terça-feira, 10 de dezembro de 2013

QUAL É A VERDADE E O QUE VAMOS FAZER NO NATAL?

As primeiras comunidades cristãs não comemoravam o nascimento de Jesus. Somente a partir do ano 350 o Natal começou a ser comemorado no dia 25 de dezembro. Em torno da escolha desta data há uma longa história.
Os Celtas, por exemplo, tratavam o Solstício do Inverno, em 25 de dezembro, como um momento extremamente importante em suas vidas. O inverso ia chegar, longas noites de frio, por vezes com poucos gêneros alimentícios e rações para si e para os animais, e não sabiam se ficariam vivos até a próxima estação. Faziam, então, um grande banquete de despedida no dia 25 de dezembro. Seguiam-se 12 dias de festas, terminando no dia 6 de Janeiro.
Em Roma, o Solstício do Inverno também era celebrado muitos séculos antes do nascimento de Jesus. Os Romanos o chamavam de Saturnálias (Férias de Inverno), em homenagem a Saturno, o Deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno.
Em 274 o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como "Dies Natalis Invicti Solis" (O Dia do Nascimento do Sol Inconquistável). O Sol passou a ser venerado. Buscava-se o seu calor que ficava no espaço muito acima do frio do inverno na Terra. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do Deus Sol.
A comemoração do Natal de Jesus surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de dezembro, substituindo a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo. O nascimento de Cristo passou a ser comemorado no Solstício do Inverno em substituição às festividades do Dia do Nascimento do Sol Inconquistável.

Eu queria fala sobre o natal, mas com todo o respeito, vos quero falar sobre um natal, do qual eu entendo por ser verdadeiro. Não esse natal comercial, midiático, da classe alta, dos empresários, das grandes celebridades e famosos, das grandes igrejas com os seus bons lucros que tiveram neste ano, nem os dos grandes pastores, líderes, das grandes mesas a fartas e entulhadas de comidas e de bebidas, etc.
O verdadeiro Natal que todos os anos comemoramos com os nossos entes queridos, nossa família.
Que celebramos junto à mesa o Nascimento do Cristo, nascido na forma humana, porém sendo Deus.
Que nos emocionamos nas grandes ou pequenas cantatas nas nossas igrejas.
Que nos faz refletir e nos levar a nossa memória o porquê do nascimento de Jesus, o propósito e missão, que fora salvar e liberta a mim, a nós e a toda a humanidade.
O verdadeiro natal não esta nas pequenas e grandes decorações que fazemos em nossas igrejas e em nossas casas, logicamente sem desmerecendo quem o faz, mas, deve esta nos nossos corações convertido no novo nascimento que foi nos dado pelo nascimento de Jesus Cristo.

A verdade sobre o natal e a mesma verdade dos anos 60, 70, 80, 90, etc. Até os nossos dias pós-modernos. O que tem mudado é a mentalidade das pessoas. Foi trabalhado de uma forma sutil, sagaz e visando aos acontecimentos todo este quadro e contexto, pois sofremos uma influencia e foi formada uma ideia concernente no mundo físico, humano e materialista. Então! O que queremos dizer, é que passaram e formaram toda essa ideia na humanidade, de que existe o papai Noel, de que é legal, bonito fazermos um Presépio, de que é algo maravilhoso fazermos uma arvore de natal e enfeita-la de bolas, anjinhos e etc., penduramos uma meia na janela a espera de presentes, pois isto nos aproxima mais de Deus. Na realidade estamos nos tornando os maiores religiosos, na pura satisfação do ego, na falsa santidade e espiritualidade que pensamos que este momento estaria nos proporcionando.
O natal é um momento forte, de extrema contrição, reflexão, analise. Momento de lembranças, de esta junto dos que amam compartilhando de forma memorial este acontecimento.
Sem nenhuma demagogia e critica, o que devemos fazer no natal é:

1) Vamos investir nosso tempo anunciando as boas novas de Salvação
Foi assim que os pastores usaram seu tempo, quando do nascimento de Jesus. Após terem encontrado Maria e José e o bebê deitado naquela manjedoura, a Bíblia diz: "e, vendo-o, divulgaram a palavra que, acerca do menino, lhes fora dita" (Lc 2.17). A melhor coisa que podemos fazer, ao termos tido contanto com Jesus, é contar dessa maravilhosa história da salvação aos outros. Investir tempo, anunciando Jesus, levando sua mensagem ao mundo e aos que nos cercam, a nossa família que cm certeza estar reunida esperando ouvir essa historia maravilhosa do nascimento do menino Jesus.

2) Vamos investir nosso tempo adorando o nosso Salvador
Os pastores de Belém também nos dão outro bom exemplo de investimento de tempo, por ocasião do Natal. Após terem encontrado o bebê, eles voltaram, "glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado" (Lc 2.20). Natal é tempo de cantar, de glorificar, de adorar o Salvador. Será que temos investido tempo, preparando-nos para que ofereçamos ao Salvador o melhor que temos em termos de adoração? Que, juntos daquela multidão do exército celestial, cantemos: "Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens a quem ele ama" (Lc 2.14).


Um Feliz Natal pra todos, Um Feliz Natal....
  
Em Cristo Jesus
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ordenação de Mulheres a Pastora?!?

