quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NATAL...QUAL É O SEU SIGNIFICADO?

O Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo atualmente uma das festas católicas mais importantes.
Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.

Uma das explicações para a escolha do dia 25 de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-se como fato de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas zonas optaram por festejar o acontecimento em 6 de Janeiro, contudo, gradualmente esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo.

O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a Cristo, que é o verdadeiro Sol de Justiça (Mateus 17,2; Apocalipse 1,16), e transformou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada desde cedo à Páscoa.
Apesar de ser uma festa cristã, o Natal, com o passar do tempo, converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas.

Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se construírem presépios, já que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo. Uma outra tradição de Natal é a troca de presentes, que são dados pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus, dependendo da tradição de cada país.
Apesar de todas estas tradições serem importantes (o Natal já nem pareceria Natal se não as cumpríssemos), a verdade é que não nos podemos esquecer que o verdadeiro significado de Natal prende-se com o nascimento de Cristo, que veio ao Mundo com um único propósito: o de justificar os nossos pecados através da sua própria morte. Nesses tempos, sempre que alguém pecava e desejava obter o perdão divino, oferecia um cordeiro em forma de sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a Humanidade através da Sua morte, para que um dia possamos alcançar a vida eterna, por intermédio Dele, Cristo, Filho de Deus.

O Natal não se resume a bonitas decorações e a presentes, pois a sua essência é o festejo do nascimento Daquele que deu a Sua vida por nós, Jesus Cristo.

"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai." (João 1:14)

Em toda parte em Belém, os pastores cuidavam de seus rebanhos. De repente, um anjo de Deus apareceu. O anjo disse:
"Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura. Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade." (Lucas 2:10-12)

O grande amor de Deus pela humanidade manifestou-se através do nascimento de Seu filho. A promessa por que se esperou tanto tempo da vinda do Salvador realizou-se.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele." (João 3:16-17)

O filho divino de Deus era a única pessoa que poderia salvar o mundo. O preço da redenção foi Seu sangue. Ele pagou o preço sobre a cruz no Calvário quando foi crucificado. Ele conquistou a morte quando ressuscitou. Sua ressurreição é celebrada a cada ano na Páscoa.
"Não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção." (Hebreus 9:12) .
se voce quer saber mais sobre os natal, acesse:

Que este natal seja diferente para a sua vida.
um abraço.
Pr. Edmundo

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Teologia do Triunfo ou do triunfalismo?

E começou a experimentar pavor e angústia. E lhes disse: Minha alma está triste a ponto de morrer [...] Abba! Pai, tudo te é possível, afasta de mim essa taça! Entretanto não o que eu quero, mas, o que Tu queres!”. Marcos 14: 33b, 34 e 36
O Triunfalismo é um dos principais ramos dos ensinos da Teologia da Prosperidade. O fundamento teológico de tal ensino, portanto, encontra-se nas mesmas fontes do Movimento da Fé. Há duas realidades concernentes o triunfalismo que precisam ser destacadas. A primeira, de caráter sociológico, diz respeito ao atual contexto sócio-financeiro do povo brasileiro e ao espírito consumista alimentado pela mídia. Os líderes triunfalistas abusam dessa realidade social a ponto de não prometerem apenas o necessário, mais o luxo, o sobressalente, o espetacular.
A segunda, está relacionada à teologia e a falsa concepção de espiritualidade. Ensinam os homens a se aproximarem de Deus pelo que Ele concede e não pelo que Ele é. A bênção, para eles, é muito mais importante do que o Abençoador. Acrescente o fato de que é enfatizado ao crente o seu direito como filho de Deus, enquanto as suas obrigações morais, exigidos pela nova filiação divina, são omitidas.
Dificilmente você vai ligar seu televisor em qualquer programa de exibição de conteúdo gospel e ouvirá pregações temáticas, textuais ou expositivas com a ênfase que foi dada ao versículo acima.
Tampouco, alguém fará um apelo às possibilidades de perdas, à vida simples ou à abnegação genuína dos seus bens sem que seu dinheiro seja moeda de troca com “bênçãos que Deus têm para você”. Aliás, desconsidere que o Cristo não tinha bens e posses, e que não tinha “sequer onde reclinar sua cabeça” (Lucas 9:58). Muito menos que uma vida assim é passível de felicidade e alegria!
Não me lembro da última vez que vi e ouvi na TV – se é que já houve alguma vez – em que um pregador – seja ele pastor, evangelista, bispo, apóstolo, ou como está agora “na moda” dizer: “pai-póstolo”–, que Jesus nasceu num berço de palhas, envolto em faixas e hospedado no “Hilton Palace Estrebaria”, mas, que isto haveria por ser um sinal (Lucas 2:12). Talvez tenha até ouvido, mas, não sem ter presenciado uma exegese do texto totalmente deturpada e adequado seu conteúdo hermenêutico ao contexto para pretexto e acomodada aos seus gostos.
Incomoda-me o estardalhaço suntuoso com que os ditos pregadores se alteram em suas oratórias inflamadas afirmando que as provas e insucessos, o momento triste pela reprovação no concurso, o filho febril, a decepção com o namoro rompido e o casamento em crise e tantos outros percalços da vida são sinais “da vida sem a benção”, ou que é a paga por estarem fora da daquilo que eles chamam de “visão”. Alguns até se esquecem que Jesus disse: “Nesse mundo experimentareis a aflição, mas, tende confiança, eu venci o mundo” (João 16:33b).
O tema do sermão do último Domingo foi: “Sucesso ou triunfo?”. A igreja deve se lembrar da perspectiva dessa abordagem na qual expusemos logo na introdução a diferença entre uma teologia do Triunfo contra a heresia diabólico-mundana do triunfalismo.
Durante a mensagem, no culto, enfatizamos partes do filme “Desafiando Gigantes”. Achei valioso e edificante o filme, pois, aborda estórias de vitórias (isso mesmo, conquanto seja um filme, representa a realidade de muitas vidas que se renderam ao senhorio de Cristo Jesus), mas, que não se rendeu à mensagem apelativa do triunfalismo. Em seu conteúdo não encontramos uma produção que vendeu a imagem de um evangelho barateado, nem do discurso de uma prosperidade de permuta, beirando a conchavos mágicos com Deus.
Meditando sobre o tema – triunfo X triunfalismo –, lembrei-me de um texto muito rico e oportuno e que não poderia deixar de compartilhar com minhas ovelhas. O Ev. Luiz Henrique de Almeida e Silva, um dos escritores-colaboradores das Revistas de Escola Dominical da CPAD que afirma em sua reflexão:
“O triunfalismo nada mais é que o principal produto da famigerada Teologia da Prosperidade, a qual acrescento o ‘Material’, ficando assim: Teologia da Prosperidade Material (ou TPM dos crentes...). É um tal de não aceito isso, não aceito aquilo outro, doente não posso ficar, miséria não é pra mim e por aí vai... A aceitação, ou melhor, a proclamação da Teologia da Prosperidade foi a institucionalização da arrogância entre os crentes. Por que essa ‘nova revelação’ não surgiu na época da igreja primitiva?[grifo nosso] Seria muito útil lá, afinal a perseguição era terrível e cruel. Ser cristão naquela época era quase que ser considerado terrorista da Al Qaeda nos dias de hoje. Mas os intentos de Satanás foram frustrados, visto que para cada cristão que morria surgiam dez em seu lugar! Parecia que era fertilizante e não sangue que corria em suas veias. Cada gota de sangue cristão derramado irrigava uma nova safra de crentes mais dispostos que a anterior, para desespero do diabo. Aquilo pra ele era um verdadeiro inferno. Escaldado com essas experiências negativas (ou seria melhor dizer positivas?), ele resolveu mudar de tática: descobriu que melhor que matar um crente fiel era deixá-lo vivo, mas tornando-o infiel. Com isso, o benefício seria duplo: enquanto a morte de um crente fiel produzia piedade em vários outros, a vida de um crente infiel (se é que isso existe!) traz vilipêndio ao nome de Jesus e desmoralização à sua igreja, que é o seu corpo”.


Triunfo ou triunfalismo?


“Portanto eu me comprazo nas fraquezas, nos insultos, nos constrangimentos, nas perseguições e nas angústias por Cristo! Pois quando sou fraco, então é que sou forte”. II Coríntios 12:10.
Que venham, pois, todos os desafios, constrangimentos, perseguições, insultos, angústias e fraquezas. Que apareçam em mim as marcas da cruz. Que minha alma fique triste a ponto de morrer. Para a glória do Senhor. E ai de quem disser que eu estou “fora da visão”.
Por um evangelho genuíno.

Deus nos Abençoe e tenha misericordia de todos.....

