terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A ORIGEM DO NATAL


Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!

I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS
Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.” Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO
Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.

V - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”


V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS
O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!

VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA
Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!

VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.

CONCLUSÃO

Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?
1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:32 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).

3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.

4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".


Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!


Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!


Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).


Deus nos conceda um Natal verdadeiro cheios da graça e do entendimento deste significado para as nossas vidas, não de forma religiosa ou comercial ou mundamistica, levada pelo momento e pela emoção carnal, mas pelo seu sentido de existencia e pernanencia em nossa vidas.


Deus Nos abençoe.

Pr. Edmundo

terça-feira, 11 de novembro de 2008

DOMINANDO O MUNDO INTERIOR


MUITOS DE NÓS CONQUISTAMOS MUITOS TÍTULOS, TROFÉUS, E MEDALHAS. FOMOS CAPAZES DE ASSIMILAR IDÉIAS, DEFENDER TESES E DEBATER QUESTÕES POLÊMICAS DA NOSSA SOCIEDADE. PORÉM, EM UM DADO MOMENTO, DESCOBRIMOS QUE DESCONHECEMOS A NOSSA ALMA, O NOSSO MUNDO INTERIOR.


Nos tornamos gigantes na ciência do conhecimento dos outros, mas frágeis e pequenos em nossas emoções, desconhecendo a nossa própria capacidade e inteligência, ignorando o nosso potencial humano e espiritual. Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, e nos capacitou com uma inteligência privilegiada.


Conhecer a nós mesmos significa dedicar tempo para cumprir o mandamento de Deus que nos diz: “Ame ao próximo como a ti mesmo” (Lv 19:18). Com isso entendemos que precisamos percorrer territórios pouco explorados por nós: O AMOR.
Quando amamos, derramamos lágrimas de alegria, nos emocionamos, nos tornamos sensíveis. A sensibilidade nos leva a Deus, o Criador de todas as coisas. Muitos procuram a felicidade em todo o universo, através de seitas, religiões e crendices, mas se esquecem de olhar para si mesmos e ver o Autor da Vida, Jesus. Nós fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, e Ele em nós, nos faz completos.
Procuramos a felicidade e sonhamos em viver dias felizes, mas a maior miséria humana esta no solo da emoção. Como diz Cury: “O sentido da vida se encontra num mercado onde não se usa dinheiro”. É nas coisas simples que estão a maior beleza.

Você poderia se perguntar porque muitas pessoas buscaram a felicidade e falharam? Porque quiseram o perfume suave das flores, porém elas não quiseram sujar as suas mãos para cultivá-las. Como ,então, podemos dominar a nossa emoção? Vejamos:


1. PRECISAMOS EDUCAR AS NOSSAS EMOÇÕES PARA SER FELIZ
- APRENDA A SUPERAR AS PERDAS E FRUSTRAÇÕES.
- NÃO SE AFUNDE NO PROBLEMA, MAS VENÇA, POIS SEM SONHOS, A VIDA NÃO TEM BRILHO;
- SEM METAS, OS SONHOS NÃO TEM ALICERCES FIRMES;
- SEM PRIORIDADES OS SONHOS NÃO SE TORNAM REALIDADE E A VIDA NÃO TEM BRILHO.
- PRECISAMOS TENTAR, PORQUE É MELHOR ERRAR TENTANDO, DO QUE SE OMITIR E NUNCA TENTAR.
- SE VOCÊ NÃO SATURAR A SUA EMOÇÃO COM OS SEUS SONHOS E PROJETOS, VOCÊ NÃO TERÁ PERSEVERANÇA PARA EXECUTÁ-LOS (TG 1:2-4).


2. Sem diálogo ficamos isolados em nossas emoções.
- Essa é a ferramenta que está morrendo em nossa sociedade. Ela é muito eficaz mas esta sendo pouco usada por nós. Dialogar é colocar para fora, expor os nossos sentimentos. É o tempo de darmos a nós mesmos uma chance de melhorar.
- Decida ser alegre, seguro e feliz, tenha novas experiências.
- Crie novas oportunidades, saia do isolamento.
–Dê testemunho das grandezas de Deus em sua vida (Is 50:4; Sl 119:140)


3. Precisamos dar valor para a vida.
- A saúde das nossas emoções está no amor pela vida.
- As preocupações nos sufocam e nos atolamos com atividades e não conseguimos ver além das dificuldades, pois o cansaço nos cega.
- Precisamos aprender a ter um tempo com a natureza para contemplar a criação de Deus, sentir o ar que respiramos, o vento, brincar com os filhos.
–Trabalho, sempre teremos, então, saia um pouco da rotina e viva mais a vida com quem você ama (Mt 6:28-33).


4. Superar os complexos de inferioridade e superioridade.
- SAIBA QUE VOCÊ É UMA PESSOA SINGULAR E QUE A BELEZA ESTÁ NOS OLHOS DE QUEM VÊ.
- NÃO SE SINTA DIMINUÍDO OU INCAPAZ, TAMBÉM, NÃO SE ACHE SABEDOR DE TUDO, POIS TODOS NÓS TEMOS EXPERIÊNCIAS PARA COMPARTILHAR UNS COM OS OUTROS (TG 2:9).
- SEJA UM ETERNO APRENDIZ NA ESCOLA DA VIDA, SAIBA RECEBER E DAR, SAIBA PERDOAR, O PERDÃO NOS TIRA DO CÁRCERE DAS NOSSAS EMOÇÕES E NOS LIBERA PARA NOVAS EXPERIÊNCIAS.
- EXISTEM PESSOAS QUE NÃO SE PERDOAM E VIVEM SE CULPANDO, SEU CONCEITO DE SI MESMO É BAIXO E NÃO CONSEGUE VENCER, POIS ISSO LHE PRENDE A ALMA.
–Seja liberto e ande na luz da Palavra.


5. Proteja suas emoções.
- NÃO ACEITE PALAVRAS AGRESSIVAS.
- FILTRE AS INCOMPREENSÕES.
- NÃO FAÇA DAS SUAS EMOÇÕES UMA LATA DE LIXO SOCIAL, SAIBA OUVIR E RETER O QUE É BOM.
- ESTEJA SEMPRE CERTO QUE SE VOCÊ TIVER ALGUM INSUCESSO SEMPRE EXISTIRÁ UMA SAÍDA QUE VOCÊ PODE NÃO ESTAR ENXERGANDO.
–Então, areje suas emoções.
–Será que você não se auto-abandonou? Nunca desista da vida. O maior carrasco do homem é o próprio homem (Tg 3:10).


6. Aprenda a expor e não impor as suas idéias.
- TREINE SER LÚCIDO, EFICIENTE E TRABALHE EM EQUIPE.
- MUITOS TÊM MEDO DE ERRAR E IMPÕE REGRAS E NORMAS. NÃO TENHA MEDO, POIS ELE SEMPRE AUMENTA E DISTORCE A REALIDADE.
- SEJA UM LÍDER SEGURO CONSIGO MESMO E VENÇA A SUA MENTE, QUE DIZ QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE.
- SAIBA QUE TODOS NÓS TEMOS IDÉIAS BOAS E QUE TODOS NÓS OLHAMOS DE FORMA DIFERENTE AS COISAS.
- Não tenha medo de falhar, nem de reconhecer quando falha, não tenha medo de reavaliar a sua vida, não esqueça de sempre dar mais uma chance a si mesmo.


7. Não desista.
- Persiga seus sonhos, creia que você é vencedor, acredite nos seus sonhos, não desista de lutar.
- Deus te ama e vai fazer de você um líder de excelência.
- Creia ainda que pareça difícil.
- Ponha a Palavra a prova (Ml 3:10; Ef 6:18; Hb 10:36).


Que Deus nos abenço
Pr. Edmundo

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

VOCACIONALIDADE MISSIONÁRIA, ONDE ESTÁ?

I. Cada Cristão um Missionário?

A doutrina do sacerdócio universal dos crentes ocupa um lugar muito especial. Imbuído de tal convicção, ninguém titubearia em afirma que cada cristão é um missionário. A colocação em forma interrogativa, é antes de tudo , uma pretensão de negar uma verdade por todos aceita, reflete um sentimento de frustração ao reconhecer a enorme distancia de que existe entre a nossa doutrina e anos realidade.
Há algum tempo, ouve-se uma historia muito interessante. Um missionário evangélico norte-americano regressava ao seu país para o gozo de suas férias. No avião onde viajava encontrava um passageiro de boa aparência. Ao dar inicio a um diálogo com aquele homem, o nosso missionário descobre que o homem é também, um missionário. Só que não era evangélico; tratava-se de um missionário muçulmano. No meio da conversa, o missionário evangélico faz uma pergunta ao missionário muçulmano: “amigo, ao que vocês atribuem o crescimento tão rápido do islamismo nos últimos anos?” A resposta foi: “Ao fato de que cada seguidor de Maomé se considera um missionário...” O islamismo está usando a melhor estratégia do mundo – a utilização dos leigos.
O cristianismo primitivo conseguiu inocular nos crentes de então esse “espírito missionário”. A pior tragédia para o avanço do cristianismo moderno tem sido a enorme diferencia que fazemos entre os missionários “profissionais” e os “espontâneos”.
Temos considerado o alcance evangelistico do que poderíamos chamar (...) “propagandista cristãos profissionais”, mas pelo contrario, não duvidando sem crer que a grande missão do cristianismo foi realizada, na realidade e levada a cabo por missionários improvisados (...) sempre tem sido assim. Os próprios discípulos , significativamente, eram leigos, privados de toda a preparação teologia ou retórica forma. Desde o seu inicio, desde o seu começo, o cristianismo foi um movimento leigo, e assim continuou sendo por um longo tempo. Em um sentido, os apóstolos se fizeram inevitavelmente “profissionais”. Porém em época tão precoce como a descrita em atos cap. 8, encontramos que já não são apóstolos senão missionários “amadores”(...) os que levaram consigo o evangelho onde iam.
O maior desafio para o cristianismo de nossa época eminentemente escatológico consiste na correção da distorção produzida pela dicotomia Missionário x Leigo. Quando o lema cada cristão , um missionário deixa de ser uma frase habitual para converte-se a realidade, o cristianismo moderno poderá experimenta de novo o assombroso crescimento que caracterizou a igreja primitiva.
“E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos. E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto. E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão. Mas dos que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra”. At 8.1-4


II. O Dom de Missionário

Todos os crentes têm o dever de ser um missionário enquanto estam indo a diferentes lugares por exercícios de suas funções normais ou de sua profissão, no entanto, têm os missionários que querem ir a lugares específicos em obediência ao chamado que Deus lhes fez.
O dom (dádiva de Deus concedida aos homens) de missionário é um dom ministerial (1 Co 12.28,29 “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres?” Ef 4.11 “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”. O dom de missionário corresponde ao dom de apostolo. No N.T., o apostolo significa “delegado, enviado, mensageiro ou missionário”. O seu significa literal deve ser: “aquele que é enviado par longe”.