A unção de Pastoras e o caráter de Jezabel dentro da Igreja de Cristo

Tentarei vos esclarecer acerca da consagração de pastoras, prática essa que como veremos posteriormente pela palavra de Deus, não tem qualquer respaldo doutrinário na bíblia. Ora, ao observarmos em toda a história eclesiásticas verificamos que nem antes nem na reforma houve a consagração de mulheres ao sacerdócio e só em 1853 é que nos E.U.A. foi Arnett Brown a primeira mulher a ser consagrada, através dos congregacionistas. Esta prática nunca teve o aval nem de Jesus e seus apóstolos nem dos Pais da Igreja sendo inovação doutrinária, ou modismo (tendo também suposta base da Teologia da libertação), a qual, tem nos dias hodiernos o patrocínio dos movimentos sectários neopentecostais (ou, pseudo pentecostais) tais como: G 12 e Movimento da palavra da fé, ou o Movimento da confissão Positiva (Evangelho da prosperidade). Infelizmente, devido à secularização de muitos ministérios que fundem a pura palavra de Deus com a Psicologia e a Filosofia, o cargo de pastoras tem proliferado pois o Humanismo e o Feminismo, que nada contribuem para a valorização plena da mulher na sociedade, têm assumido preponderância nalgumas igrejas, fato esse, que inverte completamente o plano de Deus em relação à liderança cristã do seu povo. Isaías nos relata: “Quanto ao meu povo, crianças são os seus opressores, e mulheres dominam sobre eles. Ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas (Is 3.12).” A regra para a liderança da nação de Israel tal como está em Dt 17.15-20 era que o rei deveria ser maduro o suficiente para que pudesse guardar a lei de Deus e o texto não menciona a hipótese de que uma mulher, ou princesa, reinasse sobre o povo, mas sim refere-se às características que deveria ter o governante máximo, ou seja, o príncipe em Israel quando fosse solicitado pelos hebreus a Deus. Na bíblia somente a Atália, filha de Jezabel reinou quando usurpou o trono de Israel tento para o efeito assassinado toda a linhagem real (II Cr 22.10-12). Paralelamente temos vários exemplos de mulheres que dominaram os seus maridos, fato esse que trouxe graves consequências para o povo de Israel. Jezabel, esposa do rei Acabe é o maior exemplo de profanação e despotismo da parte duma mulher para com uma nação que encontramos nas escrituras. Esta dominava o seu esposo e introduziu a idolatria ao falso deus Baal, perseguiu, prendeu e matou os profetas de Deus, cometeu perjúrio, homicídio, roubo, prostituição e feitiçaria (ver I Rs 16.31; 18.4,13,19; 19.2; 21.7-15,25 ; II Rs 9.22,30).
Muitos hoje tentam fundamentar a consagração de pastoras baseados de que Débora foi juiz em Israel (Jz 4;5) só que se esquecem de que:
1º Foi a única excepção à regra (Dt 17.15-20);
2º Ocorreu num período de apostasia pois havia grande prostituição e idolatria do povo israelita que se misturara com as filhas dos povos idólatras e com elas sacrificara a outros deuses (Jz 4.1,2);
3º Ela não julgou sozinha pois Baraque que era príncipe do povo tinha a seu comando o restante dos príncipes de Israel (Jz 5.12,13);
4º Nunca ninguém poderá pegar neste exemplo e transportar para dentro da igreja de Cristo pois não há qualquer analogia possível, nem tampouco existe nas Escrituras, em relação ao sacerdócio o mais pequeno exemplo que permita que o cargo pastoral seja desempenhado por uma mulher.
A razão pela qual nunca poderá ser realizada a consagração de pastoras deve-se primeiramente ao fato de não haver base bíblica para que tal aconteça, e ainda, ao fato de as exigências Divinas para o sacerdócio serem muito maiores do que para a ocupação de qualquer outro cargo de liderança. Temos o exemplo do adultério e homicídio do rei Davi (II Sm 11-12.13), face à feitiçaria dos sacerdotes Nadabe e Abiú (Lv 10.1,2): A pena de morte seria segundo a lei, igual para ambas as transgressões contudo somente morreram os filhos de Arão. Da mesma forma a regra de serem os homens a governar a nação de Israel e a Igreja do Cordeiro, é intransponível em relação à Igreja até porque o rei ministra as coisas materiais para o povo, mas o sacerdote ministra as coisas espirituais para o rebanho de Deus, tendo este último, uma maior responsabilidade para com o Senhor. Não quero com isto dizer que uma mulher não poderá iniciar um trabalho evangelístico sozinha nos casos de não haver nenhum obreiro qualificado no lugar que se pretende evangelizar, só que, embora qualquer mulher usada por Deus o possa fazer, pois todos somos sacerdócio real (I Pe 2.9), contudo, nenhuma mulher poderá outorgar para si o título, ou o cargo de pastora. Temos casos em que mulheres abriram com êxito trabalhos: pontos de pregação e congregações porque não havia nenhum obreiro nos locais onde foram abertos, mas logo que foi possível aos ministérios enviar ministros para esses lugares foi de imediato entregue a direcção desses trabalhos aos obreiros passando as mulheres a cooperar com eles na obra.
Ao lermos a Bíblia, verificamos que não existem sacerdotisas no V.T., ou N.T., nem muito menos pastoras de almas em toda a escritura. Se pesquisarmos em toda a história da igreja primitiva e dos concílios, comprovamos que nunca houve entre os apóstolos e seus discípulos nenhuma pastora, inclusivamente Jesus escolhera e preparara doze homens para serem os futuros líderes da Sua igreja. As mulheres sempre foram parte ativa no Seu ministério, mas nunca como dirigentes.
A única pastora mencionada na Bíblia que encontrámos foi Raquel (Gn 29.9), a qual era literalmente pastora de gado, e ainda, as sete filhas de Jetro, sobre as quais, não diz o texto que eram pastoras, apenas diz que foram dar de beber ao rebanho do seu pai (Gn 2.16). Repare que logo após o casamento de Moisés com Zípora, filha de Jetro, logo este passou a apascentar o rebanho de seu sogro (Ex 3.1). Notifique que a liderança eclesiástica no V.T. estava exclusivamente entregue aos sacerdotes, que eram sempre homens. Não existe nenhuma prova que a filha de Labão exercesse, o cargo sacerdotal naquela época, antes pelo contrário, a escritura apenas relata que ela apascentava as ovelhas de seu pai. Logo fundamentar a unção das mulheres ao cargo de pastora baseada nesse versículo, é no mínimo tentar suplantar aquilo que está escrito (Pv 30.6). O homem espiritual discerne bem todas as coisas, e de ninguém é discernido, mas aquele que é natural não percebe coisa alguma (1 Co 2.14,15). Comprova-se então que o cargo de sacerdote no VT era exclusivamente patriarcal.

Para a igreja no Novo Testamento, Deus distribuiu os seus dons para a igreja:
a) dons da graça, dados pelo Espírito Santo (1 Co 12.4,8-11):
b) dons de liderança ministerial, dados por Cristo (I Co 12.5; Ef 4.11) e:
c) dons de operações e serviço, dados pelo Pai (1 Co 12.6,28; Rm 12.8).