Um Abraço

pr. Edmundo




http://www.ipidocruzeiro.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=511&Itemid=34
http://blogs.gospelprime.com.br/escoladominical/o-triunfalismo-cristao-e-de-deus-ou-do-diabo/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

AS 3 ONDAS DO PENTECOSTALISMO! QUAIS SÃO???

O movimento surgiu praticamente dentro da Igreja metodista, cujo fundador é Jonh Wesley.
O Pentecostalismo chegou em 1910-1911, com a vinda de missionários originários da América do Norte: Louis Francescon, que dedicou seu trabalho entre as colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil, originando a Congregação Cristã no Brasil; Daniel Berg e Gunnar Vingren, que inciaram suas missões na Amazônia e Nordeste, dando origem às Assembléias de Deus.

O movimento pentecostal pode ser dividido em três ondas.

A primeira, chamada pentecostalismo clássico.
Conhecida tambem, como Pentecostalismo denominacional, iniciada na década de 1900 entre metodistas (arminianos e não bem doutrinados). Caracterizou-se pela criação de novas denominações Abrangeu o período de 1910 a 1950 e iniciou-se com sua implantação no país, decorrente da fundação da Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de Deus até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas as igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no Espírito Santo, por um sectarismo radical e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral.
Em 1932 em Mossoró-RN iniciou-se a Igreja de Cristo no Brasil sendo a primeira igreja pentecostal brasileira e diferente das demais da época com ênfase na doutrina da perseverança dos salvos.

A segunda onda chamada pentecostalismo Neo-clássico.
Tambem conhecida como Renovação Carismática, inter ou adenominacional. Começou a surgir na década de 1950, quando chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos da International Church of The Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criaram a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciaram a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundaram a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgiram O Brasil para Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Casa da Bênção, Igreja Unida e diversas outras menores.

A terceira onda, chamada a neopentecostal.
Teve início na segunda metade dos anos 70. Fundadas por brasileiros, a Igreja Universal do Reino de Deus (Rio de Janeiro, 1977), a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília, 1992) e a Renascer em Cristo (São Paulo, 1986) estão entre as principais. Utilizam intensamente a mídia eletrônica e aplicam técnicas de administração empresarial, com uso de marketing, planejamento estatístico, análise de resultados etc. Algumas delas pregam a Teologia da Prosperidade, e/ou por grosseiras aberrações usando algo FÍSICO que vem da superstição pagã e até do demonismo aberto (dentes de ouro; vômito / sopro / cola do Espírito; gargalhada de Toronto; latidos santos; água magnetizada; óleo de Israel; fogueira santa; amuletos, patuás e despachos; etc.). Tais teologia da prosperidade e grosseiras aberrações físicas comuns ao ocultismo são enfatizadas em mega-igrejas e mega-TELE-cultos (Hinn, Hagin, Macedo, Soares, Rodovalho, Milhomens, Castellano, etc.). A mensagem central é:“Faça/ dê/ use isto FÍSICO (que só NOSSA igreja pode lhe vender/ dar), depois ORDENE a Deus aos demônios e ao universo, e você vai instantânea e totalmente ter TUDO que quiser, quer seja na área financeira, profissional, de saúde, de casamento, espiritual, ou qualquer outra área.”

O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente e a que mais cresce. Também são mais liberais em questões de costumes.

Nessa onda vale tudo. O sincretismo é algo muito forte nessa onda. Nessa onda que se utiliza de ferramentas de comunicação e alcance em massa, tais como Televisão, Rádio, bandas musicais com projeção regional ou nacional...

Tomemos muito cuidado....... Jesus Cristo está voltando !!!
Um abraço em Cristo
Pr. Edmundo


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A IGREJA TEM QUE FAZER DIFERENÇA!

Tempo Bíblico: Tempo de Jesus.
Para Quem foi Escrito? Para a Igreja primitiva.
Quando? Depois da destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., quando a Igreja experimentava um grande crescimento.
Porque? Os cristãos judeus queriam impor a Lei como a mediadora entre Deus e os homens e, os cristãos gentios, por sua vez, queriam viver sem nenhum tipo de lei, aproveitando-se da sua liberdade em Cristo Jesus para darem vazão às obras da carne.
Para Quê? Para corrigir os erros de ambos os grupos e dar à Igreja uma base teológica consistente para um crescimento sadio.
Assunto Principal: Devido à sua nova natureza, os cristãos afastam as trevas e conservam o padrão moral do ambiente onde estão.
A presença de um único cristão verdadeiro é suficiente para afastar as trevas e conservar a moral do ambiente.
A Igreja tem que fazer diferença!
- Como podem os cristãos corresponder a tão grande desafio?
- Deixando que estas duas magníficas declarações de Jesus se tornem reais em sua vida:

jesus dize em Mateus 5.13-16 "Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há-de salgar? para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus".

1) O CRISTÃO VERDADEIRO É SAL (vs 13 "Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há-de salgar? para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens". ).
O crente santificado deve possuir a realidade daquilo que professa.
O sal é a influência silenciosa do cristão no seu ambiente. No silêncio...

1.1 – O Sal tempera Os cristãos são o tempero de Deus para que o mundo aprenda a apreciar Seu o amor – II Coríntios 2.14-15. " E, graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta, em todo o lugar, o cheiro do seu conhecimento".
Porque, para Deus, somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem
1.2 – O Sal alimenta O mundo tem fome de Deus. Disse Jesus: “Dai-lhes vós de comer!” Mt 14.16.
1.3 – O Sal conserva A simples presença de um cristão genuíno é suficiente para manter a moral no trabalho, na escola, em casa, etc. A presença da Igreja no país deve ter o mesmo efeito: evitar que os padrões morais se deteriorem.
Duas preocupações devem ter os cristãos: Equilíbrio e Purificação.

a) Equilíbrio: Não salgar demais (tornarem-se intragáveis);
b) Purificação: Não perder o sabor - sob certas circunstâncias (misturas) o sal pode perder o seu sabor. Quando isto acontecia, o sal era jogado na entrada das casas, para ser pisado pelas pessoas (para evitar o barro em dias de chuva). Deixando de funcionar como deve, o cristianismo é pisado pelos homens (repare como a mídia pisa nos cristãos quando eles dão mau testemunho).

Você deve ser sal onde quer que Deus o tenha colocado. Se nós fizermos diferença, haverá tempero, alimento e conservação.
Apelo: Peça ao Senhor equilíbrio e purificação. A Igreja tem que fazer diferença!

2) O CRISTÃO VERDADEIRO É LUZ (vs 14-16 "Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus". ).
Ao contrário do sal, que age no silêncio, a luz deve ser colocado em lugar alto.
Mas, à semelhança do sal, deve ser útil:

2.1 – A Luz afasta a escuridão (e, junto com ela, o medo) – João 1.5. "E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam".
2.2 – A Luz orienta (especialmente os que ainda estão longe da luz) – Mateus 4.16 " O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou".
2.3 – A Luz conforta – Salmo 34.5-6. "Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficarão confundidos. Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o salvou de todas as suas angústias".

Duas preocupações devem ter os cristãos: Humildade e Retidão.
a) Humildade: A luz principal é Cristo; os cristãos são luzeiros (Filipenses 2.15 "Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" ). Nossas obras devem brilhar diante dos homens, mas, em humildade. A luz do cristão permite que o mundo veja suas obras e glorifique a Deus.
b) Perseverança: A luz está ligada à idéia de justiça, retidão. A base da ilustração da luz é o próprio Deus (I João 1.5). Somos luzeiros, isto é, refletimos o caráter de Deus sobre as pessoas ao nosso redor.

Você dever refletir a luz de Deus sobre o mundo. Somente assim as pessoas irão encontrar o Salvador.
Peça ao Senhor humildade e retidão. A Igreja tem que fazer diferença!

Onda há um cristão verdadeiro, o padrão moral é conservado e as trevas são afugentadas. É preciso, tão-somente, deixar que a presença e a luz de Cristo flua em nós.
Clamemos hoje ao Senhor, por nós e por nosso país. Que a Igreja faça diferença, afaste as trevas, abra o “apetite espiritual” das pessoas, conserve alto o padrão moral. Oremos pelo nosso país e pela Igreja.


Que Deus em Cristo nos Abençoe.

Pr. Edmundo

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A CONSCIÊNCIA E A SENSIBILIDADE ESPIRITUAL DA IGREJA

Uma comunidade crista é composta de pessoa morais, cívicas e espirituais, que conscientes, ou melhor, dizendo: que tem noção do que se passa em cada individuo, de suas responsabilidades e atividades; sensíveis, claro e evidente nas suas atuações e ao seu próximo. Somos semelhantes a uma colônia de formigas, que trabalham e desenvolvem juntas para o progresso produtivo e prospero, a fim de que um e todos desfrutem da mesma coisa.

