas estão muito estressadas na sua vida diária e ai nem pensam muito no que estão falando. Falam mal, falam bem, falam o que pensam, as vezes sem pensar no que falam.
É ai está o grande perigo! pois no que falamos sem pensar e de forma inadequada, podemos dar lugar as futilidades, que são palavras, conversar frívolas, levianas, que não tem significância nenhuma, fútil. Algo puramente que não acrescenta nem diminui, não traz nenhuma edificação, nenhum proveito, nada construtivo. Chamado “fala da boca pra fora”, o que as vezes pode causar muitas complicações, descontentamento, inimizades, etc.
Quero chama a nossa atenção principalmente dentro das nossa igrejas. A uma “onda” violenta de palavreados totalmente vão, que complica mais do que explica. Um uso desnecessário de jargões, afim de “estimular, levanta o ânimo da galera” dando uma auto ajuda psiocoespiritual. Até, que em certos momentos tem o seu efeito, mas a demasia da mesma se torna vã.
Os ditos atos proféticos, onde cada um que assume a tribuna se intitula e incorpora a personagem profética para “determinar” (Seg. D. Aur. Dar resolução, decisão: ordenar, estabelecer, decretar) uma ordem supostamente divina aos que estão presentes.
“Pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus”. 2 Co 4.2
Líderes se auto afirmando em demasia nos púlpitos. Uma publicação sem nenhum sentido de serem vistos e nunca esquecidos do que são: eu como pastor...como profeta...com sacerdote...Isto me dá a entender que está faltando confiança e credibilidade nos seus chamados ministeriais.
É preocupante como as pessoas são envolvidas nesta “nova onda” e são feitas as suas mentes a ser levadas de forma totalmente contraria a palavra de Deus.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem”. Ef 4.29
A modernidade se foi e a pós-modernidade chegou, e com isto novas formas de se contextualizar, de se sociabilizar no mundo em que estamos chegou. Algumas coisa boas, novas, inteligentes, praticas, benéficas estão sendo colocados em práticas, mas muitas coisas fútil vieram com ela.
A bíblia nos diz: “Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” Mt 5.13-16
A forma pelo qual nos testemunhamos através da nossa comunicação verbal e fundamental para edificação dos que nos ouvem. Precisamos sair deste estado de indivíduo fútil, ou seja, aquele que dá importância ao que é superficial e efêmero. Para seremos de fato instrumento e vaso de valor.
“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. 2 Tm 2.15
A futilidade humana está estampada quando o ser humano tem um comportamento banal perante uma situação séria, preocupando-se com trivialidades ou algo que não o diz respeito.
Então usemos as nossa bocas para a santidade de Deus em Cristo, como porta voz do Evangelho. Nunca amaldiçoe sempre abençoe, nunca difame sempre elogie, nunca levante falsa acusação sempre fique fora disto, nunca seja hipócrita sempre seja verdadeiro, nunca seja levado por ventos de doutrinas, que já não são mais estranhas sempre mantenha a sua posição em Cristo, nunca seja mais um da panelinha de fofocas e mexericos, mas sempre se junte com pessoas de boa índole, se não houver ninguém fique só com Jesus.  
 
Jesus tenha misericórdia de todos nos
E nos abençoe em Cristo.

Pr. Capelão
Edmundo Mendes Silva


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