- Temos três sentidos diferentes de apóstolos no N.T.:
(1) Num sentido geral , chamado a todos os crentes como apóstolos ou enviados! De Cristo (Jo 17.18 “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”. 20.21 “Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”.);
(2) Em um sentido particular, para designar os apóstolos de uma igreja que são enviados a outras igrejas com as incumbências especiais (2 Co 8.23 “Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo”. Fp 2.25 “Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades”.);
(3) Referindo-se propriamente aos doze apóstolos que Jesus escolheu. Eles eram diferentes porque haviam sido testemunhas oculares do Jesus Vivo (Lc 6.12,13 “E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos”.).

Define-se assim o dom: “É a capacidade que Deus concede ou dá a certos membros do corpo de Cristo permitindo-lhes assumir e exercer liderança sobre a igreja, com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais, que é reconhecida e apreciada por esta igreja”.
A vocação (ato de chamar – aptidão [capacidade] natural) missionária é uma chamada especifica de Deus para servi a um propósito soberano. É uma relação entre Deus, isto é, aquele que chama, e o individuo chamado, separado para o uso exclusivo do Seu Senhor Deus para realizar uma missão.

- Chamado e Compromisso Missionário:
(a) O chamado tem como características:
Especialidade. Qual seja: tarefa, local, povo. Ex. Jonas, Pedro (At 10.19-22);
Finalidade. Abraão (Gn 12.1-3), Felipe (Jo 1.23);
Determinação do fazer. (tarefa)
(b) Todo chamado ou convocado tem seus fundamentos em At. 13.2.
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”.
(c) Analisado estes fundamentos veremos que:
A escolha e o envio de missionários é uma obra exclusiva do Espírito Santo;
O Espírito Santo sabe qual é, e onde está a necessidade;
O Espírito Santo supre a necessidade de Deus (capacitação e carisma) do missionário;
O Espírito Santo age através da igreja ou comunidade de cristãos que deve equipar e enviar o missionário;
O missionário deve esta envolvida com uma igreja local, para não agir independentemente e sem apoio. Se a igreja não tem visão e experiência missionária, talvez deva se ligara a uma unidade ou agencia de missões.


III. A Importância de uma Experiência de Chamada Missionária.

Somente uma firme convicção de uma chamada missionária poderá fazer com que um homem e sua família permaneçam no campo ainda quando assaltados pelas mais tormentosas provações. Há uma transparência e franqueza de Deus para com aqueles aos quais é chamado ao seu serviço.
Os sofrimentos e as dificuldades são partes do ministério cristão. Muito ficam assustados e decepcionados com Deus quando são acossados pelo fogo da provação . Estas atitudes, além de revelar imaturidade cristã, refletem uma completa ignorância dos ensinos bíblicos.
O apostolo Paulo é um exemplo para todos os missionários de todos os tempos (2 Co 4.8,9; 6.3-10). Por causa da perseguição, teve que suportar as mais duras aflições e perseguições.
Quando uma pessoa manifestas possuir uma chamada missionária é muito saudável, que a sua convicção possa ser respaldada por outros elementos importantes, quais sejam:
a) O testemunho de sua própria vida;
b) O testemunho de outros que o conheçam de perto e profundamente;
c) O testemunho de usa experiência de chamada.

Não podemos negar que outros interesses possam interpor-se no caminho de uma pessoa com desejo de servir a Cristo na obra missionária: desejo de ser conhecido pela denominação, ambição de uma melhor condição socioeconômica e até desejo de conhecer outros paises.
Temos que discernir realmente qual é a intenção verdadeira do nosso coração.


IV. A Necessidade De Uma Adequada Preparação Para O Exercício Da Vocação Missionária.

1. A igreja oferecendo preparo espiritual. A necessidade de uma boa preparação do candidato enquanto se encontra na sua igreja. A igreja deve ser dinâmica e espiritual, e que realmente posa contribuir para a edificação do candidato. Qual será o papel da igreja de Cristo?
a) Reconhecer a chamada e selecionar os candidatos. Ninguém melhor do que a igreja local para reconhecer e identificar uma pessoa chamada para a obra de missões. A igreja vê o fruto e identifica o dom, porque está convivendo e trabalhando com a pessoa.

2. A igreja oferecendo preparo intelectual. Um bom estudo sobre as condições intelectuais (conhecimentos seculares) do obreiro deve ser realizado.
a) A igreja treina o candidato. Cada igreja deveria ter o seu próprio treinamento a missões. Ninguém melhor do que o pastor, se é um pastor que produz fruto, par ao treinar, orientar e praticar junto com o candidato a obra de missões (At 16.1-3). Portanto , o melhor treinamento surge da igreja local, que deve estar atenta a sua enorme responsabilidade perante seus membros, pois se ela é o modelo que o futuro missionário irá reproduzir no campo, precisa cuidar para que seja biblicamente estruturado, responsável, espiritualmente amadurecido e produtivo.
b) A igreja envia missionário. Já vimos biblicamente, que é sua responsabilidade. Ela poderá fazê-lo diretamente ou usar uma Junta ou agencia Missionária, mas não poderá esquecer que a responsabilidade é sua e aumenta mais.
c) A igreja cuida do missionário. Qualquer problema do missionário no campo deva ser encarado como problema da igreja local. É importante que ela saiba das despesas financeiras, que são muitas, conhecer as dificuldades lingüísticas; enfermidades, adaptação cultural, etc.

3. Necessidade de preparo teológico. Lamentavelmente, muitos crentes estão equivocados quando utilizam a afirmação “quando o Espírito Santo chama a uma pessoa, Ele também dá capacidade” para eximir-se da responsabilidade de buscar um preparo acadêmico teológico. Parece com um grande pensamento que na casa de um missionário: “Deus abençoa esta cozinha, mas não lava os pratos”.

4. Necessidade de um preparo transcultural. “Muitos missionários têm fracassados no campo;. Por não terem recebido preparo, têm fracassado. Para enfrentar as dificuldades de adaptação a uma outra cultura” – afirma o Pr. Edison – “é necessário um bom treinamento. Se uma pessoa enfrenta outra cultura sem o devido preparo, poderá cometer erros quase irreparáveis no futuro, não produz fruto ou não se adapta à cultura , tendo de volta a base”.

5. Necessidade de um preparo lingüístico. O idioma será o principal instrumento de trabalho de um missionário. Se ele não pode se comunicar satisfatoriamente, não poderá alcançar os seus objetivos. Um verdadeiro missionário busca todos os dias os meios para comunicar-se com o povo com o qual trabalho de uma maneira digna e decente.

6. Necessidade de um preparo prático. A igreja deve fornecer oportunidades para que o futuro missionário possa receber treinamento prático no próprio ministério da igreja local e na sua base missionária. É importante que o candidato faça um estagio, inicialmente um novo trabalho num bairro ajudando uma congregação , trabalhando no ministério local, a fim de que produza fruto e seja reconhecido pela igreja como alguém chamado por Deus para a obra. Se uma pessoa não produz fruto no seu bairro, no seu estado, no seu país, não vai produzir–lo em outros lugares também. Este estágio deve ser supervisionado e avaliado pela própria igreja, antes de está sendo recomendado ao campo missionário.

7. Necessidade de um preparo psicológico. Já dizia Sócrates, o sábio filosofo: “conhece-te a ti mesmo”. Em alguns casos, o missionário deixa o seu bairro, seu estado, seu país e vai para o campo sem haver antes solucionado algumas crises e conflitos internos. Uma boa condição psicológica é fato fundamental para alcançar o êxito na obra de Deus. Esta “boa condição psicológica” deve ser examinada não apenas na pessoa do missionário, mas também na família dele.

8. Necessidade de uma boa condição física. Sem uma boa condição física, como resultado de um bom estado de saúde, um obreiro não deve ser enviado ao campo, especialmente se o lugar para onde ele vai se enviado não oferece as condições mínimas e adequadas para o cuidado de sua saúde.
Na experiência do grande missiólogo Dr. Oswald Smith , a sua saúde não lhe permitiu ser enviado ao campo de missões por nenhuma agência missionária. Diante da impossibilidade de servi ao Senhor Jesus nos campos de missões, ele ficou na retaguarda, comprometendo-se com Deus em levantar uma igreja que funcionasse como uma perfeita agência missionária. Faleceu aos 96 anos de idade,deixando estabelecida em Toronto, Canadá, uma pujante igreja missionária que sustenta, ao redor do mundo, mais de 400 missionários transculturais.


Conclusão.

Estejamos prontos para cumpri a nossa vocação e missão, do qual Cristo deixou para a sua igreja cumprir, pois Ele conta conosco nesta empreitada, no cumprimento do nosso dever e do amor que foi derramado por ele na cruz em nossos corações.
Deus nos abençoe!!!

Do Vosso Irmão

Pr. Edmundo

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

REAÇÕES HUMANAS AO EVANGELHO NUM NOVO TEMPO

Como devemos nos posicionar corretamente diante do evangelho de Jesus? Quando estamos vivendo um novo tempo?

Quando o evangelho é pregado corretamente ele sempre irá exigir uma resposta daqueles que o ouvem. Toda pregação feita por Jesus ou pelos seus apóstolos sempre esperava uma resposta adequada dos seus ouvintes. É impossível ficar neutro em relação a palavra de Deus. Era assim no passado e continua sendo assim no presente. Queremos destacar, de forma objetiva, cinco maneiras de como os seres humanos têm reagido ao evangelho de Jesus e convidá-lo a refletir em qual tem sido a sua resposta. E, mediante isto, analisaremos qual tem sido o seu, o meu e o nosso comportamento, pois pleiteamos viver um novo tempo.

1º REJEIÇÃO - ( Atos 17.32 “Pois, todos os atenienses e estrangeiros residentes, de nenhuma outra coisa se ocupavam, senão de dizer e ouvir alguma novidade”.): São aqueles que diante da exposição da palavra divina, simplesmente optam por rejeitar a mensagem ouvida, descartam a fé, viram as costas para o evangelho e preferem continuar vivendo o mesmo estilo de vida, sem um real compromisso com a palavra de Deus. Dessa forma, continuam perdidos, presos aos laços espirituais malignos, (2 Cor. 4.4 “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos que não crêem, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.) sem experimentarem o privilégio da comunhão com o Senhor.

2º NOMINALISMO - (Filipenses 3.18-19 “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, Cujo fim é a perdição, cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas”.): Estes fazem parte do grupo dos que mantém uma fé apenas aparente, têm o rótulo mas não o conteúdo, Afirmam que aceitaram a fé cristã, sem contudo vive-la na prática. São crentes de nome. Não se tornaram verdadeiros seguidores do Senhor Jesus. Aparecem em grande numero quando, ser cristão não implica em sofrimento e perseguição, mas em épocas de provação costumam se revelar e deixar as fileiras da fé genuína. São muitos nos EUA e na Europa e já tem crescido muito no Brasil aqueles que assim têm reagido à mensagem do Evangelho. Esta é uma resposta errada.

3º SINCRETISMO - (Ap. 2.12-14 “E ao anjo da igreja que está em Pérgamo, escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios: Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Mas umas poucas de coisas tenho contra ti: porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaão a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem”. ) Este é o grupo dos que dizem aceitar o evangelho, mas tentam misturá-lo às coisas da sua antiga vida sem Jesus. Tentam criar uma mistura, Um cristianismo híbrido, um simulacro (Imagem de divindade ou personalidade pagã; ídolo, efígie. Ação simulada para exercício ou experiência) da fé. Não são capazes de romper com o passado e por isso tentam adaptá-lo ao estilo de vida cristã. Isso nunca dará certo, pois a fé cristã sempre exige que aconteçam rompimentos com o passado, vínculos antigos precisam ser renunciados, amarras retrogradas precisam ser rompidas, para que Jesus seja realmente o único Senhor. Uma fé sadia não admite misturas.
Infelizmente este sincretismo tem sido turbinado por práticas místicas que hoje estão sendo imiscuídas no contexto da fé evangélica histórica, trazendo sérias distorções à muitas comunidades ditas cristãs.

4º SECULARISMO - (Atos 8.18-21 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele, sobre quem eu puser as mãos, receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus".) Este é o grupo dos que rejeitam o evangelho e toda fé por estarem ligados principalmente a religião do dinheiro. Não são capazes de responder corretamente à mensagem do evangelho por que os seus corações estão presos pelo amor às riquezas, ao status e ao poder secular. Para o secularista a fé só tem valor se vier com algum dividendo material-financeiro. A alegria destes não é conhecer a Jesus e as suas profundas riquezas espirituais, mas regalar-se no conforto que pode ser gozado neste mundo. É certo que o cristianismo não produz masoquistas, mas também é certo de que a fé cristã está identificada com altruísmo e nunca com os desejos insaciáveis da ambição humana. Para Deus o que importa antes do ter é o ser.

5º CONVERSÃO - (Atos 19.18-20 E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos. Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças de prata. Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia".) Esta é a grande resposta que o homem pode dar ao evangelho. Esta resposta significa rejeitar a antiga forma de viver e aceitar a nova vida oferecida pelo Senhor Jesus. Implica em arrependimento verdadeiro e em um real compromisso com Jesus, é a inauguração de uma nova aliança de paz com Deus, é um novo nascimento espiritual. O Homem realmente convertido é um novo homem (2 Co.5.17 “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo".), que vai experimentando dia a dia as transformações operadas em sua vida pelo Espírito Santo de Deus. Esta é a única resposta que nos conduz á uma eternidade na presença do Pai, esta é a resposta absolutamente certa, esta é a grande opção da vida.

Que Deus nos abençoe
Em Cristo Jesus.

Pr. Edmundo

terça-feira, 29 de julho de 2008

AS 5 CHAVES PARA A AUTORIDADE ESPIRITUAL




A Chave da Autoridade De Cristo

Só podem existir chaves, quando existem portas. A chave para uma autoridade espiritual ou para aquisição desta, só pode ser dada dentro de uma interagilidade entre Deus e o homem mediante a posse efetivada por Cristo através do Calvário.
Chave é um símbolo de posse ou de autoridade, onde a Bíblia fala dentro de uma linguagem puramente divina, onde tê-la, não quer dizer ou implicar em usufruir um poder absoluto sobre tudo e todos.
Existem meio de acesso, portas, que só se abrirão com a chave certa. Será aquilo que possibilita o acesso ao conhecimento, à compreensão, à elucidação de alguma coisa; e é nisto que se evidencia as entradas para uma autoridade espiritual.
Temos que ter esses elementos essenciais para o equilíbrio, a firmeza, a eficiência de um sistema, ou de uma organização espiritual.
É por este meio que seremos capazes de abrir e de fechar. Será por esta entrada, que ingressaremos em um lugar de excelência, onde teremos acesso ao interior de Deus.
Existem portas que para entrarmos se constitui um conjunto de exigências, formalidades, dificuldades para ingressar ou para entrar numa vida de vitória em todos os ângulos. Para termos acesso dependerá da chave que estiver nas nossas mãos.
Os meios de se conseguir algo; recurso, maneira, modo, etc..., Só o podemos ter dentro de uma assistência e permissividade divina.
Existem passagens estreitas que sugere uma fé viva e ativa, e em Jesus Cristo temos “e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.18).

1. A Autoridade De Cristo.

1) Foi Dado Pelo Pai.
A palavra grega “exousia” significa uma autoridade conferida e delegada, com direito pleno de agir e de realização/ habilidade, capacidade (Mt 21.23-27). Esta é a palavra que foi usada por Jesus em Mateus 28.18: “Toda autoridade [exousia] foi dada a Mim no céu e na terra”.
Vemos esta autoridade sendo exercida por Jesus em Seu ministério terreno. “E a multidão, vendo isso, maravilhou-se e glorificou a Deus, que dera tal poder aos Homens” (Mt 9.8). Era a autoridade com que Jesus falava e ministrava e que maravilhava as pessoas.
No entanto, Jesus disse que tanto as Suas Palavras quanto as Suas obras lhe foram dadas pelo Pai (Jo 14.10,11).

2) Abrange O Céu E A Terra.
Por ter morrido na cruz e ter sido ressuscitado e elevado por Deus à destra do Seu Trono, Jesus recebeu “toda autoridade, tanto no Céu como na terra”. Paulo declara em Filipenses 2.10 ...que todo os joelhos dos que estão no céu, na terra, e debaixo da terra precisam se dobrar diante do Nome de Jesus. Toda língua confessará que ele é o Senhor.
Ele sempre foi (por toda a eternidade) o Filho por natureza. No entanto, também foi outorgado ao Filho a autoridade da Trindade. Cl 1.19; Cl 2.9.

a) Autoridade Sobre os Anjos.
Em hebreus cap.1, Cristo é apresentado em Sua exaltação sobre os anjos devido à Sua natureza divina, como também ao Seu glorioso cargo. Assim sendo, lemos o seguinte: “E que todos os anjos de Deus O adorem”.
A nenhum dos anjos de Deus jamais disse: “Assenta-Te à Minha destra até que ponha a Teus inimigos por escabelo de teus pés”. Mas Cristo reinará até que o ultimo inimigo seja destruído e até que todas as coisas sejam submetidas a Ele. Os anjos cumprem as Suas ordens.

b) Autoridade Sobre As Principalidades E Poderes.
Lemos em hebreus 4.14 que Jesus “penetrou nos céus”. Uma tradução mais literal diz que em Sua ascensão, Ele passou “através de todos os céus”.
Quantos céus existem acima de nós? Alguns dizem três, outros dizem sete. Qualquer que seja este numero, Cristo passou através de todos eles para ser entronizado no mais elevado Trono de Autoridade de todo o Universo.
É por isso que Paulo podia dizer que Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos “que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” (Ef 1.20-23).
Muito embora satanás seja o “Deus deste mundo” e o "príncipe das potestades do ar”, ele se encontra debaixo dos pés de Jesus e precisa se submeter à autoridade do Cristo exaltado. Não é verdade que Cristo, em sua morte expiatória, despojou principalidades e potestades, e fez uma macha publica de vitória sobre eles “E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2.15).

c) Autoridade Sobre A Igreja
Em Colossenses cap 1, o apostolo Paulo presenteia a preeminência de Cristo sobre a toda a Criação. Isto inclui as coisas visíveis e as invisíveis, tanto no Céu quanto na terra. Ele tem autoridade sobre os tronos e domínios, sobre as principalidades e as potestades. Ai então, Paulo declara destemidamente: “Ele é a Cabeça do Corpo, a Igreja”.
Em Efésios lemos que Cristo foi constituído “sobre todas as coisas Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo”. Assim sendo, vemos que Cristo não é somente a “Cabeça da Igreja” autorizada, mas Ele é também Cabeça sobe todas as coisas, para beneficio da igreja.
A igreja não somente e compelida a submeter-se à autoridade de Cristo, mas ele também é privilegiado por compartilhar dos resultados do domínio de Cristo sobre todas as coisas no céu e na terra. Será que a igreja na terra não deveria espelhar (refletir) esta suprema autoridade de Cristo?
Como será trágico contemplamos uma igreja derrotada, ineficiente, e impotente diante dos furiosos ataques de satanás!
A verdadeira igreja é de fato o Corpo visível de Cristo entronizado, o qual possui uma autoridade e domínio universal!
Será que não deveríamos aceitar o desafio de sermos fies embaixadores e verdadeiros representantes do Rei dos reis?

d) Autoridade Para Salvar E Para Julgar.
Jesus declarou que o Filho do Homem tinha autoridade na terra para perdoar pecados. Pedro proclamou (At 4.12). E ainda, este mesmo Cristo também tem autoridade para julgar todos os homens.
Os crentes se apresentarão diante D’Ele no trono de Julgamento de Cristo. Os incrédulos olharão para Ele, assentado no Grande trono Branco do juízo final. (Jo 2.22,23).
Novamente no versículo 27, o pai “lhe deu [ao Filho] autoridade para exercer julgamento”. Ouça Paulo pregado em Atenas; “porque ele [Deus] determinou um dia em que Ele julgará o mundo com justiça através d’Aquele Homem, o qual Ele designou [Jesus]; e disse Ele deu certeza a todos, pelo fato de que ele o ressuscitou dentre os mortos” (At 17.31).
Que impressiona a autoridade que foi delegada ao Filho de Deus.