Temos que ter consciência e sensibilidade, a saber:

I. Na adoração

Gn 22.5 “E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós”.
Dn. 3.18 “E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste’.
Mt 15.25 “Então chegou ela,( a mulher Cananéia) e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
Adoração é o ato de o servo encurvar-se diante do seu senhor e lhe prestar honra, reverencia e respeito. Adoração deve ser a atitude do cristão ao chegar à presença de Deus.

Todo cristão é um sacerdote.
Ap.1.6 “E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém”.
Sem adoração a igreja não recebe a benção de Deus. Zc 14.17 “E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva”.

Adora-se somente em 2 formas:
a) Em Espírito, que é a parte do nosso Espírito com o Espírito de Deus, parte do relacionamento com o divino ou por onde nos comunicamos com Ele.
b) E em Verdade, que a parte humana; que é feita com sinceridade, realidade, ela deve ser viva, e não mecânica, formal, ritual, mas original.
Sl 145.18 “Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em [verdade]”.
Jo 4.23 “Mas a hora vem, e agora é, em que os [verdade]iros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem".

II. No serviço

1. Somos nós por meio de Cristo que realizamos esta obra, somos peças importantíssimas e indispensáveis. 1 Pd 2.5 “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”.
2. São como a nossa mão (atividade, comunhão ajuda) aberta (liberalidade). São como os nossos pés (firmeza) firmados na rocha (estabilidade); colocados num lugar amplo (liberdade). Lavados ou mergulhados em azeite (abundancia); mergulhados em sangue (vitoria).
3. A igreja deve esta atuante, contextualizada e dinâmica no poder do Espírito Santo. At 4.31 “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus!.”
4. Deve ser abençoadora e ministradora. At 2.43,44 “E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum”.
5. Deve ter um crescimento constante. At 2.47 “Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”.

A igreja deve ter um sistema definido: a saber: Conjunto ordenado de meios de ação ou de idéias, tendente a um resultado; plano, método

1) Sistema de apoio emocional. At 2.42 “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.
Koinonia – Gr. Comunhão, que significa: compartilhar a vida junto; em torno de um propósito comum.

Como igreja e comunidade devemos estar unidos neste sentido:
Quando Precisamos ser
Fracassarmos ............................perdoados
Tropeçarmos ............................sustentados
Fomos feridos .............................curados
Presos ........................................libertos
Erramos ....................................corrigidos
Perdidos ..................................direcionados
Com medo ................................protegidos
Rejeitados ...................................aceitos
Odiados ......................................amados

2) Sistema de apoio financeiro. At 4.32-35 “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha”.
2 Co 9.7-10 “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre”.
* Ninguém era forçado a dar ou contribuir. Da mesma forma devemos fazer com l * liberalidade, generosidade e compromisso ao nosso Deus;
* É um pacto de Deus com o homem de prosperidade, se o homem for fiel;
* O que contribui é cheio do Espírito Santo e de fé;
* Onde há este apoio não pode haver miséria, ruína e nem desgraça.

3) Sistema de apoio espiritual. At 12.5 “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”

* Crescimento: familiar, congregacional e pastoral. At 11.19-23 “E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. E havia entre eles alguns homens cíprios e cirenenses, os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor. E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia. O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração”

* Recebe o Espírito Santo.
At 10.44-46 “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus”.

* Usam e desenvolvem os dons espirituais. 1 Co 12.1-11. 28; 14.1; Ef 4.11-1

Somos responsáveis pro este processo de formatização dos modelos e exercícios espirituais e sociais desta igreja que pertence, em primeiro lugar a Cristo.
Saibamos ter consciência, noção do que se passa em nós, Percepção clara dos fenômenos que nos informam a respeito da nossa própria existência e sensibilidade, a disposição de não só ser dominado pelas impressões, sentimentos, emoções, mas receber impressão por qualquer dos sentidos, principalmento da nossa humanidade espiritual.

um abraço
em Cristo Jesus
Pr. Edmundo



terça-feira, 7 de julho de 2009

Culto Racional


“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1)

O termo ‘racional’ remete a raciocínio. Parece bastante óbvio. Assim como também, por associação, se entende que somente os seres humanos podem apresentar tal culto, visto que somente eles possuem raciocínio. Os anjos também possuem raciocínio, porém, por natureza não possuem corpo, visto que são espíritos (Hebreus 1:14). Paulo está falando aqui exclusivamente à igreja.
O vocábulo correspondente na versão original o grego “logikên latreian”, ou seja, ‘culto racional’, também pode ser entendido, sem prejuízo, como ‘culto lógico’. De fato, há lógica na racionalidade e vice-versa. Quem acha que essas coisas trazem prejuízo à fé, precisa rever seus conceitos.
O que Paulo está querendo dizer à igreja de Cristo?
Por suas colocações vemos que há uma preocupação do apóstolo em mostrar aos irmãos a necessidade de que se realmente entenda a natureza de tudo isso, no caso, a igreja.
Por que estou aqui?... Quem me trouxe aqui?... O que vim fazer aqui?... O que estão me ensinando é verdade?... São questionamento que todos os crentes deveriam se fazer até que encontrassem respostas racionais para todos eles.
O contrário de culto racional é culto irracional. Ou seja, algo que é feito instintivamente, sem critérios ou razões que justifiquem os procedimentos adotados. Em um culto assim é praticamente impossível se seguir o que está escrito: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (I Co 14:40) . É impossível que haja qualquer um dos dois componentes pedidos sem que se entenda a natureza de cada um. E é preciso racionalidade para que isso aconteça. Por isso Deus nos fez diferentes das demais criaturas, ou seja, nos criou à sua imagem e semelhança: para que o adorássemos em espírito e em verdade, conscientes de nosso ato e de nossa missão de adoradores.
O reino de Deus é um reino de decência e ordem. Não há espaço para improvisos de última hora. A construção da arca e do tabernáculo comprovam a mensagem de organização que Deus quer nos ensinar. Até na salvação haverá ordem ("Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda". I Co 15:23).
Esse é o padrão que deve ser perseguido pela igreja de Cristo. Deus se agrada de uma obra organizada.
Em dias atuais podemos identificar como grande adversário desse padrão, o excesso de emocionalismo que tem se alastrado no meio cristão. A busca incessante pelo êxtase e pela experiência sobrenatural extrabíblica, a incorporação de ‘anexos’ doutrinários à Palavra de Deus, como se esta não fosse suficiente e os modismos importados recheados de técnicas mirabolantes de quebra de maldições e encontros obscuros são os componentes deste fim de séc. XX e início de séc. XXI. O que não é uma surpresa, Paulo já alertava que essas coisas fatalmente aconteceriam ("Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios". I Tm 4:1).
Nesse caldeirão doutrinário sem consistência – já que não se sustentam biblicamente – as pessoas estão se dirigindo às igrejas sem saber exatamente o que vão fazer por sua espiritualidade. Vão dançar, cantar, aplaudir, gritar, enfim, sem entrar no mérito dessas questões, quase sempre falta o elemento principal: a Palavra de Deus. Entram e saem alegres e exaustas. O problema é: entenderam a mensagem? A palavra que foi pregada edificou suas vidas? Deus falou com elas através de seu evangelho? Se à maioria dessas perguntas as respostas forem algo como “acho que sim”, algo está fora do lugar.
Cultos de estudo são sempre vistos como ‘enfadonhos’ e ‘entendiantes’. Já pensou, passar quase uma hora apenas consultando referências na Bíblia? Que chato, não? Agora observe Neemias 8:3 “E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.” Estudo bíblico das seis da manhã até o meio-dia. Após isso, inclinaram-se, e adoraram o Senhor com o rosto em terra. Que lindo, não?
Uma proposta dessas nos dias de hoje seria impensável. Mas se o trabalho for uma celebração com um nome da moda, aí somente um dia inteiro é pouco.
A questão é que não há culto racional sem o entendimento da Palavra. Os ‘avivalistas’ de plantão trocam a bíblia por apostilas preparadas especialmente para direcionar as pessoas para a conclusão que lhes interessa. Seguem o exemplo das testemunhas de Jeová. Alguém já viu um deles evangelizando com uma bíblia em punho? Não, só vão às ruas com exemplares de ‘sentinela’ e ‘despertai’ ou, quando muito, com seus livretos particulares.
Por isso Paulo fala em ‘sacrifício vivo’. Ou seja, sacrifício da vontade da carne para fazer a vontade de Deus. E isso requer dedicação à sua Palavra e não somente àquilo que dá prazer, como por exemplo, ir para um retiro. Requer decência e ordem. Compromisso e organização.