Os 9 dons do Espírito Santo
a) e os dons de operações e serviço;
c) foram dados tanto a homens como a mulheres, por exemplo: Profecia- As 4 filhas de Filipe (At 21.9), e socorro- Lídia (At 16.14,15). Mas os dons de liderança ministerial;
b) esses foram exclusivamente derramados sobre os homens, senão vejamos: Ef 4.11 “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, v.12 tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.” Repare que o texto diz uns e não umas, e outros e não outras e no contexto em Ef 4.8 nos diz que Ele deu dons aos homens. Também em Ap 1.20 vemos que Jesus tem na sua mão os sete anjos, das sete igrejas da Ásia, estes anjos são os pastores que apascentavam o rebanho dessas igrejas. Aqui também não há uma só pastora nas mãos do Mestre. Mais adiante vemos como Jesus usa João para lhes transmitir a Sua mensagem, quer aceitando-os, quer reprovando-os. Pudemos ver também a titulo de analogia que tal como a palavra espírito, também anjo não tem género feminino da palavra, ou seja, não existem anjas. Anjo vem do gr. Agelos e do hb. Maalak, que quer dizer mensageiro, esta palavra define o ofício de um ser e não o tipo de ser em si, e nesse ponto enquadra-se perfeitamente no contexto a que se refere, pois o pastor é o mensageiro de Deus para a sua igreja.
Deus é o cabeça de Cristo, Cristo é o cabeça de todo homem e o homem é o cabeça de sua mulher (1 Co 11.3). Ora se Cristo é o cabeça de sua igreja (Ef 1.23) e também de todo homem, fica provado que a mulher nunca poderá ter a liderança numa igreja pois ela está sujeita ao seu marido (Ef 5.22-24), e se depois de Cristo, fosse ela, a cabeça dentro de um ministério, estaria desta forma, a ser contrariada a ordem Divina previamente estabelecida para a Sua igreja. O fato de Deus na pessoa do Pai ser o cabeça de Cristo em nada diminui a sua Divindade em relação ao Pai, de igual forma, o fato de o homem ser o cabeça da sua esposa em nada diminui a sua humanidade completa em relação ao seu marido, apenas estabelece a hierarquia divina tanto para o lar como para a Igreja de Cristo. Ora, se o homem é o cabeça, então a cabeça comanda todo o corpo e não o inverso!
No A.T. verificamos que existiam tanto profetas, como profetisas (Ex 15.20; Jz 4.4; 2 Rs 22.14), os quais, falavam ao povo de Israel da parte de Deus sob o impulso do Espírito Santo. Mas no N.T. apenas temos o caso de Ana (Lc 2.36), e isso antes da morte, ressurreição de Cristo e da descida do Espírito Santo sobre a igreja de Cristo. Com o novo conserto consumado na cruz do Golgota por Jesus e a respectiva implantação da Sua igreja na terra, passou a haver uma clara distinção entre o dom da profecia, dado a pessoas de ambos os sexos, e o dom ministerial de profeta dado somente a homens. O dom de profecia é a capacidade momentânea transmitir palavras da parte de Deus sob o impulso do Espírito Santo com vista à edificação, exortação ou consolação da igreja, mas o dom de profeta consiste na capacidade que Deus dá aos seus servos para dirigir bem uma obra, ou seja, a revelação presente e futura das necessidades da igreja, de modo a que esta cresça segundo a vontade do Pai. O apóstolo funda a igreja, o evangelista ganha as almas para a igreja, o pastor apascenta o rebanho, o mestre doutrina-o, e o profeta vê a necessidade (presente e futura) da igreja. Para a igreja do Nova Aliança não existem profetisas, ou seja, mulheres com o dom de profeta, somente existem mulheres usadas com o dom de profecia, e o melhor exemplo disso é o seguinte texto: At 21.8-10 “Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele v. 9 Tinha este, quatro filhas virgens que profetizavam. v.10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judeia um profeta, de nome Ágabo”. Podemos verificar que: se o profeta como dom de liderança ministerial fosse dado tanto a homens como a mulheres, Lucas quando redigiu este livro, em vez de escrever “ que profetizavam” v.9 teria escrito “ que eram profetisas”, ou “que eram profetas”. Mas no v.10 vemos a clara distinção entre o dom que estava em Ágabo (dom de profeta), e o dom que estava nas filhas de Felipe (dom de profecia). Isto prova que em todo o N.T., depois da ressurreição de Cristo, não existem profetisas. Somente achamos uma que pretendia ser reconhecida como tal: Jezabel (Ap 2.20), repare que ela tinha uma grande presunção, a de ser profetisa, logo vemos, que se ela pudesse ser uma profetisa dentro da igreja de Cristo, também poderia ser pastora. Verifique que Jezabel dizia ser profetiza mas na realidade não era, ela era isso sim uma usurpadora, a qual, enganava o povo com as suas feitiçarias e prostituições. De igual modo o Espírito Santo constituiu Bispos para apascentar o rebanho de Deus (At 20.28) e o apóstolo Paulo mandou Timóteo estabelecer Presbíteros em Creta (Tt 1.5,6), cargos esses que eram sempre desempenhados por homens.
O caráter de Jezabel dentro das igrejas de Cristo consiste no mesmo espírito de rebelião que outrora operava na esposa do rei Acabe e está invadindo muitos lares cristãos e até mesmo entrando em ministérios que outrora eram sérios e aplicavam a sã doutrina. Existem pastores que já perderam a sua vara e o seu cajado para as suas esposas, são sem dúvida varões de calça frouxa, os quais, precisam de novamente apertar os seus cintos. Hoje muitas igrejas já não se regem por aquilo que está escrito na palavra introduzindo inovações extra bíblicas tais como: apóstolas, profetas (mulheres), bispas e até pastoras, tentando inverter a ordem e decência dos cultos e fazendo acréscimos à palavra de Deus: Pv 30. 6 “Nada acrescentes às suas palavras, para que ele não te repreenda e tu sejas achado mentiroso”; “conforme o teor da lei que te ensinarem, e conforme o juízo que pronunciarem, farás, da palavra que te disserem não te desviarás, nem para a direita nem para a esquerda” Dt 17.11.
As razões pelas quais Deus estabeleceu esta hierarquia de liderança podem ser encontradas em 1 Tm 2.12:

“Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. V.13 Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. V.14 E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão; V.15 salvar-se-á, todavia, dando à luz filhos, se permanecer com sobriedade na fé, no amor e na santificação”. A obediência aos esposos deve ser a era regra nas mulheres cristãs, tal como era na antiguidade (1 Pe 3.5,6), pois qualquer mulher que pretenda ser pastora, acaba por exercer domínio sobre o seu marido e isso desagrada a Deus (v.12), pois embora ela deva ajudar o seu esposo não pode exercer de autoridade sobre o marido, nem suplantá-lo na direção do trabalho e ensino na obra (a Igreja). Tiago nos fala da jactância proveniente de tais presunções (como uma mulher querer ser pastora), afirmando ser maligna (Tg 4.16). Deus fez a mulher para o homem e não o inverso (v.13), para que esta fosse a sua auxiliadora (Gn 2.18). Vemos no v.14 que o homem foi levado a pecar, pela sua esposa que o induziu em erro (Gn 3.6). Portanto o dever de cada mulher é a de permanecer na vocação com que foi chamada por Deus, fazendo a Sua obra com fé, amor e santificação (v.15), não devendo, porém ultrapassar as competências estabelecidas por Deus para elas.