2. Precisamos Crê Na Autoridade De Cristo.

Os cinco pontos delineados acima são apenas alguns vislumbreis, algumas facetas deste brilhante diamante da verdade. Como uma doutrina, ou ensino, todos os cristãos devem aceitar a autoridade de Cristo. Intelectualmente, todos os cristãos concordam com isto. A chave, porém, não se encontra em nosso conhecimento da autoridade de Cristo, e sim em sua revelação, em sua convicção interna, na ardente e veemente fé nesta autoridade de Cristo.
Ela precisa iluminar os nossos corações e espíritos, como o também as nossas mentes. Ela precisa nos inflamar com uma zelosa dedicação à sua verdade e uma convicta implicação em nossas vidas e serviços para o Senhor Jesus.

1) Ele Pode Trazer A Vitória.
A nossa fé na autoridade de Cristo deveria ser um incentivo para uma vida vitoriosa. Ela deveria nos inspirar a um serviço bem-sucedido. Ela deveria colocar em vigor em nossas vidas todas as promessas de Deus. Ela deveria desafiar a igreja a um reavivamento vitorioso.
Não é de admirar que o apostolo João, na ilha de Patmos, “caiu aos Seus pés como morto”. Ele viu o Senhor Jesus ressurreto e ouviu as Suas palavras triunfantes: Ap 1.17,18.
Que a autoridade de Cristo possa se tornar à chave nas mãos do seu povo que expulsará o inimigo e libertará o glorioso poder de Deus.

Aguadem... os proximos.

Pr. Edmundo



quinta-feira, 10 de julho de 2008

Formação da Oração Profética

Quando falamos de uma formação, isto é, queremos dizer que significa um ato ou efeito, uma criação constituída por pessoas com o propósito de serem um conjunto trabalhado no seu caráter e personalidade, a fim de ser manifestado o poder e a proteção divina.
Partimos de um trabalhar especial de Deus nas nossas vidas onde recebemos uma educação e disciplina, que determinará os conhecimentos e habilidades especifica que iremos realizar। Dentro desta formação, Deus ira nos dar forma, configurar e modelar as nossas vidas para um mover sobrenatural.

§ Formação de Oração Profética.
Jesus esta dizendo o seguinte: “também vos digo que, se dois de vos concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu pai, que está nos céus। Porque onde estiver dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles” (Mt 18.19,20). Jesus está dizendo que há algo especial sobre a oração em conjunto. Uma equipe de oração tem mais poder do que quando oramos a sós. A um ministério que não podemos compreende por completo. Sabemos que a oração é importante e necessária, por seus próprios méritos, contudo, Jesus esta dizendo a seus discípulos que ele estará com eles, de uma forma incomum e poderosa ao se “reunirem” em oração.

1. A Força Na Unidade.
Na unidade há força, força espiritual! Este é um princípio ou verdade importante. Quando estamos unidos num só coração e numa só mente no Espírito Santo do Senhor Deus, Ele se move com grande poder e propósito, em nosso beneficio. Uma só pessoa pode afugentar mil, porém duas pessoas afugentarão dez mil quando Deus é a força por detrás daquela ação! (Dt 32.30).
O princípio da força “unificação” é valido para um grande bem ou para um grande mal. O poder de um povo é multiplicado quando este se une para um grande propósito comum. Deus interrompeu a construção da torre de babel por esse motivo: “Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é apenas o princípio do que poderão fazer. E, agora, nenhum de seus intentos será impossível para eles” (Gn 11.6).
Este mesmo conceito de “poder conjunto” pode ser encontrado na Bíblia de Gêneses a Apocalipse. Este é um princípio que Deus quer que coloquemos em prática ao oramos. Jesus estava ensinando aos seus discípulos, uma verdade muito básica e de elevada significação. O trabalho em equipe, sempre foi uma extraordinária alternativa para um tipo especifico de abordagem. Não creio que as pessoas com atitudes independentes possam edifica o Corpo de Cristo. Vejamos como isto funciona, isto é, quando formamos uma oração profética.
O Amor produz União. Jesus disse que poderíamos esperar bênçãos da Sua presença, quando nos reuníssemos sem Seu nome. A única maneira que conhecemos pela qual as pessoas podem de fato trabalhar juntos é através da unidade do Espírito Santo. “... o amor de Deus esta derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5). O amor traz união.
O Orgulho produz desunião. A desunião é o resultado do orgulho. “Da soberba só provem a contenda (desavença)...” (Pv 13.10). O inimigo fará o possível para quebrar e destruir o seu ministério de equipe de oração, pela discórdia e pelo conflito. Se isto acontecer, a melhor solução e realizar uma reunião de “lava-pés”, de humilhação, uns para com os outros. Isto quebra o orgulho. “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vos deveis também lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, faças vós também” (Jo 13.14,15).

2. A Vontade de Deus Revelada e Confirmada.
Quando a revelação acontece, vários membros confirmam o que foi recebido. Você descobrirá que a mesma revelação será dada a mais de um dos membros. Quando isto acontece, proporciona a confirmação de que estão recebendo o que está na mente do Senhor Deus como resultado das orações.
Uma formação de oração profética proporciona um meio sadio e poderoso para interceder pelos outros e para descobrir a vontade de Deus. É um meio de permitir que o Espírito Santo ministre através dos Seus dons de sabedoria e de poder (1 Co 14.31).

3. O Aprendizado No Uso Dos Dons Espirituais.
Devemos aprender a usar os Dons do Espírito.Os lideres da igreja devem ter uma responsabilidade de proporcionar ocasiões para que os crentes possam aprender a fazer orações proféticas. E a melhor maneira de faze-lo é reunir com os crentes mais experientes e ensinar-los.
Exercer os dons significa se torna capaz, ou melhor, nos nossos esforços, e isto envolve aprender através da experiência।


4. Á Vontade de Deus e a Escolha do Homem.
É à vontade de Deus, oferecer os Seus dons (1 Co 12.7-10) aqueles que fervorosamente buscam e fortemente os desejam (1 Co 12.31; 14.1,39).
É verdade que Deus tem o direito de conceder dons, de acordo com a sua vontade, pois tudo começa e termina N’ele. Contudo, Deus deu ao homem a liberdade para desejar e pedir para ser uma parte do Seu plano maravilhoso. “BEM-AVENTURADO os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt 5.6).
Quando nos deleitamos a fazer a vontade de Deus, ele coloca os Seus desejos nos nossos corações (Sl 37.4,5) e seguimos esses desejos em fé e em obediência, Deus nos escolhe e nos prepara para que façamos a sua vontade.
Do ponto de vista, é como se pudéssemos escolher ser escolhidos. Sem Ele nos não podemos; sem nós Ele não quer! Eis, ai, o equilíbrio entre a soberania divina (direito de governar) e a liberdade de escolha do homem.

§ Princípios e Diretrizes Para Uma Formação.
O conceito que temos de princípios é, que para existir um princípio, tem que existir uma causa, origem, leis e normas. Os princípios bíblicos estão em Deus, pois ele é o princípio, a origem de tudo o que podemos conhecer no mundo físico é pelo mundo espiritual (Gn. 1.1-3,6-8... Ap 3.14, 21.6).
A vantagem que temos em um princípio bíblico é que temos uma mente renovada em Cristo Jesus (Ef 4.22-24). Ele nos dá equilíbrio (At 2.14-21) sobre o crescimento espiritual que devemos ter na capacidade de discernir e a maior oportunidade para o Espírito Santo fluir (Jo 7.38).

Vejamos sete princípios aplicados:
1) Princípios de Deus de Caráter (Gn 2.15) – Trabalhar, responsabilidade; caráter trabalhado por Deus e ter os frutos.
2) Princípios de Deus de Mordomia (Gn 2.15) – Jr 48.10; Mt 25.14-30.
3) Princípios de Deus de Governo (Gn 2.16,17) – autoridade constituída, delegada e funcionalizada por Deus.
4) Princípios de Deus de Semear e Colher (Gn 2.17b – Gl 6.6-10) – Significando “causa e efeito”.
5) Princípios de Deus de Soberania (Gn 2.20) – Deus dar oportunidade ao homem de trabalhar junto a Ele e autoriza-o a fazer e realizar tudo, segundo o seu poder e desejo.
6) Princípios de Deus da Individualidade (Gn 2.20) – Deus deseja criar uma identidade fixa para cada um. Temos que mantê-la e sermos um só em Cristo.
7) Princípios de Deus de União (Gn 2.24) – Agrupamento, concórdia, conexão, conjunção, consorcio, contato, encontro e harmonia. Alguns itens que podem definir união.
A palavra de Deus nos dá os princípios pelos quais e para a qual maneira pode funcionar dentro de um ministério de oração profética de maneira sã e segura. O apostolo Paulo nos aconselhar em 1 Co 14.29. “E falem dois os três profetas, e os outros julguem”. Este versículo nos dar a idéia de três princípios que vamos ver a seguir:

1. Princípios Proféticos.
Há três princípios ou verdades praticas, expressas no versículo acima.
“E falem... profetas” – isso é liberdade!
“Dois ou três” – isso é fronteira ou limite!
“... os outros julguem” – isso é Responsabilidade!


२।estes princípios são necessários?

Liberdade। Em primeiro lugar, é importante permitimos que os dons espirituais sejam expressos. Sem esta liberdade, o Espírito Santo é “entristecido e reprimido”. Podemos sufocar ou silenciar a Sua voz em nossas vidas e em nossos corações, onde Deus ao falar ou se comunicar conosco não seria ouvido mais (1 Ts 5.19; 1 Co 14.39).
Limite। Em segundo lugar, os lideres devem estabelecer limites razoáveis, quanto ao numero de profecias dadas por qualquer pessoa. A idéia é evitar que uma só pessoa domine a reunião de oração. É também possível enfraquecer o propósito das profecias, se forem tão incontroláveis e em demasias, ao ponto que a atenção da congregação se dispersa (1 Co 14.40).Responsabilidade. Terceiro lugar, os lideres precisam julgar e pesar o espírito e conteúdo das profecias, de uma forma responsável, o que incluirá um Conselho Profético. Isto é necessário porque ninguém e “infalível”, ou seja, a salvo da possibilidade de cometer erros.
Se alguém fizer alguma oração que não seja verdadeiro, que não estejam de acordo com os acontecimentos ou com o próprio contexto, os lideres devem fazer uma correção de maneira branda e sabia. Fazendo isto, o crente aprenderá a usar os dons corretamente.
Se o profeta “atingir o alvo”, os lideres também devem confirmar o fato. Isto encorajará aquele que estiver aprendendo.