Que Deus em Cristo nos Abençoe.

um abraço

Pr. Edmundo

terça-feira, 9 de junho de 2009

BATALHA ESPIRITUAL - Sete Armas Para Destruir As Fortalezas


Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em deus, para destruição das fortalezas” 2 Co 10:4

Ao se falar em batalha espiritual temos sempre em mente a idéia de guerra, de luta, de combate. Ao estudarmos profundamente sobre o assunto, vemos que a batalha espiritual envolve tudo isso, mas vai muito além de guerrear, e tornou-se um dos grandes desafios da Igreja do Senhor Jesus nos dias de hoje.
Quando buscamos na Palavra de Deus subsídios para entendermos como de fato devemos nos posicionar com relação a batalha espiritual, vemos uma grande ensinamento do Apóstolo Paulo, quando enfrentava na Igreja de Corinto uma oposição ferrenha à sua autoridade apostólica, e, seus adversários tentavam persuadir a igreja a rejeita-lo. E vemos no capítulo 10, o apóstolo defendendo sua autoridade apostólica, ensinando aos seus discípulos em Corinto que as armas das nossas milícias não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas.
Que fortalezas são essas? São os arraiais que satanás monta à nossa volta. Ele sabe muito bem, que precisa incutir pensamentos destrutivos para derrubar as pessoas, e nós precisamos estar conscientes de que a guerra espiritual com relação às fortalezas por ele levantadas em nossa mente é ferrenha.
Satanás não está brincando de matar, roubar e destruir. Esta é a sua missão, e ele é obstinado por ela.
Às vezes as pessoas se acomodam com a idéia de que a minha salvação estando garantida o que vir é lucro, e não tem determinação para viver uma vida de abundância, de qualidade, saudável espiritualmente, e estão sempre com suas forças minadas por satanás. E assim temos visto lares, casamentos, ministérios, projetos e sonhos serem totalmente destruídos.
Mas a Palavra de Deus diz que as nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas, e precisamos crer nisso!!!!.
Um fator interessante de se ressaltar, é a tremenda confusão que se faz com armas e armadura. Muita gente acha que entrar numa batalha espiritual é simplesmente se revestir com a armadura de Deus e pronto. Com isso temos visto muitos crentes entrar e sair de uma batalha espiritual literalmente arrebentado. Porque?
Porque a armadura é uma proteção, mas usar as arma é uma tomada de posição!
São 14 as armas principais para enfrentarmos uma batalha espiritual. Vamos ver sobre as 07 primeiras que devemos usar diariamente.

1. Dedicação à verdade
2. Vida de retidão em todas as áreas ( vida transparente )
3. Proclamação do Evangelho
4. Fé
5. Amor
6. Certeza da salvação
7. Oração perseverante


Quando usamos essas armas contra o inimigo, é como se nós jogássemos uma bomba no arraial de satanás, e a igreja sai vitoriosa porque a presença do Reino de Deus se manifesta poderosamente.
A igreja do senhor hoje, é chamada à um desafio diário e precisa estar em batalha espiritual constante contra as armas do mundanismo, que tenta entrar na igreja, e em muitas delas tem entrando através da psicologia, das doutrinas humanistas, da filosofia, da neurolinguística, das atividades e passatempos emocionantes que substituem a oração, a fidelidade incondicional à Palavra de Deus, a fé, a justiça, o poder do Espírito Santo.
Na cidade de Linhares, no Espírito Santo, o pastor de uma igreja, no dia das Bruxas ( festa do halloween ), se veste de espantalho e sobe no púlpito e prega, vestido de espantalho, alegando não ter nenhum problema porque isso é apenas uma representação.
Com certeza, que essa maldição trazida pelo próprio sacerdote da igreja, traz resultados espirituais trágicos para as famílias, que passam a ser dominadas e manipuladas pelas forças malignas que agem por detrás da festa da Halloween.
Precisamos assumir nossa posição diante do mundo espiritual. Temos que saber quem somos em Cristo Jesus para usarmos os direitos e privilégios decorrentes da autoridade conquistada por Jesus, para nós.
Jesus morreu na cruz no meu lugar. É como se eu tivesse sido crucificada juntamente com Ele. Quando Ele ressuscitou, eu ressuscitei com Ele. Quando Ele se assentou à direita do Pai nos lugares celestiais, Ele me levou juntamente com Ele. Portanto, eu estou assentada nos lugares celestiais com Ele. Essa é a minha posição em Cristo Jesus!!! Aleluia!!!

Somos:
Embaixadores de Cristo - II Co 5:20 "De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus".


Templo do Espírito Santo - I Co 3:16 "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?"


Direito de chamar a Deus de Aba-Pai - Rm 8:15 " Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai."


Adotado pelo Pai como filhos - Ef 1:5 "E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade "


Nossos pecados foram perdoados - Cl 1:14 "Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados"

Selados pelo Espírito Santo - Ef. 1:13 "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa"

Estas e muitas outras posições nos foram dadas, e além disso, Jesus compartilhou conosco a autoridade que Ele recebeu do Pai.Quando cremos nele, recebemos essa autoridade. Temos em Cristo, autoridade para:

* Pisar em serpentes e escorpiões e sobre o poder do inimigo - Lc. 10:19 "Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum"
* Expelir demônios - Mc 3:14 "E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios"
* Curar todos os tipos de enfermidade - Mt. 10:1 "E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal"

Quando assumimos nossa posição em Cristo, e recebemos dele autoridade, passamos a usar as armas com destreza, e aí sim, podemos nos revestir da armadura de Deus e estaremos prontos para enfrentar qualquer tipo de Batalha Espiritual. Estaremos prontos para enfrentar qualquer um dos níveis do império das trevas. Como soldados, estaremos prontos para guerrear, e com certeza sairemos vitoriosos. Se você não se posiciona, você tem medo. Se você tem medo, você não usa as armas e é derrotado.
Sempre que surgir um desafio, devemos enfrentar agressivamente as forças das trevas, tendo sempre em mente, que quando nós esperamos no Senhor, Ele vai nos mostrar qual estratégia ou método de guerra usar. Deus é um deus de relacionamento, é um Pai apaixonado por sua família e Ele dá mais prioridade ao AMOR do que ao serviço (o ativismo nos distância de Deus). É o nosso relacionamento com Cristo que nos prepara para as batalhas; sejam elas grandes ou pequenas, sempre sairemos vitoriosos, desde que usemos a arma certa, no local certo, e na hora certa.