Quando Deus criou o homem e a mulher deu-lhes igual domínio sobre a terra e sobre os animais (Gn 1.26-28), só que quando Eva fez pecar o seu esposo contra o Altíssimo, logo perdeu o igual privilégio e teve de Deus a seguinte sentença: “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn 3.16). Deste modo passou a mulher a ser submissa ao esposo e este passou a governá-la, e por isso é tida nas escrituras como o vaso mais frágil (I Pe 3.7).
O papel da mulher como auxiliadora do marido é fundamental na obra de Deus, pois enquanto o seu esposo a dirige, ela ajuda e coopera com ele de acordo com a sua vocação: no louvor, nas visitas, no aconselhamento em questões de mulheres, nos cultos de círculo de oração, na confecção dos adornos dos templos entre muitas outras tarefas; coisas essas que ninguém poderia dar conta por si só. Sabemos que aquele há quem muito for dado muito lhe será cobrado e neste aspecto os homens tem a maior responsabilidade como mestres do rebanho de Deus (Tg 3.1; 4.17), mas as mulheres também prestarão contas acerca do serviço que lhes foi confiado por Cristo, e ambos receberão galardão de acordo com as suas obras em prol do Evangelho.
As esposas dos obreiros devem ser boas, e dedicadas ajudantes dos mesmos, e não querer suplantá-los ou tomar a direção das igrejas de Cristo. A mulher foi formada não da cabeça do homem, nem dos seus pés, mas de uma costela de Adão. Por isso as mulheres não devem dirigir os homens, nem tampouco ser pisadas por estes, mas sim devem auxiliá-los, acompanhá-los ao seu lado, e ser amadas e protegidas por eles, porquanto foi a partir da lateral do homem que Eva veio a existir. Deus ama tanto o homem quanto a mulher, pois não faz acepção de pessoas pois: “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). Mas Ele também é soberano, o que significa que esta hierarquia funcional dentro da igreja, foi estabelecida por Ele, segundo a Sua absoluta vontade e não nos convém, nem nos compete questionarmos essa autoridade que Ele detém, ou passaremos por cima do que está escrito pois: Rm 15.4 “Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.”
Partindo do pressuposto que a palavra de Deus é a verdade suprema (Jo 17.17), e que tudo dentro da igreja de Cristo deve ser feito de acordo com a mesma, porque nada podemos a ela acrescentar (Ap 22.18), e face ao anteriormente exposto, concluo que a unção de pastoras deve ser severamente rejeitada dentro das igrejas cristãs, nem deverá haver reconhecimento de tais tipos de cargos nas congregações, de modo a preservar a ordem e a autoridade da própria igreja de Cristo face ao mundo.
Não pretendo com este estudo, condenar, nem muito menos perseguir as humildes servas do Senhor que fazem a obra evangelística com sinceridade em prol da salvação das almas e que por ignorância bíblica aceitaram ser consagradas a pastoras, até porque, importa é que o evangelho seja pregado, mas apenas pretendo enquadrar, e esclarecer biblicamente a questão da consagração de mulheres ao ofício pastoral, de modo a que os líderes cristãos saibam se aquilo que praticam e toleram dentro das suas congregações locais está, ou não fundamentado na palavra de Deus. E, como dizia Lutero, o pai da reforma: “sola scriputura”, “sola gratia” e “sola fide”.
Agora pergunto: será que Jesus, os apóstolos, a igreja primitiva e os Pais da igreja estiveram durante tanto tempo errados, e só agora na era da pós-modernidade a séculos de história da igreja é que se descobriu a falha litúrgica e ministerial, ou será que Jezabel (que já tinha contaminado a igreja de Tiatira) está reinando nesta fase Laodiceia (que antecede a vinda do Senhor para buscar a sua Noiva) em muitas igrejas que já se prostituíram com o mundo?
Creio que é tempo de Acabe findar o seu reinado, pois este tem calça frouxa (não tem cinto para apertar suas calças, ou seja, não tem autoridade) e Deus levantar vários Josias (reformadores) com coragem para acabar com os ídolos e com a prostituição vigente desta igreja dos últimos dias!!!!

Que o senhor Deus em Cristo Jesus tenha misericórdia de todos nós.
Em Cristo.

Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

DERRUBANDO MUROS E CONSTRUINDO PONTES

Efésios 2.14
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade”

Vivemos em um tempo de ampla comunicação. Você pode conversar ao vivo com uma pessoa do outro lado do mundo olhando nos seus olhos e ouvindo a sua voz. Contudo, nunca as pessoas se sentiram tão solitárias como nos últimos tempos. Mesmo com tanta tecnologia e facilidade de comunicação, ainda parece que existem muitas barreiras para o relacionamento entre as pessoas.
Jesus rompeu as barreiras dos céus até a terra para estar junto conosco e também lutou para construir uma ponte para união da humanidade com seu Criador. Ainda hoje sua obra continua pela reconciliação de vidas através do evangelho.
1.      Quais muros precisam ser derrubados em sua vida?
2.      Quantas pontes você precisa construir?
Vamos refletir sobre a importância de construir pontes e derrubar muros:

1- CONSTRUIR PONTES: “porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um”.
A construção de pontes representa construir laços entre as pessoas. Esta é uma tarefa cristã, pois o Espírito Santo “nos deu o ministério da reconciliação” (II Coríntios 5.18). Podemos fazer isso apaziguando os conflitos entre pessoas e ajudando a amenizar as dificuldades, sabendo que “bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9).
Exemplos de pontes que precisam ser construídas:
§  Entre pessoas que ainda não se conhecem;
§  Parentes que não se falam;
§  Amizades esquecidas;
§  Familiares que não convivem pela distância ou ocupação;
Quando você manda uma mensagem para um amigo que está longe, faz um telefonema, marca um encontro ou se faz presente em um momento difícil da vida de uma pessoa, você está construindo uma ponte. Esta ponte pode ser útil para você mesmo no futuro, quando precisar atravessar os ‘abismos’ de problemas da vida e estes amigos podem ser o apoio que você precisa.
Quando você deixa de responder um e-mail ou retornar uma ligação, fica uma lacuna entre você e a pessoa. Entretanto, atitudes como parabenizar por uma conquista, aniversário ou até mesmo um simples elogio formam uma ponte de relacionamento. Atitudes como dar um presente até ir a um velório de um parente de um conhecido, são formas de construir pontes para o futuro.
§  Você tem construído pontes?
§  Edifique amizades por onde passar!
                              