3. Seis Diretrizes Básicas.
Quando falamos de diretrizes, estamos falando de uma linha básica que determina o traçado de um caminho a ser seguido. Um plano, uma norma de procedimento, de conduta divina, do qual o homem deve seguir para ser abençoado.
As diretrizes que vamos expor aqui foram desenvolvidas através de anos, por experiências praticas com equipes de orações. Não são regras para serem seguidas de forma mecânica, porém são sugestões práticas, baseadas em experiências sadias e espirituais. Creio que lhe será de grande utilidade, a saber:
a) Crentes Maduros. Selecione sete irmãos maduros, que sejam cheios do Espírito Santo, e que tenha aprendido a usar os dons de línguas (ou de profecia, se o tiver) na oração. Acrescente aqueles que estão em treinamento, a uma equipe com a que foi formada, mas somente se a equipe já tiver experiência em oração profética.
b) Num Circulo. Peça que todos estejam de pé, formando um circulo para realizar as orações.
c) Aceite a Cristo. Peça que todos façam esta oração: “juntos, confessamos que Jesus é Senhor. Reconhecemos a Sua presença entre nós, na pessoa do Espírito Santo de Deus. Pedimos ao Espírito Santo que nos consagre agora, neste momento, para orarmos profeticamente” (lembre-se de que a sua retidão é baseada na Cruz de Cristo e no derramamento de seu sangue).
d) A Armadura de Deus. Peça-lhes, então que pronuncie esta palavra de comando: “Senhor Deus, tu disseste que o que quer que amarrássemos na terra receberíamos do céu autoridade para isto. Neste momento amarramos, no Nome Forte de Jesus, os poderes das trevas que poderiam se opor ou tentar interromper este ministério de oração”. “Colocamos o Capacete da Salvação, com o qual impedimos a entrada de pensamentos errados em nossa mente. Vestimos a Couraça da Justiça e tomamos o escudo da fé como nossa defesa contra sentimentos ou duvidas errônea. Abrimos os nossos corações para receber a Espada do Espírito, que é a palavra de Deus, a qual esperamos receber enquanto oramos. Assim com a palavra de Senhor Deus veio aos antigos profetas, esperamos, Senhor, que nos envie a tua palavra agora, para que a Tua poderosa vontade e as tuas obras sejam revelada entre nós”.(Ef 6; Sl 107.20; Gn 15.1,4; 1 Sm 15.10, etc.). Procedendo assim, você evitará que o diabo estrague as suas orações com suas mensagens mentirosas e sua ação maligna.
e) O Espírito Santo no Controle. Faça esta oração: “Espírito Santo, submetemos os nossos corações e as nossa mentes a Ti. Coloca as tuas palavras em nossos lábios, o Teu pensamento nas nossas mentes, os Teus sentimentos nos nossos corações. Nos submetemos ao teu Senhorio, pois onde está Espírito do Senhor Deus, há liberdade” (2 Co 3.17).
f) Oração em Línguas. Libere os rios do Espírito Santo começando pelo orar junto em línguas e deixe que isto seja a expressão da sua fé, do seu amor e da sua obediência a Deus. O seu desejo é torna-se um só espírito com o Senhor e uns com os outros.

4. Oração Pelos Outros.
Durante o tempo de treinamento, e de aprendizado, o líder mais antigo da igreja ou o mais experiente, deve agir como o supervisor da equipe de oração profética. Com os devidos esclarecimentos, chamaremos aqueles que por quem iremos orar, os candidatos (as). Vejamos como se segue nas instruções abaixo:

a) O Candidato No Meio Do Circulo. Quando a equipe estiver preparada para orar pelos candidatos que tenham necessidades especiais, faça com que um deles venha para ao meio do círculo da oração.
b) Uma Só Pessoa Deve Conduzir. Se for um homem, faça com que umas das mulheres da equipe ore, ou vice-versa, conduza a oração por aquela pessoa. Neste ponto confie no Senhor Deus para conceder a oração profética. Ouça a oração cuidadosamente, pois pode ser que se manifeste uma revelação de segredos escondidos, sendo mencionando na oração.
c) Entrevista o Candidato. Se o Espírito Santo não der nenhuma direção para o próximo passo, peça ao supervisor da equipe para entrevistar rapidamente a pessoa conforme segue:
d) Porque elas vieram? Pergunte à pessoa: Porque você veio a esta equipe de oração? O que você espera receber aqui? À medida que a pessoa for respondendo, os membros da equipe podem ouvir a confirmação de alguma coisa que tenham recebido do Espírito Santo, durante a oração. Continue falando com a pessoa, da mesma forma que fez Jesus com a mulher no poço, em Samaria (cf. Jo 4.4-30). Não permita que a entrevista dure mais que cinco minutos.
e) Partilhar as revelações espirituais. Se alguém da equipe sentir que o Espírito Santo esteja trazendo uma revelação para alguém, compartilhe, aproveite este momento, pois este é o momento de Deus na sua vida e da equipe. Algumas vezes, um quadro se formará em sua mente, e o Espírito pode fazer com que você saiba o significado. Outra vez. O Espírito Santo dará a você versículos da Escritura, endereçados a necessidade do grupo. Outras vezes, o Espírito dará a vaga impressão de alguma coisa que você não teria como saber a respeito. Se isto acontecer conte a equipe de oração e ao candidato, no momento apropriado. De preferência, saiba como contar as revelações, pois existirá situações, que dependendo das revelações que você receber o fará a pessoa que esta inserida e outro você o fará a todos. O que você achou ter recebido do Espírito Santo, pergunte com cuidado “isto é verdadeiro?” Se a resposta for “não, não é verdadeiro”, diga “eu sinto muito”. Este pensamento talvez tenha vindo da minha própria mente. Saiba reconhecer o erro e humilhar-se diante do Espírito Santo de Deus. Mas se a resposta for “Sim é verdadeiro!” Então prossiga de acordo com a orientação do Espírito Santo.
f) A Equipe toda deve orar. Se você não tiver a orientação de como prosseguir, peça a todo da equipe para colocar as mãos suavemente no ombro do candidato (dependendo do costume local) e orem juntos no Espírito. Confie que durante este tempo de oração, os membros da equipe receberão alguma coisa do Senhor Deus.
g) O Espírito Santo Direcionará. Após completar a “seis diretrizes” a equipe deve continuar orando, esperando sentir a direção do Espírito Santo. Tenha a expectativa de que o Espírito Santo lhe revelará a vontade do Nosso Pai Celestial, a fim de que as suas orações possam ter uma direção especifica. A direção poderá vir na forma de um pensamento, de uma visão (um quadro mental), ou uma passagem bíblica. Talvez envolva pessoas, lugares, eventos relacionados à igreja de uma determinada pessoa, cidades, nações ou algum campo missionário estrangeiro. Geralmente, o Espírito Santo introduz a oração das equipes nas Escrituras de poder da sociedade, os assim-chamados “modeladores da mentes”: *Ciência *Mídia *Negócio *Igreja * Artes *Governo *Escolas *Lar *Forcas Armadas.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Ministrando Uma Oração Profética

Oração Profética é uma ação de Deus por meio do Espírito Santo levando o homem a pronunciar palavras que a ele são desconhecidas, com o fim de trazer luz à existência da vontade e divina.
A oração profética é a chave que abre o povo de Deus, as portas para o poder e propósito do Reino.
Oração é o homem falando com Deus.
Profecia é, geralmente, Deus falando através do homem.
Oração Profética é o Espírito Santo falando através de nós em oração, a Deus Pai.
Os três são necessários para que à vontade de Deus possa ser feita na terra, assim com é executada no céu.
Precisamos ter como base uma ação indispensável, isto é: pensando os pensamentos de Deus (Rm 8.26,27). Existem três coisas que acontece quando nos entregamos em oração, á ação do Espírito Santo:
(1) Começamos a orar as orações de Deus. Aquilo que Deus quer que oremos. São as palavras que Deus traz a nossa mente e coloca na nossa boca (Js 10.12-14).
(2) Começarmos a sentir os sentimentos de Deus. Aquilo que Deus quer que venhamos a sentir, tomar consciência, perceber, experimentar e compreender (Sl 78.38; 86.15-17; Jr 12.14,15: Mq 7.19).
(3) Começarmos a pensar os pensamentos de Deus. Aquilo que Deus quer que venhamos a pensar, visualizar, lembrar, tomar consciência, fazer profunda reflexão (Sl 40.5; Is 55.8,9; Jr 29.11).
Quando falamos em ministrar orações proféticas, temos que entender que uma oração profética nasce do coração de Deus ao homem. Para que as nossas orações tenham poder de Deus e se faça, temos que ter as seguintes atitudes:

A motivação correta (Mt 6.5);
- Um correto relacionamento com Deus na qualidade de Pai (Lc 11.11-13);
- Uma verdadeira confiança no Senhor Deus (Sl 55.16,17);
- Uma renuncia de hipocrisias (Mc 7.6,7).

Ana, a profetiza, o seu principal testemunho era à sua vida de oração, ao invés de seu ministério profético. Ela era uma profetiza “ungida” (com um chamado de Deus). Ela falava e proclamava as palavras proféticas em Jerusalém (Lc 2.36-38).
Na vida da igreja primitiva existiam homens que vivenciavam este ministério de forma responsável, e não meramente no impulso carnal, ou na emocionalidade (At 13.1-3).
A Bíblia tem muitos outros exemplos maravilhosos de orações proféticas (Js 10.12-14; 1 Sm 7.9,10; 1 Rs 18.37,38; 2 Rs 6.17,18; 19.15-20; 2 Cr 18.31), e dentre todos , veremos um grande modelo para as nossa vidas, isto é:

§ Elias: Um Modelo.
Ao olharmos para este homem, veremos um homem de profecias e oração. “Sendo sujeito as mesmas paixões que nós”, mas que tinha uma missão e altamente comprometido com Deus.

1. Orações Poderosas.
Ele não era melhor do que qualquer homem tinha os mesmos problemas e franquezas humanas, contra os quais nos debatemos, mas ele era diferente. Suas orações produziam resultados maravilhosos. É disto que estamos falando, resultados, frutos (Tg 5.16-18). A palavra de Deus nos diz que: “Elias orou fervorosamente, pedindo que não chovesse, e por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez e o céu Deus chuva, e a terra produziram o seu fruto” orações poderosas são manifestada através de palavras poderosas que traz e existência obras poderosas. As coisas têm que acontecer! Elias falou as palavras que Deus trazia a sua mente e por meio de sua boca pronunciava ao rei acabe, um rei ímpio, a saber: “Vive o Senhor, o Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá segundo a minha palavras” (1 Rs 17.1).