um Abraço pro meio de Cristo Jesus

Pr. Edmundo

quinta-feira, 30 de abril de 2009

GUERRA ESPIEITUAL NA MENTE - PARTE 3


Vimos alguns pontos importantíssimos que nos ajudam a identificar possíveis ataques do inimigo às nossas mentes. Um deles está em 2 Coríntios 4:4:
"nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."
Ou seja, o diabo tem estratégias inteligentes de cegar nossas mentes baseando-se em nossa incredulidade. Outro ponto está no fato de muitas vezes o diabo e seus demônios descobrirem nossos pontos fracos na mente mesmo eles não sendo oniscientes. E finalmente, mostramos que as nossas armas espirituais destróem as muralhas inimigas em nossa mente quando alinhamos nossas mentes com a mente de Cristo. Está em 2 Coríntios 10:3-5:
"Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo."
Nesta terceira parte, falaremos do ponto máximo que uma batalha espiritual na mente pode chegar: quando a mente entra em conflito. Para falarmos sobre este conflito, começarei citando Romanos 3:23: "pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus."
Aqui, o Espírito Santo de Deus nos alerta que a nossa natureza é pecaminosa. Em outras palavras, todos nós já nascemos no pecado. Resumidamente dizendo, desde que Adão e Eva pecaram em Gênesis 3, desobedecendo a Deus, deram legalidade ao diabo para que ele ingressasse livremente à terra com seus demônios. Adão e Eva literalmente entregaram este mundo nas mãos do dele. O próprio diabo ousadamente disse isto a Jesus em Lucas 4:5-6:
"O diabo o levou a um lugar alto e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E lhe disse: Eu te darei toda a autoridade e esplendor deles, porque me foram dados e posso dá-los a quem quiser."
Foi para isto que veio Jesus, para destruir as obras do diabo (1 João 3:8). A natureza pecaminosa do homem era o teor da conversa que Jesus teve com Nicodemos, em João 3:3-6:
"Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito."
Jesus sabia muito bem da natureza pecaminosa do homem e alertou a Nicodemos que, para que pudéssemos voltar ao reino de Deus, teríamos que nascer no Espírito. Ou seja, Jesus disse a Nicodemos que aquele que não nasce de novo terá sempre a tendência a agir na carne e nunca no Espírito, porque esta será sua natureza.
A nossa mente natural age na carne e terá sempre esta tendência. Faz-se necessário então mudarmos esta característica cujo primeiro passo é nascer de novo, aceitando Jesus como Senhoir e Salvador (João 1:12). Somente assim, o Espírito Santo de Deus começará a agir em nós sempre no sentido de igualar nosso caráter ao caráter de Cristo, alinhando nossa mente com a de Cristo. Foi exatamente isto que Paulo escreveu em 1 Coríntios 2:14-16: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."
Os passos seguintes são de nossa responsabilidade da aliança com Deus, em Jesus Cristo. Por mais que o Espírito Santo de Deus nos ajude a transformar nossa mente, nós temos livre arbítrio e nós somos os responsáveis por aceitar este aprendizado ou não. Se não aceitamos e somos teimosos, mesmo aceitando a Jesus em nossas vidas, não somos realmente transformados. Por isto vemos muitos irmãos em Cristo que alegam que nada mudou. A mudança começa em nossa mente!
Paulo, por exemplo, era um dos maiores perseguidores dos cristãos. Ao se converter, passou a amar e seguir a Cristo em espírito e em verdade. Ele assim expressou acerca de seu caráter antes da conversão em Gálatas 4:29:
"Mas, como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora."
Será que foi num "passe de mágica" que Paulo se transformou em sua mente? Claro que não. Ele passou por todo um processo de transformação. E a maioria das pessoas não entendem que um processo demora tempo. Querem soluções imediatistas e quando não vêem resultados a curto prazo, se decepcionam e abandonam a igreja ou mesmo o evangelho.
Preste atenção nisto: toda aliança é um acordo entre duas partes. Na aliança com Deus em Jesus Cristo não é diferente. Deus sempre faz a parte Dele, mas nós também temos que fazer a nossa. Tomar iniciativa de mudar nossa mente, nosso caráter é a nossa parte da aliança.
É neste ponto que falhamos muitas vezes: ao cumprir com a nossa parte da aliança. Este é o ponto em que quero chegar: neste processo de renovação da nossa mente, muitas vezes teremos conflitos. Você com certeza brigará com seu "EU" muitas vezes, exatamente porque sua mente carnal tenderá para pensar conforme a carne e não conforme o Espírito. É aí que muitos param e desistem.
Ora, Deus procura homens e mulheres segundo Seu coração, como foi o caso de Davi. Davi errou muito. Ele matou, cometeu adultério. Veja que ele não foi nenhum super-herói e nem perfeito. Era como nós. Mas a diferença é que Davi jamais desistiu e continuou buscando a Deus, pedindo constantemente perdão a Ele, se arrependendo verdadeiramente do que fez e se submetendo novamente aos ensinamentos do Pai. E Deus jamais deixou de considerar Davi um homem segundo Seu coração (Atos 13:22). Vemos isto claramente em muitos de seus salmos. Deus espera esta atitude de nós, ou seja, que nos submetamos a Ele e aceitemos mudar conforme os Seus ensinamentos, para chegarmos o mais próximo possível do caráter de Cristo.
O conflito na mente é uma batalha seríssima e inevitavelmente nos veremos dentro dela mais cedo ou mais tarde. Como então podemos nos preparar para vencer esta batalha? Uma das chaves de vitória é a nossa fé, conforme está em 1 João 5:4-5: "O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus."
Para começar a vencer o mundo (a tendência de pensarmos na carne) é necessária uma fé inabalável. A fé inabalável é aquela que, mesmo quando caímos , não desanimamos e levantamos novamente para continuarmos nossa caminhada. É importante comentar aqui que existirão momentos em que temos que reconhecer onde erramos. Muitas vezes, enxergamos o diabo em tudo, como uma válvula de escape para não assumirmos que o erro é nosso, vem do nosso "EU", que é o responsável por determinados comportamentos pecaminosos. Se isto acontecer, seja humilde, reconheça isto diante de Deus e exponha a ferida para que Ele a cure.
Mas existem situações que realmente são ataques do exército de Satanás. O conflito na mente tende a escravizar alguém se nenhuma medida for tomada. Os versículos abaixo nos alertam disto:
· Provérbios 5:22 "Quanto ao ímpio, as suas próprias iniqüidades o prenderão, e pelas cordas do seu pecado será detido."
· Gálatas 5:1 "Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão."
· João 8:32-34 "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aqule que comete pecado é escravo do pecado."
Alguns homens da Bíblia também passaram por situações de conflito na mente. Citarei três deles que nos ensinarão três lições importantes para vencermos o conflito na mente.

· Josué
No capítulo 7 do livro de Josué, Josué e seu exército já haviam tomado a cidade de Jericó e se preparavam para atacar a próxima cidade Ai, seguindo estritamente as instruções de Deus. Eles atacaram Ai e foram derrotados pelos habitantes daquela cidade. Josué imediatamente entrou em conflito em sua mente, conforme Josué 7:7-9: "E disse Josué: Ah, Senhor Deus! por que fizeste a este povo atravessar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazeres perecer? Oxalá nos tivéssemos contentado em morarmos além do Jordão. Ah, Senhor! que direi, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos? Pois os cananeus e todos os moradores da terra o ouvirão e, cercando-nos, exterminarão da terra o nosso nome; e então, que farás pelo teu grande nome?"
Josué fez a coisa certa: pediu discernimento a Deus do que estava acontecendo. Esta é a lição de Josué. Deus imediatamente respondeu a Josué em Josué 7:10-11: "Respondeu o Senhor a Josué: Levanta-te! por que estás assim prostrado com o rosto em terra? Israel pecou; eles transgrediram o meu pacto que lhes tinha ordenado; tomaram do anátema, furtaram-no e, dissimulando, esconderam-no entre a sua bagagem."
Deus revelou que havia uma brecha pela qual o inimigo entrou. No caso, era uma capa babilônica que Acã havia roubado, desrespeitando as ordens de Deus. Peça discernimento a Deus do que pode estar acontecendo com você! O Espírito Santo de Deus lhe mostrará mais cedo ou mais tarde a causa de seu conflito.

· Jó
Jó foi uma pessoa reta diante de Deus (Jó 1:1). Mesmo assim Satanás pediu permissão a Deus para atacá-lo e Deus a concedeu. Na primeira provação que Jó passou (perda dos filhos e dos bens), ele permaneceu firme (Jó 1:20-22): "Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma."
Em sua segunda provação (úlceras), ele também permaneceu firme, mas perceba um detalhe: a própria esposa de Jó começou a lhe falar bobagens ao ouvido (Jó 2:9-11): "Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios."
Mais adiante, chegam os supostos amigos de Jó (Elifaz, Zofar e Bildade) que tiveram dois comportamentos nada amistosos:

1. Ficaram sete dias apenas olhando para Jó sem dizer uma palavra: isto obviamente incomodou muito a Jó, que ficou impaciente e começou a se amaldiçoar e murmurar, a partir do capítulo 3

2. Literalmente diziam a Jó que sua situação ocorreu porque ele pecou contra Deus: uma grande mentira, pois Jó era reto diante de Deus (Jó 1:1). Estes "amigos" foram usados por Satanás para falarem mais bobagens ao ouvido de Jó, confundindo-o. O livro de Jó transcorre, a partir daí, dentro deste mesmo cenário.
Jó acaba por dar ouvidos a tanta bobagem dita a ele e continua a se amaldiçoar. Até que Deus se revela em Jó 41 e o conforta. Mesmo diante de situações de conflito na mente, não dê ouvidos a bobagens! Isto é arma do inimigo para tentar vencer a batalha espiritual na nossa mente.
Deus repreendeu os amigos de Jó em Jó 42:7 e restaurou tudo em dobro a Jó. Veja que a razão de tanta reclamação de Jó não foi em si a situação que ele passou, mas as bobagens que ele escutou ao longo de seu conflito.

· Paulo
Paulo também passou por conflitos na mente. ele lutava contra si mesmo para vencer a tendência da sua mente na carne. Está em Romanos 7:18-23:
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros."
O guerra espiritual na mente não era exclusividade nossa. Paulo também tinha esta guerra. O que Paulo nos passa de lição é termos domínio próprio, isto é, termos a iniciativa de lutar e vencer pensamentos e tendências pecaminosas. Volto a dizer que é um processo que pode demorar tempo. A guerra pode não terminar logo, mas nunca podemos desistir. Jesus jamais nos deixou sós nesta luta. Ele mesmo disse o seguinte em João 8:36: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
Deixe o Espírito Santo falar com você e lhe ensinar! Não seja resistente ao Espírito! Aceite a transformação na sua mente que ele quer propor a você. Um discípulo de Jesus tem que ter o mesmo caráter Dele! Judas Iscariotes não tinha este caráter e todos sabem o que aconteceu com ele!
Termino esta mensagem dizendo que o Espírito Santo ajudará você a libertar sua mente de conflitos e vencer sua batalha!
· 2 Coríntios 3:17 "Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade."