2- DERRUBAR MUROS: “tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade”
Derrubar muros significa desfazer de barreiras ou diferenças entre pessoas. Embora as pessoas sejam diferentes por natureza, não precisamos enfatizar estas diferenças porque isso distancia as pessoas. Certamente as pessoas têm mais qualidades que defeitos. O potencial de cada um deve ser valorizado. Como cristãos, temos a tarefa de “preparai o caminho, tirai os tropeços do caminho do meu povo” (Isaías 57.14).
Algumas maneiras de derrubar muros:
§  Evitar ser crítico;
§  Falar de si mesmo, abrindo seu coração;
§  Perguntar como a pessoa está se sentindo e ouvi-la;
§  Colocar-se no lugar da pessoa;
§  Sempre dar mais uma chance;
Existem pessoas que constroem muros por onde passam e quando dão por si estão em confinamento. Estas pessoas ficam isoladas não pelos outros, mas porque foi fechando a si mesmo. Uma característica de quem constrói muros é que a pessoa não consegue ver o seu próximo. Está tão isolada em si mesma que não consegue enxergar quem está ao seu lado. Dentro de seus muros só pode visualizar seus próprios interesses.
Para relacionar com pessoas é preciso estar desprotegido de forma que nos tornamos passíveis de ser atingidos. É preciso correr este risco. Ficar isolado é mais perigoso do que estar exposto. O privilégio de não ter muros é poder ver e ser visto pelas pessoas para poder ajudar e ser atendido quando precisar de socorro.
  §  Você tem derrubado muros?
Jogue por terra tudo que te separa das pessoas!

CONSTRUA PONTES E DERRUBE MUROS!

O Muro de Berlim caiu no dia 9 de Novembro de 1989, possibilitando o encontro de tantas pessoas que embora estivessem próximas, não podiam se ver. A ponte Rio Niterói foi inaugurada em 4 de março de 1974 aproximando mais ainda as pessoas destes lugares.
Na geografia da comunicação, sempre haverá rios que precisam ser transpostos através de pontes e barreiras que precisam ser derrubadas para que se encontrem.
Reflita em sua vida:
§  Muros que precisam ser derrubados para que você se relacione melhor com as pessoas;
§  Ponte que você precisa construir para se aproximar de quem está distante;
Se você construir pontes e derrubar muros, não ficará sozinho!

Que Deus em Cristo nos abençoe.
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva 


terça-feira, 1 de outubro de 2013

TOMANDO DECISÕES ACERTADAS

DECIDIR do Latim, temos a ideia de “separar cortando”. É como se cortássemos ou descascássemos uma fruta para chegar à sua polpa que alimenta e a semente que renova.
Que bom seria se contássemos com uma fórmula poderosa e infalível para as tomadas de decisões que temos na vida.

I.  O ato de decidir precisa ser precedido pelo ato de pensar.
“Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão somente para a pobreza.”  Pv 21.5
Em se tratando de um contexto cristão podemos incluir ao pensar: o orar, o buscar conselhos de pessoas espirituais, o meditar na Palavra, o ouvir Deus, etc.

II.  Basicamente, a vida humana sobre a face da terra é fruto das decisões que tomamos ou deixamos de tomar a cada momento e isto está muito ligado à ideia de plantio e colheita.  Gl 6:7-10 “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”.

III. Tudo na Bíblia pede uma decisão.
§  Pecado, amor, perdão, obediência, justiça, fé, disciplina, caráter, santidade, batismo, chamado, liderança.
§  Você já parou para pensar como é que a Bíblia começa? Ele começa com um Deus decidindo. “Disse Deus”  (Gn 1:3); “Fez” (Gn 1:3); “Chamou Deus” (Gn 1:5)
§  Deus decidiu formar o Homem, abençoar o homem e dar uma missão para o homem. Gn 1:27. Ele decidiu Criar o mundo. Ele decidiu formar a mulher e unir ao homem que Ele mesmo formou. Gn 2:18.
§  Nossos primeiros pais (Adão e Eva) decidiram desobedecer a Deus. Gn 3
§  Caim decidiu matar o seu irmão. Gn 4:3-7
§  Noé decidiu agradar a Deus no meio de uma geração contaminada pelo pecado. Gn 6: 7-9
§  Abraão decidiu obedecer e confiar na Palavra do Senhor. Gn 12:-4
§  Josué decidiu servir ao Senhor. Js 24:15
§  Davi decidiu enfrentar o gigante Golias. I Sm 17:32. 
§  Neemias decidiu reconstruir os muros de Jerusalém
§  Isaías decidiu por um chamado. Is 6:8
§  Daniel decidiu não se contaminar com as finas iguarias do rei Nabucodonosor. Dn 1:8

IV.  O QUE DECIDIR?
1.   Seguir e Cristo e fazer a Sua vontade. Jo 6: 67-70. Por isso que Jesus é o caminho, caminho para ser seguido. Jo 14:6
Ver também: Mt 4:18-22 “E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos-Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram. E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos-Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou. Estes, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no”.
2.   Decida viver em obediência, honra e santidade a Deus;
3.   Decida ser discipulado e discipular alguém;
4.   Decida participar do evangelismo visando ser um líder multiplicador;
5.   Decida crescer em todas as áreas de sua vida: espiritual, emocional, financeira, profissional, etc.
6.   Decida ser uma pessoa melhor a cada dia, mais sábia, humilde, equilibrada, paciente;
7.   Decida perdoar os ofensores; Mt 18:21-22 “Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete”.
8.   Decida sonhar os sonhos de Deus;
9.   Decida ser uma pessoa cheia do Espírito santo;
10. Decida investir sua vida, tempo, dinheiro, dons e talentos na obra de Deus.
Que tipo de pessoa eu me tornarei. A proposta de Deus é a de que nos tornemos a imagem de Jesus. Rm 8:29 “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.