2. Profecia Poderosa.
Esta foi uma palavra muito forte, para um rei muito ímpio. Porem foi à palavra profética do Senhor Deus através de um reto homem de oração e vida no altar. A sua palavra era poderosa em Deus. O povo de Israel, como o próprio rei, via nele um homem de testemunho, de poder nas palavras e muita ousadia no Espírito de Deus “Elias orou fervorosamente, pedindo que não chovesse... e não choveu”. É isto que o povo atualmente precisa ver nas nossas igrejas, homens e mulheres poderosos na palavra. Que profetizem sobre todo o mal e se cumpra de fato.

3. Um Tempo Certo Para Falar.
Há um tempo, tanto para o silêncio quanto para falarmos; isto diz o pregador: “há tempo para todo o propósito debaixo do céu... há um tempo para estamos em silêncio e um tempo para falarmos” (Ec 3.1,7). Depois que Elias falou firmemente a palavra do Senhor ao rei Acabe sobre a ausência de chuva, a terra de Israel logo se tornou de fato Arida.
Tudo ocorreu bem com Elias, por algum tempo. Deus havia dirigido a um riacho de onde ele podia beber e corvos que lhe suprissem de pão e carne. Era um quadro razoavelmente pacifico, em vista dos problemas que outros enfrentando. Entretanto, com o passar do tempo, o próprio riacho finalmente secou e Elias tornou-se vitima de sua própria profecia! Sem água, agora ele bem poderia ter sido tentado a reabrir os céus. Se ele tivesse agido com este desejo. Ele certamente teria estado fora da vontade de Deus. A palavra de Deus, com relação á chuva, não havia sido dada.
Se Elias tivesse falado, quando ele deveria ter estado calado ou em silêncio, uma dentre duas coisas poderia ter acontecido:
Pedir “mal”. Deus não teria honrado a sua palavra, pois ele teria “pedido mal”, ou seja, fora da vontade divina (Tg 4.3). Elias teria se tornado um profeta sem nenhum poder em palavras e ações.
Pedir muito cedo. Deus tinha honrado a sua palavra, mas teria posto um fim em toda a historia. Ele teria pedido o “milagre de fogo dos céus” e teria encontrado a sua alma “definhando” (1 Rs 18.30-39; Sl 106.13-15).
Assim com o Senhor Jesus, durante uma tentação semelhante no deserto (Mt 4.4), Elias também esperou até que a palavra de Deus viesse. Deus é fiel. O registro bíblico simplesmente diz: “Então a palavra do Senhor veio a Elias: levante-te e vai a Serepta, que é Sidom, e habite ali. Eis que Eu ordenei ali uma mulher viúva que te sustente” (1 Rs17.7-9).
Devido ao fato de que tanto Elias com a viúva obedeceram à palavra de Deus, ambos foram recompensados pelas bênçãos e pela providência de um Deus sábio e amoroso.
Suas necessidades tornaram-se a oportunidade para que o Senhor Deus executasse o milagre “do azeite e da farinha”, que salvou as suas vidas. Elias poderia ter pedido, falando quando deveriam estar em silêncio, ou estando em silêncio quando deveria ter falado. Realmente vale a pena esperar em oração, pela palavra de Deus e ai, então, obedece-la!

4. Espere Pela Palavra de Deus (Sl 40.1; 119.74; Ec 5.2 - 1 Rs 18.1,2).
Elias foi, para destruir o império do mal, do rei Acabe e de sua esposa Jesabel. O reino deles era sustentado pelos adoradores de baal. Devido à idolatria, ao sacrifício de crianças e à imoralidade que faziam parte da adoração profana, Deus enviou sobre eles, como castigo, a fome. A época de destruição havia chegado. Deus instruiu o seu povo claramente (Ex 24.23; Dt 12.3). Portanto o dia do confronto foi preparado, e Elias proferiu o primeiro desafio ao povo (1 Rs 18.21). E se seguiu, então, o segundo desafio (1 Rs 18.24). Os profetas de baal chamaram pelo seu Deus (1 Rs 18.28). Na hora do sacrifício noturno, eis o que aconteceu segundo consta em 1 Rs 18.36-40.

5. Faça o que Deus Diz.
A chave para a grande vitória de Elias encontra-se na pequena grande expressão “conforme a tua palavra”. O que o servo faz? Ele faz, somente o que o seu mestre lhe diz para fazer e nada mais, e nada menos!
Ele não segue a sua própria vontade, de maneira egoística (Jz 17.7-13). Ele não distribui as suas profecias por um preço (com fez Balaão, Nm 23.5). Ele simplesmente fez o que Deus havia dito, e isto foi tudo. Como Elias, devemos somente falar e nos mover em fé “de acordo com a palavra de Deus”. Algumas pessoas não agem quando Deus fala (Js 1.9). Isto é incredulidade. Outras agem quando Deus não falou (Jr 5.12,13; 23.16,21 25,28...). Isto é presunção (ir além da vontade de Deus). O homem e a mulher de Deus ouve a palavra de Deus, e, ai então, falam e agem com fé e obediência.

6. Como Nasce a Palavra Profética.
Após a grande vitória sobre baal. Elias disse ao rei acabe. “... sobe, come, bebe porque há ruído duma grande chuva abundante” (1 Rs 18.41). Deus havia dito que Ele enviaria chuva ao rei acabe que haveria uma grande chuva torrencial. Observe, agora o que Elias fez depois de haver profetizado: “Elias subiu ao cume do monte Carmelo e se inclinou por terra, e colocou o seu rosto entre os joelhos” (1 Rs 18.42). Elias demonstra, aqui, que todo o homem que profetiza por Deus precisa ter:

a) Uma oração persistente e fervorosa. O apostolo Tiago nos diz que ele orou fervorosamente (Tg 5.17). O Antigo Testamento diz que ele orou sete vezes (1 Rs 18.43). Isto indica persistência, tanto quanto o fervor sincero. Em outras palavras, foi uma oração forte e urgente por parte de Elias. A postura de Elias foi um tanto ou quanto incomum. Era, no entanto, a posição que as mulheres do Oriente Médio tomavam quando estavam para dar luz. Era a posição para o trabalho de parto. A dolorosa pressão necessária para o nascimento. Da mesma maneira, o Espírito Santo geralmente faz com que tenhamos dores de parto na oração, afim de que a palavra e o propósito de Deus possam ser gerados (Gl 4.19).
Elias orou fervorosamente, sete vezes, antes que houvesse um sinal no céu de que a palavra de Deus estava a ponto de ser cumprida. A princípio Ele veio na forma de uma “pequena nuvem, do tamanho da mão de um homem” (1 Rs 18.44). Chega uma determinada hora, no processo do nascimento, em que nada consegue impedir que o bebe nasça.

b) Nos Temos Uma Responsabilidade. Deus quer que entendamos que há uma conexão ou uma ligação direta entre o profeta e a oração a Deus. Muitas pessoas recebem uma palavra profética para as suas vidas, porém não conseguem ver o cumprimento porque não fazem a sua parte, gerando o propósito divino nas entranhas da intercessão.
A profecia deve ser concebida, recebida e dada a luz, na oração e intercessão. “O que é nascido do Espírito é espiritual...” (Jo 3.6). Tanto o profeta que fala a palavra, quanto o que recebe, tem uma responsabilidade diante de Deus.
Quando a palavra do Senhor Deus veio a Maria, mãe de Jesus. Ela teve que ser recebida e alimentada nela, antes que pudesse ser dada à luz por ele. Maria era uma mulher de louvor e oração. Depois que o espírito Santo veio sobre ela, ela profetizou. O louvor, a oração e a profecia foram todos expressos através dela, de uma forma linda e poderosa, na casa de Izabel e Zacarias (Lc 1.35-38; 46-55).
Maria tornou-se, então um belo exemplo para todos nós seguimos, em nossa caminhada com Deus. Somos, então, responsáveis em alimentar e gerar esta palavra, através das nossas orações e intercessões.
Temos a obrigação de responder pelas orações próprias e a dos outros, somos aqueles que devem prestar conta das vidas que Deus colocar em nossas mãos. Esta obrigação vai além de levar-las ao encontro de Jesus, mas o de consolidar, alimentar-las nas verdades divinas, guiando-as pelos caminhos das verdades bíblicas e espirituais.

Os Atos Proféticos da Igreja


Atos proféticos é exercer a faculdade de agir e ter o seu resultado segundo os Oráculos de Deus; daquilo que se faz ou se pode fazer, em uma única direção: Bíblica e no Espírito Santo. Onde a ocasião e as circunstâncias pedem uma ação puramente divina. Onde o procedimento e a conduta são feitos dentro de uma ética espiritual que conduz a vitória.
A igreja precisa resgata suas origens espirituais. Precisamos readquirir as nossas bases doutrinarias e fundamentar-las na vida diária, para que possamos de novo, ser visto não só como uma entidade filantrópica ou uma instituição social, mas acima de tudo um organismo vivo de Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Seu Filho.
Temos visto e presenciado uma decadência nas instituições ditas “religiosas”, uma omissão e total descompromisso com o Reino de Deus. O que leva a muitos a caminhar pela estrada da duvida e incerteza da inoperosidade do evangelho, que não é o de Nosso Senhor Jesus Cristo. Precisamos nos mover com determinação, no que rege, uma ação empreendedora e reformadora no ministério profético da igreja.
No Antigo Testamento, temos exemplos maravilhosos de homens que profetizaram, isto é falaram as palavras de Deus ao povo e alcançaram vitórias.
Abraão, homem que recebeu um chamado de Deus, para que por meio dele existisse uma nação (Gn 12.1-3). Um patriarca da fé que no seu tempo foi um instrumento profético para o seu povo (Gn 17.9-11; 23).
Moises, homem que fora chamada especificamente para liberta e conduzir o povo de Deus a terra prometida, e por meio de Deus profetizou as 10 pragas no Egito (Ex 7.15-17) e outras mais profecias para o povo de Deus (Ex 12.7,12,13). Moises ministrou o profético em Deus (Ex 14 15,16; 15.25; 17.6) Na sua saída do Egito ele ministrou sobro o povo “o Senhor pelejará por vós, e vós calares” (Ex 14.14).
Josué, o sucessor de Moises foi outro, recebeu uma poderosa ministração profética e assumiu sobre a sua vida uma unção de líder vitorioso e condutor do povo de Deus (Js 1.1-9). Josué ministrou sob o profético na vida do povo nas suas batalhas (Js 6.2-5, 6-16,20; 10.8-14).
Na vida de Gideão não foi diferente. Deus o usou e ele obedientemente ministrou os oráculos de Deus (Jz 7.16-22).
Davi não podia faltar, pois ele foi um dos maiores homens de fé, coragem e determinação nos oráculos de Deus (1 Sm 17.40,49-51). Um homem que cria nas palavras que Deus colocava no seu coração. Um homem que não ficava só em palavras poéticas e filosóficas, mas do profético para a pratica na fé, alcançando vitórias para o seu povo e glorificando o Nome do Seu Deus.
Toda a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, ela é profética e os seus atos e ações estão inseridos na vida de todos os que tiveram uma chamada de Deus.
A igreja precisa exercitar o seu direto e o dever na reivindicação que é seu, por direto. Do que Deus já trouxe a realidade por intermédio do Espírito Santo. Dando luz ao nosso entendimento, tirando toda a ignorância e trevas da incredulidade, para que possamos ver o sobrenatural atuando em nossas vidas, por meio de Jesus Cristo.
Foi assim que a igreja no Novo Testamento cresceu e desenvolveu nos seus dons e ministérios. Ela se fez notória, se apresentou, se expôs, mostrou a sua cara, disse o que veio fazer, se manifestou com uma unção que contagiava e envolvia a todos (At 2.41-47).
Quando Deus por meio de Pedro e João realizou o primeiro milagre profético na cura de um coxo, a igreja foi reconhecida como a continuação de Jesus, como o tempo em que Deus haveria de restaura o seu povo prometido e todas as nações.
A igreja primitiva ela era profética, porque segui uma linha, a dos apóstolos; que por sua vez segui a dos profetas, que por sua vez segui a linha de Deus. Não pode existir um mover profético sem primeiro que o Espírito Santo esteja conduzindo o querer e o realizar “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fl 2.13).