Em Cristo Jesus
Pr. Edmundo

Graça e paz.......em Cristo.

terça-feira, 14 de abril de 2009

GUERRA ESPIRITUAL NA MENTE - PARTE 2


Na primeira parte desta mensagem , estudamos que nós somos os responsáveis por inclinar a nossa mente para as coisas da carne ou para as coisas do Espírito (Romanos 8:5-6). Vimos também que o ponto de partida para renovarmos nossa mente (Romanos 12:2) é começar a pensar como Jesus pensa. Isto somos nós que temos que fazer! É a nossa parte, e não a parte de Deus! Ele, através do Espírito Santo, nos dá a direção sempre. Porém, nós, de nosso livre arbítrio, temos que tomar a iniciativa de renovar nossa mente. Em Romanos 12:2, a Palavra não diz "e Deus transformará e renovará vossas mentes", mas diz "transformai-vos pela renovação da vossa mente". Quem tem que se transformar na mente somos nós!


Nesta segunda parte, veremos como Satanás se aproveita da situação e cria muralhas em volta de nossa mente. Veja o que a Palavra nos diz em 2 Coríntios 4:4:
"nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."


Ao ler este versículo, ficam claras duas coisas:
1. O diabo (deus deste mundo com "d" minúsculo) tem poder para cegar as mentes (entendimentos)
2. Ele cega o entendimento dos incrédulos

Só que o diabo tem poder também para cegar até os já crentes em Cristo, não só os incrédulos! Se dermos tal legalidade em nossas mentes o diabo pode e vai agir para cegá-la. Creio que você já deve ter visto aqueles casarões com muros altíssimos na entrada. O muro não tem outro objetivo senão não permitir que se enxergue o que está dentro da propriedade. Seu campo de visão fica limitado ao muro, mas nunca avança para depois dele. É exatamente assim que o diabo faz com a mente das pessoas: constrói muralhas em volta dela e a pessoa passa a não enxergar nada além desta muralha.
Há pouco, falei sobre dar legalidade em nossas mentes para Satanás atacá-la. Como isto ocorre? Para começar, sejamos equilibrados e não vamos dar "super-poderes" ao diabo. Deus é onisciente, o diabo não é. Ou seja, Deus sabe nossos pensamentos, mas o diabo não. Só como exemplo, entre muitas outras citações, Jesus disse que Deus Pai sabe tudo o que precisamos já de antemão, em Mateus 6:32: "(Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso."
Então a grande pergunta é: como o diabo e seus demônios descobrem nossos pontos fracos na mente e nos ataca exatamente ali para nos enfraquecer, se ele não é onisciente? A coisa funciona mais ou menos assim: o diabo começa a buscar alguns padrões em nossos comportamentos de acordo com alguns estímulos. Estes estímulos são as setas que ele lança contra nós, por exemplo: uma angústia, uma tentação, um medo etc.
De acordo com a resposta obtida a este estímulo à nossa mente, ele descobre se aquele ponto em nós é fraco ou não. Um exemplo clássico: os demônios lançam uma seta de tentação a um homem crente, conhecedor da Palavra e casado: aparece uma moça bonita jogando todo charme a este homem, lá no seu ambiente de trabalho. Este homem tem basicamente duas alternativas: inclinar sua mente para se render ao charme da moça e cometer um adultério posteriormente, ou colocar em prática a orientação do Espírito Santo para resistir, ficar longe desta moça, pois afinal adúlterio é pecado e pode impedir que este homem entre no Reino de Deus (1 Coríntios 6:9 e Apocalipse 21:8). Veja que a decisão depende do livre arbítrio deste homem em sua mente. De acordo com a reação deste homem ao estímulo (seta) que o inimigo lança, o diabo sabe se continua atacando neste ponto da mente ou não. Agora o mais importante: O inimigo só terá uma resposta positiva se o homem permitir, ou seja, se ele dar legalidade ao inimigo para continuar. Satanás então descobre o ponto fraco e prende a mente deste homem com muralhas de adultério etc.
É uma espécie de "tentativa e erro" que o diabo faz até conseguir detectar os pontos fracos na mente de alguém. Só que Satanás mais acerta do que erra, porque ele é inteligente e sabe muito bem como detectar certos padrões nas mentes das pessoas que as estimulem a pecar.
Valnice Milhomens, em seu livro "Personalidades Restauradas"1, coloca uma ilustração muito interesante: podemos dizer que existem duas pessoas disputando nossa mente: uma está dentro de nós, que é o Espírito Santo. Outra é Satanás, que vem do lado de fora com suas setas. A Palavra também nos mostra que nós tomamos decisões para onde inclinamos nossa mente, em Efésios 2:3: "entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais."
Com tudo isto, concluímos que a nossa mente, além de ser a morada de nossa alma, é também o campo de batalha. Lembre-se que, se você é de Cristo, o inimigo não pode tocar seu espírito então ele tenta tocar no seu corpo físico e na sua mente.
Outra grande pergunta fica no ar: como então evitar que estas setas atinjam nossa mente? Em primeiro lugar, o inimigo não vai se cansar de lançar setas contra nós, que somos de Cristo. A posição da igreja é e deve sempre ser oferecer resistência a Satanás e seus demônios (Tiago 4:7). Mas para isto deve haver sujeição a Deus, inclusive na nossa mente. Tudo começa em Romanos 12:2 "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
Portanto, renovar nossa mente é preciso. A Palavra nos diz muito claramente em Marcos 12:30 que a nossa mente também deve amar a Deus: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças."
O grande erro é que a maioria das pessoas acham que, ao se converterem a Cristo, suas mentes são imediatamente mudadas e nada mais precisa ser feito. Obviamente não é assim. Renovar a mente é um processo que pode durar muito ou pouco, dependendo de cada um. O Espírito Santo sempre nos ensinará a sujeição de nossa mente a Deus desde o momento em que somos feitos novas criaturas em Cristo. Só que muitos de nós simplesmente não aprendem, não enxergam ou não aceitam os ensinamentos do Espírito Santo e insistem em continuar a pensando, se comportando como antes. A mente ainda inclina para as coisas da carne.
O que ocorre muitas vezes é a passividade da mente. A pessoa se converte e acha que a mente agora não é mais do controle dela, mas de Deus. Querem ver um erro muito constante? A pessoa lê o que está em Romanos 8:37: "Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou."
E então ela diz: Já sou mais que vencedor, não preciso fazer mais nada agora. É um erro porque alguém já viu vitória sem antes a luta? Alguém só é vencedor de algo que lutou e venceu. O versículo não afirma que não precisamos mais lutar, mas que precisamos lutar, porque em Cristo, certamente a vitória será nossa.
Uma pessoa com mente passiva é o que o diabo precisa porque ele poderá manipulá-la e controlá-la como bem quiser. Vou mais além: por que será que, em exercícios de yoga ou similares, a pessoa precisa recitar um mantra para esvaziar a mente? Romanos 12:2 não nos diz para esvaziar ou pôr nossa mente em passividade, mas nos instrui a renová-la enchendo-a de Cristo! Em outras palavras, domínio próprio é pré-requisito para renovar nossa mente e alinhá-la com a mente de Cristo (1 Coríntios 2:16).
Outra chave bíblica está em 2 Coríntios 10:3-5: "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo."
Aqui, Deus nos dá a instrução clara para libertar nossa mente do inimigo e prendê-la a Cristo. Nossas armas espirituais derrubam fortalezas inimigas, que são as muralhas em volta de nosso raciocínio. Que armas são estas? A Palavra de Deus, da qual deriva outras armas, como a oração e o louvor. Daqui concluímos que, quanto mais lemos e conhecemos a Palavra de Deus, mais oraremos e louvaremos com mais edificação e traremos o raciocínio (a mente) alinhada com a mente de Cristo.
A iniciativa parte de nós, como parte de nossa obediência ao Senhor. Deus nos quer por completo, e isto inclui nossa mente também. Um dia, o Senhor me pediu para consagrar toda minha mente, meu raciocínio a Ele e assim o fiz. Se você quer tomar a atitude de consagrar sua mente ao Senhor, para alinhar sua mente com a mente de Cristo, ore em voz alta o seguinte:
"Pai querido, em nome de Jesus venho na Tua presença. Senhor, sei que minha mente está sob o meu controle e quero Te pedir perdão pelas vezes que inclinei minha mente para as coisas da carne, mesmo sabendo dos Teus ensinamentos, os quais eu não atentei. O meu sincero desejo, Pai, é inclinar a minha mente para as coisas do Espírito. Então, quero agora consagrar toda minha mente e meus raciocínios a Ti, para que eu fique atento aos ensinamentos do Teu Santo Espírito e para que eu aja, não com passividade em minha mente, mas conforme meu livre arbítrio, de modo a alinhar minha mente com a mente de Cristo. Ajuda-me e ensina-me Senhor, a pensar do mesmo jeito que Jesus pensa e que isto reflita imediatamente no meu agir. Te peço e Te agradeço, em nome de Jesus Cristo."
A Paz do Senhor a todos!