Grandes milagres, maravilhas e transformações estão para acontecer no seio de sua família, no contexto de sua igreja, no local de seu estudo e trabalho. Estão prontas para acontecer a sua espera de tomada de decisões acertadas.
Chegou a hora da DECISÃO. 1 Rs 18:21 “E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o. O povo, porém, não lhe respondeu nada”.

Chegou a hora de ACORDAR do sono. Rm 13:11-14 “E isso fazei, conhecendo o tempo, que já é hora de despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando nos tornamos crentes”.
A noite é passada, e o dia é chegado; dispamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia: não em glutonarias e bebedeiras, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo; e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.

Deus preparou um novo dia, um novo tempo, cheio de desafios e conquistas para sua igreja, para seu povo espalhado sobre a face da terra, para que possamos impactar esta geração para a glória dEle.

Que Deus nos abençoe a tomara decisões corretas para a gloria de Deus.
Em Cristo


Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vitimas das Drogas


Depois de algum tempo, os cabelos ja não são os mesmos, as bochechas somem, os dentes caem, a pele ganha manchas, olheiras, rugas, machucados, Os olhos perdem completamente o brilho. Esses são os efeitos físicos mais visíveis.

O Efeito por dentro e mais devastador ainda, sentimento de; Medo, angústia, desespero, ódio, insegurança, insatisfação, pavor, panico, irritabilidade, solidão, baixa auto-estima, desejo  suicida.  Este e o mundo  Interior de dependente de Drogas e Álcool.

Amy Winehouse
Antes das drogas

Depois das drogas

 Witney Huston
Antes das drogas
















Depois das drogas



"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos;pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem,traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus".
2 ° Timóteo 3:1-4.

"Nao vos enganeis; de Deus nao si zomba. Pois o que o homem semear isto tambem colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; Mas quem semeia no Espírito, do Espírito colherá vida eterna" Galatas 6:7, 8.


Mais vítimas.





















Que Deus em Cristo possa liberta e livra todos nós dos males das drogas e suas consequências.
Em Cristo
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva


Read more: http://www.projetomissionariogenesis.com/oprojeto/
Create your own website for free:
 http://www.webnode.com

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Como Resolver Conflitos Dentro da Igreja Local

É muito comum na vida cotidiana de uma Igreja Local a ocorrência de conflitos. Por vezes surgem divergências entre os irmãos, ou mesmo entre a própria liderança. O que fazer quando surgem esses conflitos? O que fazer quando acontecem facções no seio da comunidade cristã?
Perguntas sérias que merecem respostas sérias e objetivas. Onde encontrar tal solução? No conselho do irmão mais experiente? No conselho do pastor? No conselho de um grupo de cristãos mais maduros? Não, não e não. Temos que aprender a buscar conselho na Bíblia, a Palavra de Deus. Devemos aprender a seguir o padrão bíblico. Encontramos na Palavra de Deus muita instrução para solucionarmos os conflitos que ocorrem no seio da Igreja de Deus.
O que fazer então quando existe contenda entre os irmãos? Como solucionar os problemas causados por uma facção entre os membros da Igreja Local? É possível sim a obtenção de sucesso na resolução destes problemas. Vamos então verificar e aplicar o ensino bíblico para que possamos resolver tais desavenças quando surgirem em nosso meio:

Conflitos em Questões Pessoais

“Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.15-20).

Este ensino do Jesus Cristo é maravilhoso. É a solução simples, clara e objetiva de Deus para os nossos conflitos pessoais. Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina qual deve ser a nossa atitude e a ação a ser tomada quando alguém peca contra seu irmão em Cristo. O fato é que não se deve criar um problema maior do que aparentemente seja. Não devemos ampliar a questão além do necessário, nem ficar resmungando ou contando a todos o que se passa, devemos ir imediatamente à pessoa envolvida e confrontá-la com seu erro, mas sempre com uma atitude cristã de amor.

Vejamos os passos dados e ensinos para que todo tipo de problema envolvendo irmãos da mesma fé seja resolvido:

1) Fale com ele amorosamente.
Quando acontecer o fato de um de nossos irmãos ou irmãs na fé nos ofender, a atitude sábia e correta de todo cristão deveria ser a de ir até este ofensor. Apesar de ser muitas vezes difícil de se fazer isso, apesar de exigir coragem da parte do ofendido, esta sempre será a melhor solução. Pode ser que muitos não achem isso correto, mas é bíblico e sendo bíblico é a solução de Deus. Quando assim se procede, na maioria dos casos, o problema é solucionado.
Uma confrontação direta faz com que toda e qualquer dúvida seja dirimida. Nesse caso a atitude conta muito. Quantos se dirigem a seu irmão ou irmã em Cristo com atitude arrogante e com isso sequer conseguem a solução do problema. Uma atitude de amor é o ideal. Confrontar sim, mas em amor. Falar do erro sim, mas com humildade e amor. Isso faz com que aconteça o arrependimento e a confissão do erro por parte da pessoa errada.
“Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!” (Tiago 3.5). Pequenas ofensas, conflitos pequenos, podem se tornar grandes e contaminar muita gente se não forem tratados logo e amorosamente.

2) Busque o auxílio de testemunhas.
Se este confronto pessoal não surgiu efeito, Jesus Cristo nos ensina que devemos buscar o amparo e o auxílio de mais pessoas para solucionar a questão. Sábio era proceder desta maneira. Busque dois ou três homens de Deus, pessoas respeitáveis e que tenham um bom testemunho e sejam espirituais e se dirija novamente ao ofensor estando estas testemunhas ao seu lado para tentar auxiliar na melhor solução do problema enfrentado.
Geralmente a presença de mais pessoas faz com que mais conselhos sejam dados, sendo um meio bem eficaz de fazer com que o ofensor veja o seu pecado. Assim, o arrependimento pode ser manifestado e consequentemente o perdão estabelecido.

3) Leve a questão à Igreja.
Caso o primeiro e o segundo passo não tenham qualquer efeito na resolução do problema, faz-se necessário então tomar o passo número três. Nunca antes, é a última opção a ser feita quando o problema é pessoal, não afetando o testemunho coletivo da Igreja Local.
Agora, os líderes da Igreja devem entrar em ação. O pastor juntamente com os Obreiros da Igreja deve ficar ciente do problema estabelecido. Esses líderes deverão entrar em contato com ofensor e ofendido e buscar a reconciliação. No caso do ofensor se recusar a se submeter ao conselho bíblico, deverá passar por uma disciplina, onde o líder vai trata-lo até que “produza frutos de arrependimentos” e depois voltar a vida da igreja na sua mais pura e excelsa normalidade de amor e de unidade em Cristo. Lembre-se que mesmo nesse caso, a atitude deve ser amor e humildade.
O grande alvo nisso tudo deve sempre ser o perdão e a restauração da comunhão entre as partes ofendidas. Muita oração deve estar envolvida. E é claro, a Palavra de Deus, que nos revela tudo o que precisamos para nossos problemas.