A Contextualização do Profético.
Deus precisa de uma igreja que tenha a mesma visão que ele tem, que tenha e que faça a diferencia no mundo atual “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.13-16).
Para haver um mover espiritual é preciso haver uma atitude humana, que envolva arrependimento e conversão (At 3.19-21), que envolva uma proposta de mudança, uma nova mentalidade, uma nova ótica contextualizada á luz da palavra de Deus.
Quando falamos da necessidade de contextualizar o profético, estamos falando de tornar os conceitos ou ideais pertinentes em dada situação. Colocando dentro de uma realidade atual e nunca nos movendo aos tempos passados, do qual foi proferida, pois isto envolverá uma cultura e costume, com épocas e uma forma de entendimentos do qual nós nunca vivenciamos. Com isto, estaríamos retrocedendo e falhando em nossa missão profética, onde não poderíamos compreender o real significado dos oráculos divinos.
A transferência do teor imutável do Evangelho para a forma verbal significativa para os povos em suas respectiva cultura e dentro de suas situações existências particulares.
Movimentos espirituais são populares nos dias de hoje, mas o mover de Deus está em bem poucos lugares. Isto se dar, devido o grau ou ao nível de santidade e seriedade com que estamos tratando e trabalhando com Deus.
Os atos proféticos não são realizados e ministrados por mera vontade humana, nem pelo conhecimento bíblico, intelectual, filosófico, espiritualístico ou religioso, mas pela inteira e real revelação divina. Pois é ela que traz ao nosso conhecimento a necessidade desta realização, pois existe, de fato um acontecimento em vista e Deus no-lo traz a sua revelação (Am 3.7).
A igreja não pode viver, e nem permitir e insistir a ter uma vida de infantilidade, de meninice, de ingenuidade; levada pelo vento de toda doutrina que não condiz com as Escrituras, e que nunca trará resultado eficaz. Precisamos buscar uma maturidade para podemos distinguir bem como realizar os oráculos de Deus na igreja (Hb 5.12-14; 13.9; Ef 4.14,15).
Uma ação profética jamais estará limitada a um princípio de qualquer tipo de ordem, somente a de Deus. Deus jamais vai contradizer a sua palavra, em beneficio de qualquer um que seja.
Quando adquirimos uma visão contextualizada, isto é descobrimos as implicações legitimas do Evangelho em determinada situação. Entendemos que os fatos contemporâneos (do mesmo tempo, da época atual) estão inerentes ou ligados de modo intimo em dada realização.
Assim que começarmos analisar determinados textos de modo contextualizado, isto é nas inter-relações de circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação, no seu conjunto social: ou religioso, na convivência em sociedade; e exegeticamente, poderemos compreender melhor a ação de Deus sobre o homem. Poderemos entender os atos e fatos que levou Deus a fazê-lo em determinada época. Isto deve corresponder à visão que devemos ter em nossos dias. Devemos ter muito cuidado ao determinar um ato profético, pois, ele, deve estar para nós, como nós devemos estar para ele. Dentro de uma realidade espiritual e local. Onde possa atingir e nunca fugir; onde possa agir e nunca transgredir; onde possa atuar na operosidade do Espírito Santo e nunca ser um mecanismo de uso pessoal. Esta operação, ela é determinada dentro de princípios puramente espirituais, onde Deus comunicar as suas verdades e localiza-as para dentro do homem.
O Espírito Santo de Deus, como já sabemos, não é de confusão. Ele atua em nossa época da mesma forma que atuou nos tempos antigos, sem nenhuma restrição. Ele faz as mesmas obras que foi feitas, porém, Ele é um Espírito que trabalha dentro de ordem e decência, onde cadencia e encadeia a sua ação dentro de determinados movimentos e ocorrências.
Não podemos nos apegar a determinados textos bíblicos isolados e tentar transferi-los ao que outrora fora feito dentro de uma atuação puramente espiritual e local, para os nossos dias, com o pretexto de que deva ser um ato profético. Temos que levar em conta o que deveria ser o costume de uma época, de uma dispensação, para torná-la profética em nossos dias. Os atos proféticos são movimentos espirituais, que pode se transferir de uma determinada ação para uma outra ação; seja local, cultural ou ate universal, dependendo da vontade e intenção divina, para que, por meio disto Deus possa falar e ser compreendido. Ela se dá dentro de uma preparação de Deus para como homem. Quando Deus se manifestar, o homem não terá duvida nenhuma daquela ação, pois o homem já foi preparado mentalmente, biblicamente e espiritualmente pelo próprio Deus para aquele ato (1 Co 2.13-16).
Para que uma igreja exista e viva no mundo sobrenatural, têm que de fato e de verdade nascer no coração do povo, uma fé na obediência de Jesus Cristo. Fé tal, que venha ultrapassar os limites humanos e materiais da nossa temporal existência, trazendo consigo uma visão de vida do futuro para o presente. Daquilo que vamos desfrutar com Cristo no céu, como já vivendo aqui.

Modos de Comunicação.
Os profetas apresentavam-se aos seus contemporâneos como homens que tinham uma palavra a dizer. O oráculo falado é a forma pela qual a palavra de Deus era expressada. Oráculo hebraico “Dãbhãr” – A palavra declarada de Deus (2 Sm 2.16,23); e do grego “Pronunciamento Divino”. Cada profeta deixava estampados os sinais de sua própria personalidade e experiências na suas palavras.
As palavras de Deus eram proferidas por seus profetas mesmo tendo a sua individualidade, em determinadas ocasiões, sob certas circunstâncias.
Algumas vezes os profetas punham os seus oráculos na forma de parábolas ou alegorias (Is 5.1-7; 2 Sm 12.1-7; Ez 16 e 23 cap.), porém a mais dramática apresentação de suas mensagens era feita por meio do “oráculo por ação”, o que era uma espécie de auxílio visual.
A palavra corporificada no símbolo e extraordinariamente eficaz é impossível que deixe de ser cumprida; realizará exatamente aquilo que o símbolo declarava. Isaias teve que andar despido e descalço (Is cap 20); Jeremias despedaçou o vaso do oleiro (Jr cap 19); Aias rasgou sua roupa nova em doze pedaços e entregou dez pedados a Jeroboão (1 Rs 11.29); Ezequiel cercou uma cidade em miniatura (Ez 4.1-3).
Oráculo por ação era o movimento da parte de Deus para com o homem: a Palavra de Deus, os atos proféticos.

sábado, 5 de julho de 2008

Identificando o Dom de Profecia e os Profetas


A profecia é uma proclamação espontânea de palavras e idéias, dadas num certo momento pelo Espírito Santo ao homem, mas na língua que conhecermos e compreendemos. É Deus falando diretamente pelo homem à outros homens, cujo o fim e manifestar o seu segredo.
Davi disse em 2 Samuel 23.2 “o Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha língua”. O Espírito dava as palavras e idéias e Davi e ele as falavam. Essa é a maneira pela qual a profecia vem a nós.
Lembra-se que Moises está protestando o chamado de Deus em sua vida para ser um libertador. Ele se sentia incompetente. “E Moises dizia ao Senhor Deus... eu não sou eloqüente... mas sou pesado de boca, e pesado de língua” (Ex 4.10). Deus tinha um remédio para a deficiência de Moises – lhes daria um porta-voz (Ex 7.1). “Não é Aarão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele sabe falar bem... Aarão, teu irmão, será o teu profeta... você falará com ele e colocara palavras em sua boca... você falará (Aarão) tudo o que Eu lhe ordenar. É Aarão falará com faraó” (Ex 4.14,15; 7.2). Da mesma maneira o Espírito nos dá as palavras para dizermos, e pela fé, nós falarmos. Isto é chamado de “profecia”, “todos podereis profetizar, uns depois dos outros...” (1 Co 14.31).

A Profecia NÃO é Pregação.
A pregação é normalmente o resultado de algo que estudamos, e de algo em que pensamos e planejamos de antemão (no entanto, há ocasiões em que o Espírito Santo pode levar a nossa pregação a uma dimensão profética).
Geralmente, no entanto, a profecia não é premeditada. É trazer ou manifestar a palavra de Deus espontaneamente pelo Espírito Santo.

As Limitações da Profecia e Seu Propósito.
“O que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação” (1 Co 14.3).
A edificação, exortação e o consolo, são três coisas que definem este poderoso ministério profético.
Convicção e conversão dos incrédulos (1 Co 14.21-25; At 2.12).


A Diferencia Entre Profecia e a Função do Profeta.
A palavra que é traduzida “profeta” no Novo Testamento vem de uma palavra grega que significa “proclamador da vontade Divina” esta é uma dimensão de ministério totalmente diferente. Em Efésios 4.11 é o lugar principal da Bíblia, em que encontramos citados os cincos dons permanentes ministeriais ou ocasionais e momentâneos de liderança que Jesus deu a igreja. O dom do profeta é um deles.
Em 1 Corintios 12.9, Paulo descreve os dons espirituais usando a palavra grega charisma – que é derivada da palavra charis, que significa “graça” (no sentido de uma capacitação divina ou sobrenatural).
Não eram comissionados por autoridades humanas; eram sim escolhidos por Deus que os chamava e os conferiam as qualificações necessárias (Ex 3.1; 4.17; 1 Sm 3.1-20; Jr 1.4-10).