Pr. Edmundo

terça-feira, 24 de março de 2009

GUERRA ESPIRITUAL NA MENTE – PARTE 01


A nossa mente é à base do nosso livre arbítrio. Deus, quando criou a cada um de nós, colocou o livre arbítrio, ou livre escolha. Até mesmo a decisão de aceitar ou não Jesus em nossas vidas como Senhor e Salvador depende de nós, não de Deus. Jesus nos diz, em Marcos 16:16, que a opção de crer ou não crer pertence a nós:
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."
Ou seja, ninguém é forçado a crer em nada. A iniciativa de crer tem que partir de cada ser humano. E assim é também no que se diz respeito a buscar a Deus e ter comunhão com Ele. Somos nós que exercemos o controle sobre nossa mente. Quando Jesus diz novamente os mandamentos de Deus, em Mateus 22:37, Ele especifica como devemos amar a Deus:
"Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento."
Se não exercêssemos controle sobre nossas mentes, não haveria necessidade de que Jesus especificasse que o amor deve também partir de nossa mente (entendimento). Muitos de nós acham que o controle de nossa mente pertence a Deus no momento em que são feitas novas criaturas (2 Coríntios 5:17) ao aceitarem Jesus. E aqui começam os problemas. Vejamos o que a Palavra nos diz em Romanos 12:2:
"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
No momento em que somos feitos novas criaturas, a recomendação do Espírito Santo de Deus é que renovemos nossas mentes. Isto significa que nossa mente deve estar alinhada com a mente de Cristo:
· 1 Coríntios 2:16 "Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."
Ter a mente de Cristo não significa que tenhamos que parar de exercer o controle sobre nossas mentes, mas que temos que controlar nossas mentes de modo a pensarmos como Jesus pensa. Não é a toa que Paulo afirma que todas as coisas lhe eram lícitas, mas nem todas lhe convinham (1 Coríntios 6:12). Paulo sabia que ele tinha que controlar seu entendimento para não praticar atos que fossem contra o Evangelho e não deixava sua mente à mercê de Deus.
Satanás sabe muito bem que nós somos os responsáveis por exercer controle sobre nossas mentes. Por isto, ele tenta de todas as maneiras nos convencer do que não é lícito perante à Palavra. De que maneira ele faz isto?
Tudo que nós consideramos correto em nossas mentes é o que estamos convencidos a respeito. Se nos convencemos, ou somos convencidos de algo, este algo passa a ser parâmetro do que é lícito para nós. Em outras palavras, se nos convencemos de algo que é errado como se fosse certo, agiremos cometendo tal ato como se ele fosse correto. Citarei um exemplo de como Satanás convenceu alguém a pecar.
· Gênesis 3:1-6
"Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Disse a serpente ã mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu."
Deus havia dado ordem a Adão e Eva que não comessem o fruto da árvore que estava no meio do jardim. Obviamente Satanás queria fazer com que esta ordem fosse desobedecida. Então, tratou de convencer Eva de que se ela comesse do fruto, nada aconteceria de mal a ela. Satanás então persuadiu Eva e a convenceu. Finalmente ela comeu o fruto que não deveria, e deu a Adão, que ao ver Eva degustando de tal fruto, também dele comeu.
Satanás não controlou a mente de Adão e de Eva. Tentou até que conseguiu convencer, fazendo com que o homem e a mulher voluntariamente pensassem de maneira errada. Pensaram de maneira errada e pecaram!
Joyce Meyer1 afirma, em seu livro "Campo de Batalha da Mente", que nós somos aquilo que nós pensamos. Em Romanos 8:5-6,9 a Palavra afirma que inclinamos a fazer aquilo que nossa mente pensa:
"Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz... Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele."
Portanto, podemos definir aqui dois tipos de mente:
· A mente carnal, ou natural
· A mente de Cristo
A nossa tarefa é deixar de pensar com a mente carnal e começar a pensar com a mente de Cristo. O versículo 9 de Romanos nos diz que "se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". O versículo não diz Espírito Santo, mas sim Espírito de Cristo. Pensar com a mente de Cristo constitui uma poderosa arma contra Satanás e seus demônios.
Wissam Halawi2 nos diz, em seu livro "Revelações", qual é a diferença entre Espírito Santo e Espírito de Cristo. Enquanto o Espírito Santo lhe ensina a ter mais intimidade e comunhão com Deus Pai, o Espírito de Cristo esmaga a obra da nossa carne, e nos faz inclinar para as coisas de Deus.
Começar a pensar com a mente de Cristo não é um processo imediato. Esta nova maneira de pensar cresce em nós diariamente, em nossa comunhão com Deus Pai. Ao lermos a Palavra, é importante observarmos como Jesus reagia diante das mais variadas situações. Por exemplo, em Mateus 5:39, Jesus afirma o seguinte:
"Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;"
Jesus não diz para nos humilharmos perante às pessoas, mas para vencer o mal com o bem (Romanos 12:21). Este é o ponto de partida para começarmos a pensar com a mente de Cristo. Jesus também afirma em Lucas 6:45: "O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."
Basicamente, diante de nossas situações cotidianas, a pergunta que fazemos a nós mesmos será: "Em meu lugar, o que faria Jesus?"
Este princípio nos ajudará na segunda parte desta mensagem, onde estudaremos como o inimigo assalta nossa mente, construindo muralhas ao redor dela, para tentar nos enfraquecer.


Que O Senhor Deus em Cristo Jesus

nos Abençoe.

Pr. Edmundo

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

DOMÍNIO DA LÍNGUA


"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.
A apostasia nos últimos tempos. Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz."
Tg 3.2-18


Uma das áreas mais difíceis de dominar, mas de extrema necessidade para o crente, é a língua. Um órgão tão pequeno com tão grande poder. É como o leme de um grande navio, ou o freio que domina o cavalo.
O domínio próprio é parte do fruto do Espírito (Gl 5.22). Portanto, devemos buscar a capacidade do Espírito Santo para dominar a língua, com entendimento (Sl 32.9), pois o homem sem domínio próprio é como uma cidade sem muros, desprotegida (Pv 25.28). O que domina o seu espírito é melhor do que o que toma uma cidade (Pv 16.32).O crente maduro não é o que sabe falar tudo, mas o que sabe falar só o que convém, na hora certa.O religioso que não refrear a língua, a sua religião é vã (Tg 1.26). O crente cheio do Espírito Santo não é só o que fala em línguas, mas o que domina a sua língua!


A boca fala do que está cheio o coração
Aquilo que está no nosso coração transborda quando falamos e seremos julgados por nossas palavras (Mt 12.34-37)O que sai da boca (procedente do coração) é o que contamina o homem (Mt 15.11, 17-19).Quem habitará no tabernáculo de Deus, usa bem a língua (Sl 15.1-5).A boca nunca será controlada se a mente (coração) não for (Pv 4.23). Pense em coisas boas (Fp 4.8) e você falará delas.Muitos crentes só falam da vida alheia, da novela, do governo. Que será que está inundando seu coração? Será que o crente que medita dia e noite (Sl 1) na Palavra de Deus consegue falar desta maneira?


Devemos aprender a falar pouco
Quem fala muito, tem perturbações (Pv 13.3; 21.23). Sempre deixa escapar uma palavra que não gostaria, mas depois de lançada é como uma flecha atirada, não volta atrás.Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca. Não seria para falarmos muito menos do que ouvimos?
Devemos estar prontos para ouvir e tardio para falar (Tg 1.19,26). A palavra dita no tempo certo é preciosa (Pv 25.11). Não devemos precipitar-nos com a boca. Há o tempo de falar e de ficar calado (Ec 5.2; 3.1,7; Pv 29.20; 12.18; 10.19; 17.27). É melhor ficar calado do que falar tolice! Uma palavra só vale a pena ser dita, se ela for melhor que o silêncio.Temos muitos exemplos de homens que se precipitaram, como Jefté, que prometeu oferecer a Deus a primeira pessoa que viesse lhe receber em casa (Jz 11.30,31) e cabou tendo que oferecer a própria filha!


