quinta-feira, 19 de maio de 2011

O QUE É O LIVRE-ARBÍTRIO ?

Livre-arbítrio (ou livre-alvedrio) é a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações.
A expressão costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso indicam que a realização de uma ação por um agente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso indicam a percepção que o agente tem que sua ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas. Por exemplo,


1) no domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais.


2) Em ética, o livre-arbítrio pode implicar que os indivíduos possam ser considerados moralmente responsáveis pelas suas ações.

3) Em psicologia, ele implica que a mente controla certas ações do corpo

Tomando a forma de um homem, um elemento necessário desse processo é que Jesus Cristo viva a existência de um mortal. Quando Jesus nasceu ele não tinha o poder onisciente de Deus, mas a mente de uma criança humana -- e ainda assim ele era Deus por inteiro. Isso cria o precedente que Deus pode abandonar o conhecimento, ou ignorar o conhecimento, e ainda assim permanecer Deus por inteiro. Assim não é inconcebível que embora a onisciência exija que Deus conheça o futuro dos indivíduos, está no seu poder negar esse conhecimento para preservar o livre-arbítrio individual.

O livre-arbítrio não é e nunca foi uma verdade central na escritura. O termo livre-arbítrio, um sinônimo ou mesmo a idéia de livre-arbítrio jamais ocorre na Bíblia.
concordo plenamente quando ele diz que "foi Deus quem dotou o ser humano da livre-vontade (Gn 3)".

Livre-arbítrio é a capacidade de todo pecador de escolher igualmente entre a salvação e a perdição, entre crer e descrer de Cristo. Não creio que o homem tenha essa capacidade. Mas livre-arbítrio não é, como confundem alguns, vontade, liberdade ou escolha. Não negamos que o homem tenha vontade, apenas que essa vontade seja naturalmente boa e livre. Não negamos que o homem seja livre, no sentido de que toma decisões livremente, de acordo com a sua natureza; apenas afirmamos que sua natureza está corrompida pelo pecado e por isso não decide em favor de Deus. E, finalmente, não negamos que o homem faça escolhas, mas discordamos que tenha poder de fazer boas escolhas espirituais. Em adição, afirmamos que essa incapacidade absoluta do homem é suplantada pela graça invencível do Senhor.

Uma das passagens referenciadas pelo autor diz "os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência" Dt 30:19.

A passagem acima não ensina que o homem tem capacidade de fazer uma boa escolha espiritual, apenas que uma escolha foi posta diante dele. E o que eles escolheram? A história comprova que eles, escolhendo livremente de acordo com sua natureza caída optaram pela morte e maldição. Deus, que não precisa do testemunho da história, já sabia disso, pois disse a Moisés poucos versículos adiante: "eis que estás para dormir com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituirá, indo após deuses estranhos na terra para cujo meio vai, e me deixará, e anulará a aliança que fiz com ele" (Dt 31:16). Deus não botava muita confiança no livre-arbítrio daquele povo. Moisés também não, pois acrescentou, dirigindo-se ao povo "porque conheço a tua rebeldia e a tua dura cerviz. Pois, se, vivendo eu, ainda hoje, convosco, sois rebeldes contra o Senhor, quanto mais depois da minha morte?" (Dt 31:27). O resto é história.

Diante de uma escolha, sem nenhuma coerção externa, decidindo de acordo com sua natureza, o povo escolheu pecar. Isto prova um livre-arbítrio capaz de escolher o bem? De jeito nenhum, se prova algo, prova exatamente o contrário.


No capítulo 3 de João, Jesus diz que "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:36) e que "quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3:36). Nada nessas passagens sequer sugere que o que leva a pessoa à fé é o livre-arbítrio. Tampouco quando diz "quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Mc 16:16) ou ordena "arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados" (At 3:19) o livre-arbítrio é insinuado. De igual modo, a promessa "se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação" (Rm 10:9-10) não requer o livre-arbítrio, tão somente destaca a fé e a confissão como requisitos da salvação. E, finalmente, quando "o Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida" (Ap 22:17) não fala nem sugere que é pelo poder do livre-arbítrio que alguém recebe a água da vida.

Fiquemos com a nossa Salvação em Cristo, e tenhamos muito cuidado quando formos empregar o livre-arbitrio na nossa vida, pois muitos estao usando este fatop para poderem fazer o que bem quiser, sem dar satisfação para o Deus, e defende esta tese para ter a liberdade de realizar os seus desejos pessoas.

que Deus em Cristo nos Abençoe
Pr. Edmundo