segunda-feira, 2 de abril de 2012

CONCEITUAR OU “PRECONCEITUAR”?

Lc 18 9-14

Existem duas áreas da vida, que é nosso pensamento e nossas ações.

DE ONDE RECEBEMOS AS INFORMAÇÕES?

Jesus reconheceu que, mesmo no seu tempo, havia pessoas que tinha ideais acerca do que era certo e que era errado.

A partir desse “preconceito” ou conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida. Julgamento ou opinião formada sem se levar em conta o fato que os conteste; prejuízo. Determinava tudo na vida; relacionamentos, atividades diárias e relacionamentos com Deus.

A pergunta continua: de onde recebemos as informações que formam as idéias que “fazem a nossa cabeça”?

Na parábola do fariseu, podemos imaginar que em casa, desde criança, ele ouvia que era melhor do que a irmã porque era homem. Quando ia para a sinagoga, ouvia que era melhor do que o publicano porque era religioso. Na Yeshivah (seminário judaico) que era melhor que os outros porque orava e jejuavam mais. E assim, inundado pelo conceito (pensamento, idéia, opinião) dos outros, tornou-se um preconceituoso assumido.

COMO ISTO INTERFERE NA VIDA DAS PESSOAS?

Jesus tinha interesse de ensinar essa historia para o povo porque sabia da carga de preconceitos que o ser humano carregava. Ele ensina a um grupo especifico que se achavam melhor do que os outros. Jesus mostra que o preconceito não nos leva a lugar nenhum. Vejamos alguns tipos de preconceitos:

Preconceito Religioso (Lc 18 9-14). pessoa que se acham melhores por pertencer a uma religião. O problema com o fariseu era que não reconhecia seu verdadeiro estado espiritual. Deus quer arrependimento verdadeiro, visto na vida do publicano.

Preconceito Social (Lc 18.15-17). Assim como Jesus disse: “deixai vir a mim os pequeninos”, ele recebe o pecador convertido de qualquer nível social.

Preconceito Financeiro (Lc 18.18-27). O que Deus exige é obediência e desprendimento aos apegos dos bens matérias, pois, pode impedir um verdadeiro relacionamento com Deus.

Preconceito Evangélico (Lc 18.28-30). Há aqueles que julgam o seu sacrifício o Maximo e, pro isso, esperam um tratamento diferenciado, querendo impor-se aos demais. Deus que servos, e não senhores.

O preconceito pode interferi negativamente na vida de alguém, trazendo hostilidade, perseguição, isolamento e exclusão. Aquele que é objeto de nosso preconceito, hoje, pode vir a ser uma benção para nós no amanha!

As pessoas têm uma idéia preconcebida das outras, de que não podem, não devem, e por ai a fora! Mas quando entendemos o ensino de Cristo, sabemos valoriza, amar e ser mais humanos.

Os formadores de opinião da nossa sociedade pós-moderna têm conceitos sobre todos os fatos, concebidos, preconcebidos e preconceituosos. De forma que influenciam sua geração a serem taxados de “antiquados”, “retrógados”, “bitolado”, “perdedor”, etc.

SEJA UMA FONTE PURA, NÃO UM LAGO SUJO!

Na época de Jesus, ele também passou por situações de preconceito, tendo sido desprezado, ridicularizado, humilhado e ate excluído (Hb 2.18; 4.15). Mesmo assim, não agiu de acordo com os preconceitos. Em lugar de permitir que as “fontes de idéias sujas” contaminassem os seus conceitos, preferiu ser Ele mesmo uma fonte saudável que o levaria água boa para o “lago” de outras vidas.

Jesus lidou com algumas situações:

§ Os que gostavam de jogar pedra nos pecadores (Jo 8.1-11);

§ Aquela mulher acostumada com o pecado (Jo 4.1-30);

§ A pecadora que ungiu os pés de Jesus, acostumada com o preconceito (Lc 7.36-50);

§ Os marginalizados desprezados da sociedade (Mt 9.10-13).

A sociedade de um modo geral classifica os seus iguais de varias formas, independentemente de sua classe social, seu nível ou status. A opinião publica bate forte em todas as direções, muitas vezes preconceituosas e discriminatórias, sempre ou quase todas às vezes influenciadas e orquestradas por lideranças políticas e “evangélicas”.

Um Abraço...

Pr. Edmundo