Devemos falar coisas boas
O crente precisa ser fonte de águas doces, que abençoa, que traz uma palavra de ânimo, que fala com sabedoria e amor. Todos vão querer ouvi-lo. Muita gente não quer ouvir os crentes pregando o evangelho, pois sua mensagem só traz condenação. Jesus veio para salvar, não para condenar. A mensagem do evangelho é uma boa nova.A sabedoria do Senhor: a minha língua falará coisas boas (Pv 8.6-8)A nossa palavra deve ser temperada, equilibrada (Cl 4.6). Palavra de edificação e que dê graça ao que ouve (Ef 4.29-32)Refreie sua língua do mal (1 Pe 3.8-11; Sl 34.12-14)Devemos evitar a mentira (Pv 12.22; 6.16,19; 11.9-13; Cl 3.8-10; Ap 21.27) e contenda. Nem por brincadeira devemos fazê-lo (Pv 26.18,19)Fofoca, contenda, difamação (1 Tm 3.11)Não intrometido (1 Pe 4.15; 1 Ts 4.11). Não mexeriqueiro (Lv 19.16; Pv 20.19) que vive fazendo fofoca. Isto é abominável aos olhos de Deus. Deus purificou a boca de Isaías antes de usá-lo (Is 6.7)


Devemos ter cuidado com o que dizemos
Há poder nas palavras – poder de vida e morte (Pv 18.21). As palavras causam impressão forte e com elas podemos estimular vida nas pessoas, encorajá-las, ou podemos semear morte, desencorajando-as, amaldiçoando-as e diminuindo seu valor.O que dizemos aos nossos filhos? “Esse menino não tem jeito!”, “Essa menina não muda nunca!”. Cuidado para não agirmos como a galinha que bica seus próprios ovos, destruindo sua futura prole, pois a única maneira de fazê-la para com isto é queimando o bico!
Declaramos problemas para nós? “Quanto mais oro, pior fica!”, “Vou acabar enlouquecendo!”, “Se continuar assim vou adoecer!”. Cuidado com o que dizemos, pois Deus nos ouve, como ouviu a Israel no deserto (Nm 14.2,28-32) e o inimigo procura meios de acusar-nos conforme nós falamos.


Sejamos profetas de Deus e não do diabo! Usemos nossa língua para edificar e não destruir!
Devemos falar com sabedoria e bom-senso (Pv 15.23; 25.11). Devemos confessar o que cremos (2 Co 4.13; Ez 37.1-4; Rm 10.9,10). Abençoe-se em Deus: declare a benção do Senhor sobre sua casa e sua família (Is 65.16-18). Acredite e confesse: a mulher hemorrágica, apesar das suas muitas dificuldades, acreditou e confessou que Jesus tinha benção para ela (Mc 5.28). Os crentes e o ministério devem ter palavra fiel, sem contradição (Mt 5.37; 1 Tm 3.8)


Devemos agradecer e não murmurar
Jesus ordenou: não murmureis (Jo 6.43). Aqueles que murmuraram são exemplos para nossa advertência (1 Co 10.9-11)Não devemos murmurar, mas agradecer pelo que Deus tem nos dado (1 Pe 2.1,2). A murmuração demonstra incredulidade e desonra a Deus.Devemos dar ao Senhor ações de graças e não murmuração (1 Ts 5.18; Ef 5.20; Fp 4.6; 2.14,15). Gratidão e não palavras torpes (Ef 5.3,4) Elias no zimbro murmurou (1 Rs 19.4,5). Tantas bênçãos e vitórias, mas ele só soube murmurar!Agradeça pelas pequenas coisas (Zc 4.10): o pão de cada dia, a saúde, o ar que respiramos, etc. Recebe o salário e diz: “a mixaria”, “a miséria”. Diga: “a minha abençoada renda”.


Não devemos julgar
Jesus nos advertiu: Não julgueis (Mt 7.1,2; Rm 2.1). Quando julgamos, nos colocamos na posição de juízes e acima daqueles a quem julgamos. Não faleis mal uns dos outros. Somos juízes ou cumpridores? (Tg 4.11) Tires o dedo que ameaça e não fale palavras vãs e o Senhor te abençoará (Is 58.9,13,14) Escândalos virão, mas devemos perdoar que é nossa obrigação (Lc 17.1-10).Existem duas palavras no grego que chamam nossa atenção: Diabolos (acusador) é usada para designar a obra do inimigo e Parakletos (ajudador) para falar da obra do Espírito Santo. Podemos fazer a obra do Espírito Santo, ajudando, encorajando, ou a do inimigo, apontando, acusando, julgando. É uma escolha pessoal.
Se tivermos dificuldades para dominar a língua, devemos orar como o salmista: “Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3).

Deus nos abençõe em Cristo Jesus

Pr. Edmundo

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

FOFOCAS, CALÚNIAS, DIFAMAÇÕES E MENTIRAS CONTRA OS SERVOS DE DEUS ESTÃO NA MODA!


“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente.” 1 Pd 3:10


O sentimento maior que deve existir em nossa vida é o amor a Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” Mt 22.37). Quando O amamos verdadeiramente, somos constrangidos pelo Espírito Santo a uma vida de santidade e pureza, os frutos produzidos são dignos de honra e capaz de revelar ao próximo a comunhão que possuímos com o Eterno, nestas vidas está o prazer do Senhor; são abençoadas e bem-sucedidas, transbordante do poder de Deus, cheias de autoridade e capacitadas a pisarem sobre a cabeça do inimigo; são vitoriosas! De suas bocas procedem as palavras que edificam e abençoam.
Oh Senhor! Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo. Nesta mensagem quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são eles:
1-Fofoca; 2- Calunia; 3- Difamação e 4- Mentira.


Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos para bem ou para o mal? Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso proceder e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso agir, tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo o ser, inclusive o falar.


1 - Fofoca / Mexerico (intriga, bisbilhotice).
Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.

Lv 19:16 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo teu próximo. Eu sou o SENHOR.”
Pv 11:13 “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.”
Pv 20:19 “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios.”
1 Tm 6:20 “E tu... evitando os falatórios inúteis...”
2 Tm 2:16 “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior...”
Tg 1.26 “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo.”

2 - Calúnia (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)

Meu Senhor! Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial, frutificando a desarmonia e uma série de conseqüência, através das quais o corpo é enfraquecido e o inimigo exaltado. Povo de Deus é tempo de estarem vivendo em Espírito, e não permitam que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes. Se tens alguma queixa contra outrem, seja espiritual e procure a pessoa, numa conversa franca e ungida resolva as pendências. Não permita que o diabo use da ocasião para afastá-lo da comunhão com o Eterno.
2Tm 3.1-3 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas... desafeiçoados... caluniadores...”

Tt 3. 2 “Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem todos com educação.”

Sl 50. 20 “Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.”


3- Difamar (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime. Falar mal; detrair) O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos é observar a vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem como, dos que são afortunados; falam também dos políticos, do patrão e muitos mais. Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Estes semeiam a discórdia entre irmãos e são dignos de condenação eterna. Irmão tens queixa contra o pastor? Converse com ele, em muitos casos o problema está numa má interpretação de alguma ação; haja assim para com todos os irmãos.

Pastores amados, não use o púlpito para tocar numa vida, se tens alguma queixa, sente-se com ela e converse como espirituais que devem ser.
2Tm 3.1-5 “Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”
Tg 4.11 “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros.”

1Pe 2.1 “Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.”
Sl 101.5 “Destruirei aqueles que falam mal dos outros pelas costas...”
Pv 16:28 “O homem... difamador separa os maiores amigos.”


4 - Mentira (Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade) O velho pecado da mentira está muito atuante entre os aqueles que se professam crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades, a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade no dia-a-dia, nós como servos jamais devemos compactuar com esta visão distorcida implantada pelo diabo. Nossa palavra deve ser sempre verdadeira, esta condição se aplica em todos os aspectos da vida; seja profissional, pessoal e ou religioso. Há um conceito errôneo que a mentira tem tamanho, mas, para o povo de Deus seja qual for o tamanho, constitui-se em pecado, passível, portanto de condenação. As advertências deixadas por Deus na Bíblia quanto a este pecado são claríssimas, portanto, injustificável o seu uso, veja:
Sl 34.13 “Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.”

Sl 52:3 “Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.”

Pv 14:5 “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.”

João 8:44 “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”

Ef 4:25 “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.”

1Pe 3.10 “Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras.”


Irmãos amados a finalidade desta mensagem não é acusar e tão pouco julgar, sim, um instrumento usado pelo Espírito Santo para falar a muitos corações que por inobservância dos preceitos bíblicos se deixa levar pelas coisas aparentes desta vida. Afinal, fomos resgatados das trevas para a luz, a fim de sermos servos puros e santos.


1Jo 3:8 “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”
um abraço em Cristo Jesus
Pr. Edmundo