Conflitos em Questões Políticas

“Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (Atos 6.1-7)

Vemos neste texto das Escrituras todas as questões relativas a uma grande controvérsia ocorrida no seio da Igreja Local. O maior problema envolvido aqui era que existiam dois grupos na Igreja: os cristãos judeus de língua aramaica, o grupo majoritário e os cristãos judeus e gentios helenistas, que eram o grupo minoritário. O helenista é o habitante da Grécia ou o judeu que falava o grego e seguia os costumes gregos.
Estava ocorrendo acepção de pessoas entre os cristãos. As viúvas dos cristãos de língua grega, o grupo menor, estavam sendo esquecidas na distribuição de alimentos e dinheiro. Isso fez com que uma grande polêmica fosse levantada e estabelecida.
Veja como uma simples questão pode causar um grande tumulto dentro de uma Igreja Local. O fato, na verdade, era simples. Mas veio a se tornar grande. Fez-se necessário a tomada de uma decisão, caso contrário um problema ainda maior poderia se alastrar. Note quantas Igrejas hoje em dia se dividem por problemas semelhantes. São pequenas coisas que fazem com que os ânimos se alterem como a cor que será pintada a Igreja, a cor do carpete do templo ou do berçário, o hinário a ser usado, e assim vai. Muitas Igrejas chegam a uma divisão nesses aspectos banais.
Ocorre então a intervenção dos apóstolos. Estes pela sabedoria divina souberam tratar da questão de uma forma extremamente bem sucedida. Veja a solução oferecida pelos apóstolos:

1) Enfrentar o problema.
Imediatamente ao tomar conhecimento da queixa feita pelos judeus de fala grega, os apóstolos tomaram as providências devidas. Eles não esconderam o fato e sequer deixaram que tal problema simplesmente fosse resolvido com o passar do tempo, tal coisa como em nossos dias em que os lideres que não querem se stressar, nem ter problemas, ou deixam passar o tempo para ver como vai ficar ou delegam outras pessoas muito menos capacitadas para resolver e enviam para ver o caso. Convocaram a congregação e estabeleceram os fatos diante de todos. Não disseram que haviam cometido pecado ao servirem às mesas juntamente com o ministério da Palavra. Da mesma forma, eles não menosprezaram o serviço das mesas. Também não foi negada a necessidade de se ter cuidado para com a administração dos bens, ou seja, as ofertas da Igreja. Sequer foi dito aos membros da Igreja que eles deveriam se submeter aos atos e decisões dos líderes sem terem o direito de abrirem a sua boca para darem sua opinião, aqui há de se destacar; pois tem muito que usando de autoritarismos proíbem o povo de dar a sua palavra. O que fizeram foi simplesmente reconhecerem que tinham uma necessidade de retirar aquilo que não era bom, por isso, deram total razão aos queixosos. Foram humildes, atitude e comportamento que falta em muitos líderes. Quantos líderes não agem dessa forma em nosso meio! Perceba que os apóstolos não defenderam seus próprios interesses. Quanta necessidade nós temos, hoje em dia, de líderes que procedam dessa maneira!

2) Encontrar uma solução.
De nada bastava ter o conhecimento da causa. Os apóstolos precisaram agir. A prioridade deles era se dedicarem à oração e ao ensino.
Note que os apóstolos ao receberem as murmurações não disseram que eram infalíveis e sequer percebemos que eram imunes às críticas, antes, percebemos que eles procuraram agir da melhor forma para a perfeita resolução do problema. A Igreja de Jerusalém fora convocada. Note também que nenhuma outra organização interferiu nessa decisão, pois sequer existia outra Igreja. Portanto, os problemas de Igreja Local devem ser resolvidos dentro da própria Igreja Local. Mais o que estamos vendo hoje é diferente um simples problema acontece na igreja e em fração de segunda já esta nas redes sociais.
A solução encontrada fora escolher sete homens para se empenharem no serviço glorioso e digno de servir às mesas. Os primeiros diáconos foram escolhidos. Não eram quaisquer homens não. Não serviria colocar qualquer tipo de homem, mas sim, homens de Deus, homens com o coração na obra de Deus.
Precisamos repensar na escolha de homens para ser obreiros locais, seguindo os preceitos bíblicos, mas observando muito mais a conduta, humildade, obediência, e ser no exercício não estiverem correspondendo às necessidades da igreja de Cristo sejam tirados de suas funções locais, levados a um tratamento bíblico e espiritual ate que de fato estejam plenamente resolvidos todos os problemas para que possam voltar a atuar de forma digna para a gloria de Deus.

3) Demonstrar confiança.
A proposta feita foi de total agrado da multidão. Os irmãos votados aceitaram a responsabilidade de tal encargo e logo se puseram a desempenhar suas funções. Note aqui como os primeiros cristãos demonstraram uma prova muito forte de sua caridade e de seu amor. A queixa fora feita pelos irmãos helenistas, os judeus de fala e costumes gregos. Os sete diáconos eleitos tinham nomes gregos ou eram helenistas. Já notamos que a imensa maioria era irmãos judeus cristãos da Palestina, e estes, ao escolherem diáconos helenistas para serem os encarregados a partir daquele momento da distribuição diária, demonstraram que entregavam aos cuidados dos queixosos as suas próprias viúvas. Isso foi um tipo de demonstração e confiança que fez com que a Igreja permanecesse unida. Vendo isso, os helenistas não podiam mais ajudar de outra forma a não ser desempenhar bem o seu papel, resolvendo assim o conflito e amando ainda mais a seus irmãos como uma resposta pela compreensão e aceitação de sua queixa.

Conflitos em Questões Doutrinárias

“Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” (Atos 15.28).

Algumas vezes surgem questões sobre doutrina na Igreja Local. O que fazer quando a Bíblia não nos dá ordem específica sobre tal assunto doutrinário? Ora, se a Palavra de Deus é clara e específica em um determinado assunto, devemos tomar a posição bíblica. Agora, se não houver uma palavra clara de Deus na Bíblia sobre determinado assunto, devemos ser flexíveis e verificar princípios que melhor nos auxiliam nesse aspecto. Como diz o velho ditado: “Unidade nos essenciais, liberdade nos não-essenciais, mas amor em todas as coisas!”
Questões de doutrina podem dividir uma Igreja. Devemos ser cautelosos e bíblicos para enfrentar dificuldades assim. A história toda se encontra em Atos 15.1-29. Vejamos como solucionar questões doutrinárias:

1) Detectar a doutrina errada e estabelecer um plano.
A Igreja notou algo de errado em alguns homens que chegaram da Judéia, pois estavam causando confusão e contenda entre os cristãos. Estes homens não foram enviados por nenhuma igreja. Paulo e Barnabé foram enviados à Jerusalém para a resolução deste erro doutrinário. O apóstolo Paulo poderia ter usado sua autoridade como apóstolo para por um fim na questão levantada por estes falsos mestres, mas pensou que isso poderia apenas agravar ainda mais a situação e inflamar os ânimos. Resolveram ir para o Primeiro Concílio Eclesiástico em Jerusalém.
O assunto desse concílio era único: uma pessoa que não fosse judia teria ou não que se fazer judia primeiro para chegar a ser uma cristã? Os gentios então teriam que se submeter à circuncisão dos judeus e eventualmente ficarem sob o Pacto Abraâmico e sujeitos à Lei Mosaica? Portanto, a crença desses homens era que um homem para ser salvo deveria se fazer judeu primeiro.
A idéia seria que Paulo, Barnabé e alguns líderes em Antioquia fossem então para este concílio, onde seria tratado o assunto levantado e voltariam com uma recomendação e uma solução deste concílio para ser notificada a Igreja. Note que eles não foram enviados à Igreja de Jerusalém para receber ordens vindas de lá, mas sim que deveriam falar aos apóstolos e irmãos da capital tudo o que Deus estava fazendo entre os gentios e, portanto, provar que o que estes homens estavam pregando era uma falsa doutrina.

2) Examinar ambas as partes.
Estando no Concílio os primeiros a levantar para falar foram os falsos mestres. Após isso Pedro se levanta e discorre como Deus está trabalhando e colocando os gentios entre os salvos da mesma forma que os judeus, não fazendo qualquer distinção.
A discussão e a contenda fora levantada pelos fariseus que também acreditavam como aqueles homens. Note que não fizeram uma sessão secreta, todos podiam falar, pois houve grande discussão. O próprio apóstolo Pedro foi coerente com sua própria experiência e da mesma forma claro ao afirmar que submeter os gentios à lei de Moisés era pô-los sob um jugo impossível de se levar. Afirmou também que sendo eles salvos pela graça de Jesus Cristo, os gentios também eram da mesma forma.
Note algo muito importante: estes falsos mestres, fariseus, em nenhum momento sequer citaram um único versículo para provar sua doutrina herética. Em nenhum momento citaram um verso do Antigo Testamento ou um mandamento ou palavra de Jesus Cristo. Assim acontece com as falsas doutrinas. Quando, porém, citam algum texto bíblico, citam tirando a passagem de seu contexto e dando interpretação que nunca fora dado a tal passagem antes. É a única forma que possuem para confirmar uma doutrina falsa.
Paulo e Barnabé contam o que Deus fizera por intermédio deles em relação aos gentios. Falou das muitas maravilhas que estava acontecendo e como Deus estava agindo.
Depois disso, falou quem conduzia a sessão. Não era o apóstolo Pedro não. Se ele tinha uma posição de preeminência como alegam alguns, ele deveria estar dirigindo e supervisionando este concílio. O presidente deste concílio era o apóstolo Tiago, irmão de Jesus Cristo e o autor da Epístola que leva seu próprio nome. Ele resume todo o argumento. Citando passagens do Antigo Testamento (Amós 9.11-12; Isaías 54.1-5; Oséias 3.5), o apóstolo Tiago diz que tudo o que fora dito pelos demais apóstolos estava de acordo com o que Deus já havia tornado conhecido nas Escrituras.
Esta é uma prática saudável: devemos submeter nossas experiências, crenças, sonhos, pensamentos à Palavra de Deus! Toda a verdade tem que estar de acordo com a verdade que Deus tem revelado. Pois com a pura Palavra de Deus toda questão é resolvida e tudo se estabelece em plena ordem.

3) Seja firme, mantenha a sã doutrina.
O presidente do concílio, então. Dá o seu veredito. Os gentios convertidos não precisavam ser circuncidados. Fora uma resposta firme e clara. Com isso, o pastor presidente do Concílio, Tiago, estava dizendo que nem ele, nem Pedro, nem os demais apóstolos, nem qualquer ancião ou mesmo uma determinada Igreja tinha qualquer tipo de poder ou autoridade para legislar ou formular qualquer lei espiritual. Se alguém declarasse que algo era a verdade, nem mesmo assim poderia ser verdade se estivesse contrária a Palavra de Deus.
Não foi inventado um novo dogma, não fora inventado novas condutas, o que ocorrera fora simplesmente que aplicaram o ensino revelado na Palavra de Deus referente à conduta do cristão, nada mais, ponto final. Fora dito também que mesmo aos gentios, não era permitido todo tipo de conduta, mesmo tendo liberdade em Cristo.
Para que os gentios não ofendessem aos judeus em relação a uma conduta pagã, Tiago fora flexível. Foi taxativo sim, em que a salvação é pela graça, independentemente das obras (Efésios 2.8-10), mas flexível no sentido de que os gentios também precisam modificar suas práticas para que não escandalizem os judeus. Por isso fora imposto que eles “se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (Atos 15.20).
Todo o problema fora resolvido. A falsa doutrina fora combatida. Aos judeus não caberia mais pressionar aos gentios que se circuncidassem para obter a salvação. Em relação aos gentios para que a paz predominasse e voltasse fora dito que não mais ofendessem aos judeus com práticas pagãs abomináveis a eles. Ambas as partes deram-se por satisfeitas. O erro doutrinário fora combatido e removido. A paz reinou e a união voltou no seio da Igreja de Deus.

Através destes exemplos podemos aprender como resolver os conflitos quando surgirem nosso próprio meio. Exemplos importantes e sábios. A Palavra de Deus é o nosso manual para resolução de qualquer tipo de divergência que ocorrer. Em primeiro lugar Deus. Sua Palavra. Oração. Por último nossos argumentos. Se nossos argumentos são opostos ao que Diz a Bíblia, nosso dever é ficar com a Bíblia.

Que Deus em Cristo nosso abençoe...


Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva.