quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

MINISTRANDO EM TEMPO DE CRISE

Mt 25.35,36 “porque tive fome, me destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”.
A visitação é o ato ou efeito de visitar; de ir ver alguém por cortesia, dever ou afeição; fazer uma vistoria, inspeção, cujo fim de descobrir o que ocorre com o visitado.Visitar alguém é saber como esta passando, se preocupar, manter um relacionamento de amizade e comunhão.Visita é levar alguma coisa, um presente, uma palavra amiga, de coragem de afeto e de amor.

 Para realizarmos este ministério precisaremos seguir alguns passos importantes:

1.     Teremos que ter iniciativa.
Jo 4 7 “Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber”.
Temos que iniciar um contato com a pessoa dependendo como ela esteja e quem seja ela. Temos que buscar rapidamente iniciar uma intimidade próxima para alcançar o nosso objetivo, que é ter acesso às necessidades presentes daquele que estamos visitando, isto é detectar e eliminar as situações que apresentam dificuldades, seja quais for, psicológicas, terapêuticas, matérias e espirituais.
 
2.     Teremos que iniciar uma conversação.
Jo 4.10 “Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria dágua viva”.
Esta “conversa” não que dizer um bate-papo ou conversa leve. Termos que ter uma comunicação significativa, ouvir com paciência, encorajar suavemente a pessoa para abrir o coração, demonstrando um Espírito de amor.

3.     Teremos que participar.
Jo 2.1,2 “E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas”.
O advogado, o medico, o dentista e o psicólogo não possuem este privilegio. Eles são clientes somente nos momentos de crise, nós participamos de todos os seus momentos e de todas as ocasiões: sua decisão, sua integração, seu casamento, no nascimento dos filhos, nos aniversários, nas formaturas, etc.

4.     Teremos que participar nas horas de crises.
Jo 8.10,11 “E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais”.
No tempo de crise gera ambiente negativo em contraste com o tempo positivo, mas nos tempos de crises temos que vê adiante de problemas relacionados com doenças, mortes, desempregos, separações, divórcios, guerras, processos legais, acidentes e outras situações de grandes angustias.

Nossa missão é tratar das crises da vida: a enfermidade, a morte, o sofrimento causado pela aflição, os distúrbios emocionais, a aflição matrimonial. Os problemas da velhice, etc.
  •       Tratamento do isolamento espiritual: ansiedade, tédio, ociosidade, vida atribulada, desânimo, hostilidade, culpa, etc.
  •     Tratamento de grandes assuntos da fé: aplicados à vida; a providência de Deus, a palavra de Deus dentro do mundo moderno, a significação da oração na prática. Etc.
  •     Tratamento dos problemas pessoais: insegurança, tentação, indignidade, relações humanas, aceitação pelos outros.
  •      Tratamento dos problemas sociais: cidadania cristã, crises raciais e culturais, pobreza, competição e cobiça.

   O nosso trabalho é para sustentar o necessitado, fornece-lhe idéias e informações, encorajando-o nas crises de desânimo. Este trabalho pode e dever ser feito através e uma equipe organizada, preparada e cheia do Espírito de Deus para aconselhamento.
I Sm 25.32,33 “Então, Davi disse a Abigail: Bendito o SENHOR, Deus de Israel, que hoje te enviou ao meu encontro. E bendito o teu conselho, e bendita tu, que hoje me estorvaste de vir com sangue e de que a minha mão me salvasse”.
Pv 15:22 “Onde não há conselho os projetos saem vãos, mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão”.

É muito bom saber que não teremos todas as respostas, e quando isto acontecer o melhor e ficar em silencio escutando e dando atenção a pessoa que esta falando, talvez ela queira ter alguém que a escute.

O nosso trabalho tem muito haver com a psicologia, teremos que ouvi-lo bastante e depois darmos à palavra certa, na hora certa, na dose certa.Iremos tratar com pessoa que na sua maioria tem sentimento de culpa, auto-condenação, inferioridade, autopunição, sentimento de rejeição e outros males.





Deus nos abençoe em Cristo!
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva