É muito comum na vida cotidiana de uma
Igreja Local a ocorrência de conflitos. Por vezes surgem divergências entre os
irmãos, ou mesmo entre a própria liderança. O que fazer quando surgem esses
conflitos? O que fazer quando acontecem facções no seio da comunidade cristã?
Perguntas sérias que merecem respostas
sérias e objetivas. Onde encontrar tal solução? No conselho do irmão mais
experiente? No conselho do pastor? No conselho de um grupo de cristãos mais
maduros? Não, não e não. Temos que aprender a buscar conselho na Bíblia, a
Palavra de Deus. Devemos aprender a seguir o padrão bíblico. Encontramos na
Palavra de Deus muita instrução para solucionarmos os conflitos que ocorrem no
seio da Igreja de Deus.
O que fazer então quando existe contenda
entre os irmãos? Como solucionar os problemas causados por uma facção entre os
membros da Igreja Local? É possível sim a obtenção de sucesso na resolução
destes problemas. Vamos então verificar e aplicar o ensino bíblico para que
possamos resolver tais desavenças quando surgirem em nosso meio:
Conflitos em Questões
Pessoais
“Se teu irmão pecar contra ti,
vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se,
porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo
depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele
não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja,
considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que
ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra
terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre
vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura,
pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus
18.15-20).
Este ensino do Jesus Cristo é
maravilhoso. É a solução simples, clara e objetiva de Deus para os nossos
conflitos pessoais. Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina qual deve ser a nossa
atitude e a ação a ser tomada quando alguém peca contra seu irmão em Cristo. O
fato é que não se deve criar um problema maior do que aparentemente seja. Não
devemos ampliar a questão além do necessário, nem ficar resmungando ou contando
a todos o que se passa, devemos ir imediatamente à pessoa envolvida e
confrontá-la com seu erro, mas sempre com uma atitude cristã de amor.
Vejamos os passos dados e ensinos para
que todo tipo de problema envolvendo irmãos da mesma fé seja resolvido:
1) Fale com ele amorosamente.
Quando acontecer o fato de um de nossos
irmãos ou irmãs na fé nos ofender, a atitude sábia e correta de todo cristão
deveria ser a de ir até este ofensor. Apesar de ser muitas vezes difícil de se
fazer isso, apesar de exigir coragem da parte do ofendido, esta sempre será a
melhor solução. Pode ser que muitos não achem isso correto, mas é bíblico e
sendo bíblico é a solução de Deus. Quando assim se procede, na maioria dos casos,
o problema é solucionado.
Uma confrontação direta faz com que toda
e qualquer dúvida seja dirimida. Nesse caso a atitude conta muito. Quantos se
dirigem a seu irmão ou irmã em Cristo com atitude arrogante e com isso sequer
conseguem a solução do problema. Uma atitude de amor é o ideal. Confrontar sim,
mas em amor. Falar do erro sim, mas com humildade e amor. Isso faz com que
aconteça o arrependimento e a confissão do erro por parte da pessoa errada.
“Assim, também a língua,
pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão
grande selva!”
(Tiago 3.5). Pequenas ofensas, conflitos pequenos, podem se tornar grandes e
contaminar muita gente se não forem tratados logo e amorosamente.
2) Busque o auxílio de testemunhas.
Se este confronto pessoal não surgiu
efeito, Jesus Cristo nos ensina que devemos buscar o amparo e o auxílio de mais
pessoas para solucionar a questão. Sábio era proceder desta maneira. Busque
dois ou três homens de Deus, pessoas respeitáveis e que tenham um bom
testemunho e sejam espirituais e se dirija novamente ao ofensor estando estas
testemunhas ao seu lado para tentar auxiliar na melhor solução do problema
enfrentado.
Geralmente a presença de mais pessoas
faz com que mais conselhos sejam dados, sendo um meio bem eficaz de fazer com
que o ofensor veja o seu pecado. Assim, o arrependimento pode ser manifestado e
consequentemente o perdão estabelecido.
3) Leve a questão à Igreja.
Caso o primeiro e o segundo passo não
tenham qualquer efeito na resolução do problema, faz-se necessário então tomar
o passo número três. Nunca antes, é a última opção a ser feita quando o
problema é pessoal, não afetando o testemunho coletivo da Igreja Local.
Agora, os líderes da Igreja devem entrar
em ação. O pastor juntamente com os Obreiros da Igreja deve ficar ciente do
problema estabelecido. Esses líderes deverão entrar em contato com ofensor e
ofendido e buscar a reconciliação. No caso do ofensor se recusar a se submeter
ao conselho bíblico, deverá passar por uma disciplina, onde o líder vai
trata-lo até que “produza frutos de arrependimentos”
e depois voltar a vida da igreja na sua mais pura e excelsa normalidade de amor
e de unidade em Cristo. Lembre-se que mesmo nesse caso, a atitude deve ser amor
e humildade.
O grande alvo nisso tudo deve sempre ser
o perdão e a restauração da comunhão entre as partes ofendidas. Muita oração
deve estar envolvida. E é claro, a Palavra de Deus, que nos revela tudo o que
precisamos para nossos problemas.
Conflitos em Questões
Políticas
“Ora, naqueles dias,
multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas
contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na
distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e
disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às
mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do
Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a
nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra. O parecer agradou a
toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo,
Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.
Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos
discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé” (Atos 6.1-7)
Vemos neste texto das Escrituras todas
as questões relativas a uma grande controvérsia ocorrida no seio da Igreja
Local. O maior problema envolvido aqui era que existiam dois grupos na Igreja:
os cristãos judeus de língua aramaica, o grupo majoritário e os cristãos judeus
e gentios helenistas, que eram o grupo minoritário. O helenista é o habitante
da Grécia ou o judeu que falava o grego e seguia os costumes gregos.
Estava ocorrendo acepção de pessoas
entre os cristãos. As viúvas dos cristãos de língua grega, o grupo menor,
estavam sendo esquecidas na distribuição de alimentos e dinheiro. Isso fez com
que uma grande polêmica fosse levantada e estabelecida.
Veja como uma simples questão pode
causar um grande tumulto dentro de uma Igreja Local. O fato, na verdade, era
simples. Mas veio a se tornar grande. Fez-se necessário a tomada de uma
decisão, caso contrário um problema ainda maior poderia se alastrar. Note quantas Igrejas hoje em dia se dividem
por problemas semelhantes. São pequenas coisas que fazem com que os ânimos se
alterem como a cor que será pintada a Igreja, a cor do carpete do templo ou do
berçário, o hinário a ser usado, e assim vai. Muitas Igrejas chegam a uma divisão
nesses aspectos banais.
Ocorre então a intervenção dos
apóstolos. Estes pela sabedoria divina souberam tratar da questão de uma forma
extremamente bem sucedida. Veja a solução oferecida pelos apóstolos:
1) Enfrentar o problema.
Imediatamente ao tomar conhecimento da
queixa feita pelos judeus de fala grega, os apóstolos tomaram as providências
devidas. Eles não esconderam o fato e sequer deixaram que tal problema
simplesmente fosse resolvido com o passar do tempo, tal coisa como em nossos dias em que os lideres que não querem se
stressar, nem ter problemas, ou deixam passar o tempo para ver como vai ficar
ou delegam outras pessoas muito menos capacitadas para resolver e enviam para
ver o caso. Convocaram a congregação e estabeleceram os fatos diante de
todos. Não disseram que haviam cometido pecado ao servirem às mesas juntamente
com o ministério da Palavra. Da mesma forma, eles não menosprezaram o serviço
das mesas. Também não foi negada a necessidade de se ter cuidado para com a
administração dos bens, ou seja, as ofertas da Igreja. Sequer foi dito aos
membros da Igreja que eles deveriam se submeter aos atos e decisões dos líderes
sem terem o direito de abrirem a sua boca para darem sua opinião, aqui há de se destacar; pois tem muito que
usando de autoritarismos proíbem o povo de dar a sua palavra. O que fizeram
foi simplesmente reconhecerem que tinham uma necessidade de retirar aquilo que
não era bom, por isso, deram total razão aos queixosos. Foram humildes, atitude e comportamento que falta em muitos líderes.
Quantos líderes não agem dessa forma em nosso meio! Perceba que os apóstolos
não defenderam seus próprios interesses. Quanta necessidade nós temos, hoje em
dia, de líderes que procedam dessa maneira!
2) Encontrar uma solução.
De nada bastava ter o conhecimento da
causa. Os apóstolos precisaram agir. A prioridade deles era se dedicarem à
oração e ao ensino.
Note que os apóstolos ao receberem as
murmurações não disseram que eram infalíveis e sequer percebemos que eram
imunes às críticas, antes, percebemos que eles procuraram agir da melhor forma
para a perfeita resolução do problema. A Igreja de Jerusalém fora convocada.
Note também que nenhuma outra organização interferiu nessa decisão, pois sequer
existia outra Igreja. Portanto, os problemas de Igreja Local devem ser
resolvidos dentro da própria Igreja Local. Mais
o que estamos vendo hoje é diferente um simples problema acontece na igreja e
em fração de segunda já esta nas redes sociais.
A solução encontrada fora escolher sete
homens para se empenharem no serviço glorioso e digno de servir às mesas. Os
primeiros diáconos foram escolhidos. Não eram quaisquer homens não. Não
serviria colocar qualquer tipo de homem, mas sim, homens de Deus, homens com o
coração na obra de Deus.
Precisamos
repensar na escolha de homens para ser obreiros locais, seguindo os preceitos bíblicos,
mas observando muito mais a conduta, humildade, obediência, e ser no exercício não
estiverem correspondendo às necessidades da igreja de Cristo sejam tirados de suas
funções locais, levados a um tratamento bíblico e espiritual ate que de fato
estejam plenamente resolvidos todos os problemas para que possam voltar a atuar
de forma digna para a gloria de Deus.
3) Demonstrar confiança.
A proposta feita foi de total agrado da
multidão. Os irmãos votados aceitaram a responsabilidade de tal encargo e logo
se puseram a desempenhar suas funções. Note aqui como os primeiros cristãos
demonstraram uma prova muito forte de sua caridade e de seu amor. A queixa fora
feita pelos irmãos helenistas, os judeus de fala e costumes gregos. Os sete
diáconos eleitos tinham nomes gregos ou eram helenistas. Já notamos que a
imensa maioria era irmãos judeus cristãos da Palestina, e estes, ao escolherem
diáconos helenistas para serem os encarregados a partir daquele momento da
distribuição diária, demonstraram que entregavam aos cuidados dos queixosos as
suas próprias viúvas. Isso foi um tipo de demonstração e confiança que fez com
que a Igreja permanecesse unida. Vendo isso, os helenistas não podiam mais
ajudar de outra forma a não ser desempenhar bem o seu papel, resolvendo assim o
conflito e amando ainda mais a seus irmãos como uma resposta pela compreensão e
aceitação de sua queixa.
Conflitos em Questões
Doutrinárias
“Pois pareceu bem ao Espírito
Santo e a nós...”
(Atos 15.28).
Algumas vezes surgem questões sobre
doutrina na Igreja Local. O que fazer quando a Bíblia não nos dá ordem
específica sobre tal assunto doutrinário? Ora, se a Palavra de Deus é clara e
específica em um determinado assunto, devemos tomar a posição bíblica. Agora,
se não houver uma palavra clara de Deus na Bíblia sobre determinado assunto,
devemos ser flexíveis e verificar princípios que melhor nos auxiliam nesse
aspecto. Como diz o velho ditado: “Unidade nos essenciais, liberdade nos
não-essenciais, mas amor em todas as coisas!”
Questões de doutrina podem dividir uma Igreja. Devemos ser cautelosos e
bíblicos para enfrentar dificuldades assim. A história toda se encontra em Atos
15.1-29. Vejamos como solucionar questões doutrinárias:
1) Detectar a doutrina errada e
estabelecer um plano.
A Igreja notou algo de errado em alguns
homens que chegaram da Judéia, pois estavam causando confusão e contenda entre
os cristãos. Estes homens não foram enviados por nenhuma igreja. Paulo e
Barnabé foram enviados à Jerusalém para a resolução deste erro doutrinário. O
apóstolo Paulo poderia ter usado sua autoridade como apóstolo para por um fim
na questão levantada por estes falsos mestres, mas pensou que isso poderia
apenas agravar ainda mais a situação e inflamar os ânimos. Resolveram ir para o
Primeiro Concílio Eclesiástico em Jerusalém.
O assunto desse concílio era único: uma
pessoa que não fosse judia teria ou não que se fazer judia primeiro para chegar
a ser uma cristã? Os gentios então teriam que se submeter à circuncisão dos
judeus e eventualmente ficarem sob o Pacto Abraâmico e sujeitos à Lei Mosaica?
Portanto, a crença desses homens era que um homem para ser salvo deveria se
fazer judeu primeiro.
A idéia seria que Paulo, Barnabé e
alguns líderes em Antioquia fossem então para este concílio, onde seria tratado
o assunto levantado e voltariam com uma recomendação e uma solução deste
concílio para ser notificada a Igreja. Note que eles não foram enviados à
Igreja de Jerusalém para receber ordens vindas de lá, mas sim que deveriam
falar aos apóstolos e irmãos da capital tudo o que Deus estava fazendo entre os
gentios e, portanto, provar que o que estes homens estavam pregando era uma
falsa doutrina.
2) Examinar ambas as partes.
Estando no Concílio os primeiros a
levantar para falar foram os falsos mestres. Após isso Pedro se levanta e
discorre como Deus está trabalhando e colocando os gentios entre os salvos da
mesma forma que os judeus, não fazendo qualquer distinção.
A discussão e a contenda fora levantada
pelos fariseus que também acreditavam como aqueles homens. Note que não fizeram
uma sessão secreta, todos podiam falar, pois houve grande discussão. O próprio
apóstolo Pedro foi coerente com sua própria experiência e da mesma forma claro
ao afirmar que submeter os gentios à lei de Moisés era pô-los sob um jugo impossível
de se levar. Afirmou também que sendo eles salvos pela graça de Jesus Cristo,
os gentios também eram da mesma forma.
Note algo muito importante: estes falsos
mestres, fariseus, em nenhum momento sequer citaram um único versículo para
provar sua doutrina herética. Em nenhum momento citaram um verso do Antigo
Testamento ou um mandamento ou palavra de Jesus Cristo. Assim acontece com as
falsas doutrinas. Quando, porém, citam algum texto bíblico, citam tirando a
passagem de seu contexto e dando interpretação que nunca fora dado a tal passagem
antes. É a única forma que possuem para confirmar uma doutrina falsa.
Paulo e Barnabé contam o que Deus fizera
por intermédio deles em relação aos gentios. Falou das muitas maravilhas que
estava acontecendo e como Deus estava agindo.
Depois disso, falou quem conduzia a
sessão. Não era o apóstolo Pedro não. Se ele tinha uma posição de preeminência
como alegam alguns, ele deveria estar dirigindo e supervisionando este
concílio. O presidente deste concílio era o apóstolo Tiago, irmão de Jesus
Cristo e o autor da Epístola que leva seu próprio nome. Ele resume todo o
argumento. Citando passagens do Antigo Testamento (Amós 9.11-12; Isaías 54.1-5;
Oséias 3.5), o apóstolo Tiago diz que tudo o que fora dito pelos demais
apóstolos estava de acordo com o que Deus já havia tornado conhecido nas
Escrituras.
Esta é uma prática saudável: devemos
submeter nossas experiências, crenças, sonhos, pensamentos à Palavra de Deus!
Toda a verdade tem que estar de acordo com a verdade que Deus tem revelado. Pois
com a pura Palavra de Deus toda questão é resolvida e tudo se estabelece em
plena ordem.
3) Seja firme, mantenha a sã doutrina.
O presidente do concílio, então. Dá o
seu veredito. Os gentios convertidos não precisavam ser circuncidados. Fora uma
resposta firme e clara. Com isso, o pastor presidente do Concílio, Tiago,
estava dizendo que nem ele, nem Pedro, nem os demais apóstolos, nem qualquer
ancião ou mesmo uma determinada Igreja tinha qualquer tipo de poder ou
autoridade para legislar ou formular qualquer lei espiritual. Se alguém
declarasse que algo era a verdade, nem mesmo assim poderia ser verdade se
estivesse contrária a Palavra de Deus.
Não foi inventado um novo dogma, não
fora inventado novas condutas, o que ocorrera fora simplesmente que aplicaram o
ensino revelado na Palavra de Deus referente à conduta do cristão, nada mais,
ponto final. Fora dito também que mesmo aos gentios, não era permitido todo
tipo de conduta, mesmo tendo liberdade em Cristo.
Para que os gentios não ofendessem aos
judeus em relação a uma conduta pagã, Tiago fora flexível. Foi taxativo sim, em
que a salvação é pela graça, independentemente das obras (Efésios 2.8-10), mas
flexível no sentido de que os gentios também precisam modificar suas práticas
para que não escandalizem os judeus. Por isso fora imposto que eles “se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das
relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue”
(Atos 15.20).
Todo o problema fora resolvido. A falsa
doutrina fora combatida. Aos judeus não caberia mais pressionar aos gentios que
se circuncidassem para obter a salvação. Em relação aos gentios para que a paz
predominasse e voltasse fora dito que não mais ofendessem aos judeus com
práticas pagãs abomináveis a eles. Ambas as partes deram-se por satisfeitas. O
erro doutrinário fora combatido e removido. A paz reinou e a união voltou no
seio da Igreja de Deus.
Através destes exemplos podemos aprender
como resolver os conflitos quando surgirem nosso próprio meio. Exemplos
importantes e sábios. A Palavra de Deus é o nosso manual para resolução de
qualquer tipo de divergência que ocorrer. Em primeiro lugar Deus. Sua Palavra.
Oração. Por último nossos argumentos. Se nossos argumentos são opostos ao que
Diz a Bíblia, nosso dever é ficar com a Bíblia.
Que Deus em Cristo nosso abençoe...
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva.