Hoje
em dia e fácil ouvirmos o que queremos e não queremos, pois as pessoas estão muito
estressadas na sua vida diária e ai nem pensam muito no que estão falando. Falam
mal, falam bem, falam o que pensam, as vezes sem pensar no que falam.
É
ai está o grande perigo! pois no que falamos sem pensar e de forma inadequada,
podemos dar lugar as futilidades, que são palavras, conversar frívolas,
levianas, que não tem significância nenhuma, fútil. Algo puramente que não acrescenta
nem diminui, não traz nenhuma edificação, nenhum proveito, nada construtivo. Chamado
“fala da boca pra fora”, o que as
vezes pode causar muitas complicações, descontentamento, inimizades, etc.
Quero
chama a nossa atenção principalmente dentro das nossa igrejas. A uma “onda” violenta de palavreados
totalmente vão, que complica mais do que explica. Um uso desnecessário de jargões,
afim de “estimular, levanta o ânimo da
galera” dando uma auto ajuda psiocoespiritual. Até, que em certos momentos
tem o seu efeito, mas a demasia da mesma se torna vã.
Os
ditos atos proféticos, onde cada um que assume a tribuna se intitula e incorpora
a personagem profética para “determinar”
(Seg. D. Aur. Dar resolução, decisão:
ordenar, estabelecer, decretar) uma ordem supostamente
divina aos que estão presentes.
“Pelo contrário, rejeitamos as coisas
ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela
manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens
diante de Deus”. 2
Co 4.2
Líderes
se auto afirmando em demasia nos púlpitos. Uma publicação sem nenhum sentido de
serem vistos e nunca esquecidos do que são: eu como pastor...como profeta...com
sacerdote...Isto me dá a entender que está faltando confiança e credibilidade
nos seus chamados ministeriais.
É
preocupante como as pessoas são envolvidas nesta “nova onda” e são feitas as suas mentes a ser levadas de forma totalmente
contraria a palavra de Deus.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra
torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que
ministre graça aos que a ouvem”. Ef 4.29
A
modernidade se foi e a pós-modernidade chegou, e com isto novas formas de se
contextualizar, de se sociabilizar no mundo em que estamos chegou. Algumas coisa
boas, novas, inteligentes, praticas, benéficas estão sendo colocados em práticas,
mas muitas coisas fútil vieram com ela.
A
bíblia nos diz: “Vós sois o sal da terra; mas se o sal se
tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta,
senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do
mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que
acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina
a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos
céus” Mt 5.13-16
A
forma pelo qual nos testemunhamos através da nossa comunicação verbal e
fundamental para edificação dos que nos ouvem. Precisamos sair deste estado de indivíduo
fútil, ou seja, aquele que dá importância ao que é superficial e efêmero. Para
seremos de fato instrumento e vaso de valor.
“Procura apresentar-te diante de Deus
aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. 2 Tm 2.15
A
futilidade humana está estampada quando o ser humano tem um comportamento banal
perante uma situação séria, preocupando-se com trivialidades ou algo que não o
diz respeito.
Então
usemos as nossa bocas para a santidade de Deus em Cristo, como porta voz do Evangelho.
Nunca amaldiçoe sempre abençoe, nunca difame sempre elogie, nunca levante falsa
acusação sempre fique fora disto, nunca seja hipócrita sempre seja verdadeiro,
nunca seja levado por ventos de doutrinas, que já não são mais estranhas sempre
mantenha a sua posição em Cristo, nunca seja mais um da panelinha de fofocas e mexericos,
mas sempre se junte com pessoas de boa índole, se não houver ninguém fique só
com Jesus.
Jesus
tenha misericórdia de todos nos
E
nos abençoe em Cristo.
Pr.
Capelão
Edmundo
Mendes Silva