Como Conhecermos Um Profeta?
Como podemos dizer se alguém é realmente aquilo que diz ser? Do que consiste o seu ministério? Examinando toda a Escritura podemos, ver o papel do profeta funcionando de três maneiras básicas:
Exortação para um estilo de vida de santidade e retidão (Is 58.5-9; Mq 6.7,8).
Ensinamento por revelação (Is 9.2, 6,7; Jr 20.11-14).
Uma indicação ao futuro (Dn Cap 7 e 8; Is 46.9-11; At 11.27-30).
Dessas três funções, a principal era entregar mensagens que revelavam os propósitos de Deus ainda futuros.
Predizer o futuro não é algo meramente humano, mecânico ou cientifico; o que fora disto, entendo como um disfarce, puramente demoníaco.
O verdadeiro profeta exercita não somente os dons de expressão verbal, mas também os dons de conhecimento ou revelação – ou seja, ele estará funcionando com uma Palavra de Sabedoria, uma Palavra de Conhecimento e de Discernimento de espíritos (1 Co 12.8-11).
Vejamos com se move o profeta com estes Dons do Saber Sobrenatural:

1. A Palavra de Sabedoria.
O que é uma palavra de sabedoria? Uma palavra de sabedoria é uma instrução recebida sobrenaturalmente pelo Espírito Santo com relação a uma ação necessária para se resolver um problema para o qual aparentemente não existe nenhuma resposta natural.
(a) É aplicada, a arte de interpretar sonhos e dar conselhos (Gn 4.15...; At 7.10); (b) Prudência no tratar assuntos (At 6.3); (c) Habilidade santa no tratamento com pessoas incrédulas (Cl 4.5); (d) Jeito e descrição em comunicar verdades cristãs (Cl 1.28); (e) Conhecimento e prática dos requisitos para uma vida piedosa e reta (Tg 1.5,3, 13,17).
Este dom nos capacita a falarmos e agirmos dentro de uma sabedoria puramente divina e assim assegurar o uso e aplicação correto de outros dons. Quando a palavra de sabedoria esta ausente os outros dons podem ser usados de maneira errada, o que causa muita confusão.
Em Atos dos Apóstolos cap.15, descobrimos que os apóstolos da igreja de Jerusalém encontravam-se numa crise. Lidando com a circuncisão e algumas outras questões difíceis. Após algumas considerações e debates, Tiago levantou-se e falou a palavra de Sabedoria que resolveu o problema (At 15.19,20).
Os profetas agem de acordo com este dom. Eles sabem de coisas sobrenaturais que são dadas pelo Espírito Santo de Deus. Este dom fornece a sabedoria imediata para que saibamos que dizer ou fazer numa dada situação.
O Espírito Santo lhes dá uma palavra de sabedoria para lhes mostrar qual é a ação necessária – como resultado daquilo que elas descobriram. Quando vem uma palavra de sabedoria, ela abre portas para infinitas bênçãos.

2. A Palavra do Conhecimento ou da Ciência.
O que é uma palavra de conhecimento? É algo revelado sobrenaturalmente pelo Espírito Santo que não poderia ser conhecida pela mente humana. É conhecer algo que nunca se ouviu e nem viu, e perceber e incorpora na memória introduzida pelo Espírito Santo. É um pronunciamento de fatos ou declaração inspiradas num momento sobrenatural, onde ela trás:
(a) Conhecimento de Deus oferecido nos Evangelhos (2 Co 2.14); (b) Conhecimento das coisas que pertence a Deus (Sl 139.6); (c) Inteligência e entendimento do Espírito Santo (Ef 3.19); (d) Conhecimento da fé cristã (Rm 15.14;1 Co 1.5).
Uma palavra de conhecimento é um fragmento ou pequena parte do conhecimento de Deus que é dado e que Deus revela a uma pessoa pelo Espírito Santo. Ela nos dar certos fatos e informação, informações estas, que eram anteriormente totalmente desconhecidas.
Em João Cap. 4, temos um exemplo disto. Jesus passando por Samaria pediu a uma mulher que se encontrava perto de um poço que lhe desse um pouco de água. Depois de começar um dialogo com ela, ele lhe disse; “vá buscar o seu marido! Eu gostaria de conversa com ele também”. Ela respondeu: “não tenho marido”. E Jesus lhe tornou a disse: “você esta falando a verdade. Você já teve cinco maridos, e o homem com quem você esta vivendo não é seu marido...”.
Como ele soube disto? Por uma palavra de conhecimento. Ele soube disto porque o Espírito Santo o revelou sobrenaturalmente a Ele.

3. O Discernimento de espíritos.
Este dom é considerado o mais valioso de todos. Isto se deve ao fato de que ele pode nos proteger de todos os tipos de perigos e erros. Havendo uma inspiração falsa, esse dom capacita o possuidor para “enxergar” todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza de uma inspiração. Esta operação pode ser examinada por duas provas, a saber: Doutrinária (1 Jo 4.1-6); Prática (Mt 7.15-23).
Este dom é devidamente transmitido pelo Espírito Santo para que possamos penetrar na esfera espiritual para distinguir quais os espíritos que estão atuando com especificidade.
Através dele podemos perceber claramente a origem de certas ações, manifestações, ensinamentos, circunstancias, etc., que foram inspirados pela mente humana ou por meios espirituais demoníacos, do qual teremos condições de diferencia-los.
Ele fornece a igreja informações que não são disponíveis de nenhuma outra forma. Dar a nós condições de identificar, todo e quaisquer movimento e realizações no mundo do espírito, com conhecimento de causa pelo próprio Espírito Santo. No entanto, ele funciona especialmente como parte do ministério profético.
Através do discernimento do espírito, o profeta sabe se uma manifestação é especifica do Espírito Santo, do espírito maligno, ou humano. Este dom é extremamente necessário (2 Cr 18.18-22; At 16.16-18; Jo 1.47-50; 2.25; 3.1-3; At 5.3).
A igreja necessita ter uma ministração profética dentro deste nível, onde consigamos ver e se mover no sobrenatural de Deus de forma pura e verdadeira. Onde o engano, a mentira e a meia verdade não tenham espaço nas vidas, e que possamos descobrir a fonte espiritual de muitas manifestações com que nos deparamos. Não podemos andar no escuro, temos que ter compreensão daquilo que estamos vivenciando dentro de uma percepção totalmente sensível e espiritual, e de fato sermos guiados por Deus num novo caminho de vitórias e de conquistas.
A credencial principal do verdadeiro profeta não se encontra simplesmente em sua capacidade de realizar “um sinal ou prodígio”, mas, antes, na harmonia de sua mensagem e suas obras com a objetiva palavra de Deus (Dt 13.1-4).
O ministério profético é acompanhado pelo o seu dom, isto se deve, ao fato de que é necessário compreender alguns princípios básicos, para ser instrumentalizado nele:
É para se falar sobrenaturalmente aos homens (1 Co 14.3) isto é, transmitir a mente do Senhor Deus à igreja. O profeta esta falando aos crentes, em nome de Deus, para sua edificação, exortação e consolação.
Não requer nenhuma interpretação (1 Pd 1.19-21 = 1 Co 2.13-19) este ministério é transparente e bem compreensível, não há nenhuma maneira de duvida e de confusão.
Ela convence os indoutos (1 Co 14.24,25 - Hb 4.12,13). Através desta operação podemos ver claramente.

1. As Definições do Termo Profeta no Antigo Testamento.
Existe três palavras hebraicas para “profeta”, a saber:
1) Nãbhi’ (nabi): Esta é palavra hebraica básica para profeta no Antigo Testamento, que significa “porta-voz” ou “orador”. Basicamente significa que o profeta é alguém que é autorizado para falar por outra pessoa. Nabi teria sido membro de um grupo, dado a êxtases corporativos e que sobrevinham ao grupo inteiro (I Sm 10.5,6 – 10-13; 19.20-24).
2) Hõ ‘eh (roeh): Quanto à forma é um particípio ativo do verbo “ver” traduzido como “Vidente”. Ele era solitário, uma pessoa totalmente importante e impressionante (1 Sm 9.11,19; 1 Cr 9.22; 26.28; 29.29).
3) Hõzeh (Hozeh): É um principio ativo de outro verbo “ver” profeta-vidente. Ele é sempre mencionado em associação com o reinado, atrativa sugestão que era empregada com clara vidência residente no palácio (2 Cr 9.29, 12.15; 1 Cr 29.29).
Compartilhado o vocábulo nabi (Mq 3.11), ambos os termos são usados para indicar a percepção do significado dos acontecimentos (Sl 46.8; Is 5.12), e para indicar a capacidade de aquilatar o caráter dos outros (Sl 11.4,7; 1 Sm 16.1).


2. Definições do Termo Profeta no Novo Testamento.
A palavra grega prophettes é a única palavra para “profeta”. Esta palavra vem de duas palavras gregas: pro que significa “ante”, ou “em frente”; e phemi, que significa “mostrar ou revelar os pensamentos de alguém”. Quando essas duas palavras são reunidas, elas nos retratam a dupla operação do dom ministerial do profeta:
Programação. Proclamação de uma mensagem de Deus (Hb 1.1).
Predição. Uma revelação que prediz os pensamentos de Deus. A predição pode vir de duas maneiras:
Uma predição de eventos futuros dos quais somente Deus está ciente (At 21.10-14).
Uma revelação dos pensamentos, motivações, e intenções do coração humano (At 5.3).
Tanto a proclamação com a predição precisam ser dirigidas pelo Espírito Santo para ser uma profecia bíblica.
Uma definição prática para “profeta” poderia ser: O profeta revela e declara o coração ou a mente de Deus ao povo, e expõe o coração e os pensamentos do povo diante de Deus quando está ministrando.

3. Os Títulos dos Profetas.
Homem de Deus. (Dt 33.1) cuja intenção era expressar a diferencia de caráter entre o profeta e os demais homens (1 Rs1.9-14; 17.24; 2 Rs 4.9).
Servo de Deus. (2 Rs 17.13,23; 21.10; 24.2) Aqui vemos a relação do profeta, na sua pessoa para com Deus. Recebiam outros nomes: Mensageiro do Senhor Deus, Pastor do povo de Deus Vigia.


continuaremos.......


Pr. Edmundo


RJ. 05/07/2008