sábado, 24 de outubro de 2020

A FINAL, O QUE É NOVO NORMAL?

O termo “novo normal” foi criado pelo empresário americano Mohamed El-Erian, em 2009, para falar sobre as consequências da crise econômica mundial daquele período. Desde então, a expressão tem sido usada para se referir a um momento após uma ruptura de grande magnitude.

Considerando o cenário de pandemia, a aplicação do termo no momento atual faz todo o sentido. Com a imposição do isolamento social, as pessoas logo começaram a desejar que a vida e a rotina voltassem à normalidade. Assim, desde então, discute-se como seria esse novo normal.

O QUE É O NOVO NORMAL?

Apesar de o termo ser muito utilizado, ainda há uma incerteza sobre o que é o novo normal. Ele refere-se ao período após um momento ou evento que promoveu rupturas estruturais. Ou seja, a mudança foi tão intensa que é difícil acreditar que a situação será normalizada e tudo voltará a acontecer como antigamente.

É importante lembrar que eventos globais, como pandemias e guerras, aceleram o desenvolvimento, e isso está acontecendo atualmente. Para se adaptar à crise sanitária, grandes mudanças foram necessárias, tanto na vida profissional, quanto no pessoal.

O novo normal pode ser entendido como a nova forma de viver, que irá garantir a segurança e a sobrevivência da população. Portanto, o termo refere-se, principalmente, às ações cotidianas e à nova maneira de se relacionar, considerando as mudanças enfrentadas durante a pandemia.


RETOMADA GRADUAL DAS ATIVIDADES

Com a reabertura do comércio gradual, é perceptível que o kit anticoronavírus, composto por máscaras e álcool em gel, já se tornou essencial para as pessoas que precisam sair de casa. Afinal, esta é a melhor maneira de se proteger nessas situações.

Além disso, é possível observar um distanciamento social entre as pessoas nos locais de trabalho, como forma de diminuir as chances de contágio. Enfim, com a retomada da economia e a reabertura de diversos estabelecimentos, boa parte da população voltou a trabalhar presencialmente.

Outros setores também estão retomando as atividades, como o turismo, que foi fortemente afetado pela crise sanitária. Nesse momento, protocolos de higiene têm sido adotados para proporcionar maior segurança aos turistas.

 

NOVO NORMAL E MUNDO DO TRABALHO

Se, antes, o home office era considerado uma ideia a ser adotada no futuro, a pandemia acelerou esse processo. As pessoas passaram a trabalhar em casa, e as empresas precisaram se adaptar ao novo normal. Reuniões on-line se mostraram eficientes, assim como o desempenho dos trabalhadores.

O processo de digitalização acelerou de forma exponencial e, dificilmente, as coisas voltarão a ser como era antes. Isso porque muitos processos foram facilitados nesse período, e novas formas de desempenhar as funções também.

Além das questões tecnológicas, novas competências serão requisitadas nos processos seletivos, como a habilidade de gerir equipes à distância. Muitas empresas já declararam que irão manter o sistema home office até o final do ano e estão estudando como essa dinâmica funcionará em 2021.


QUALIDADE DE VIDA TORNA-SE MAIS RELEVANTE

A crise sanitária tirou as pessoas da zona de conforto, proporcionando novas perspectivas sobre a vida pessoal e profissional. Se, antes, muitas pessoas usavam a casa como um dormitório — uma vez que passavam a maior parte do dia fora — com o isolamento, foi necessário encarar o lar de outra maneira.

O conforto se tornou essencial, assim como a divisão entre os ambientes, que proporciona maior privacidade. Além disso, o conceito de qualidade de vida passou a ser visto de diversas maneiras, muitas delas, novas, portanto, a busca por ela deve seguir em um cenário pós-pandemia.

Afinal, muitas pessoas perceberam que é possível criar uma rotina viável, em que, além do trabalho, existe o lazer e o tempo para relaxar. Manter uma alimentação balanceada e fazer exercícios físicos também foram algumas mudanças do período, fazendo parte da busca por maior qualidade de vida. 

Vamos ver, daqui pra frente o que será de fato o "Novo Normal"?

Um Grande Abraço!

Pr. Capelão Edmundo M. Silva




sábado, 4 de abril de 2020

Coronavírus acentua competição global entre sistemas políticos rivais


Para historiador econômico da Universidade Princeton, pandemia poderá impor também retrocessos ao processo de globalização


São Paulo – O historiador econômico britânico Harold James, professor na Universidade Princeton, acredita que a fase mais aguda da crise do coronavírus tem apenas destacado uma competição entre sistemas políticos rivais.
Países ricos, como a Itália e os Estados Unidos, têm falhado na contenção da propagação do vírus. A China tem obtido bons resultados em função justamente do regime autoritário. Para ele, por ora, a Coreia do Sul é o país que tem mostrado a resposta mais efetiva no combate à pandemia.
James também alerta para os riscos de retrocesso na globalização, “Estamos vendo um recuo no processo de globalização e isso já vem de algum tempo. Com o surto, acredito que esse movimento se intensifique”.

O surto de coronavírus está alimentando uma reação contra a globalização? Quais são as possíveis consequências?
De fato, estamos vendo um recuo no processo de globalização, e isso já vem de algum tempo. É óbvio para todos que a propagação do vírus está ligada à mobilidade, e os esforços iniciais de contenção limitam a mobilidade, com proibições de viagens nos países e entre países. Com o surto, acredito que esse movimento antiglobalização se intensifique.
Mas os principais efeitos no longo prazo estão principalmente relacionados à psicologia política: a epidemia já gerou uma discussão sobre se pode ter sido causada pelos governos. Circulam rumores de que os chineses — ou, em outra versão, os americanos — estão usando a doença para enfraquecer ou destruir seus rivais.
Não acredito que exista base factual para nenhuma dessas reivindicações, mas, quanto mais o vírus se espalhar, mais estranhas interpretações também proliferarão.

Nos últimos dias, a situação piorou consideravelmente com o avanço do coronavírus na Europa, especialmente na Itália, e nos Estados Unidos. Agora que o coronavírus ganhou proporções verdadeiramente globais, como o senhor analisa o momento atual?
A fase mais aguda da crise destacou a extensão da competição entre sistemas políticos rivais. A China, com uma abordagem mais autoritária, pode lidar melhor com a pandemia? Portanto, a resposta mais emblemática para os regimes democráticos é a da Coreia do Sul.
Outros países, notadamente a Itália, mas também o Reino Unido e os Estados Unidos, têm visivelmente falhado na tentativa de fornecer simples testes, o que é cada vez mais evidente de que seria uma ferramenta importante para gerenciar a contenção e o isolamento.

A estratégia da China para conter o surto de coronavírus impôs forte controle sobre a sociedade, fechando cidades e colocando cidadãos em quarentena. O mundo vê a China agora como um poder organizado para enfrentar qualquer tipo de crise ou como o mesmo velho país comunista e autoritário?
As evidências dos últimos dias sugerem que a China teve bastante sucesso em conter o avanço da doença. Os extensos controles e o sistema de monitoramento da população (que cruza dados do histórico de saúde do cidadão e verifica se há infectados entre seus conhecidos) são notavelmente sofisticados e bem-sucedidos.
Se mesmo assim a China for seriamente atingida no longo prazo e se houver a percepção de que as autoridades não responderam adequadamente, não é irrealista prever desafios muito maiores para o regime e sua legitimidade. Mas até agora, pelo menos, os controles sociais da China parecem mais eficazes do que os sistemas de saúde bastante caóticos e visivelmente sobrecarregados de outros países.
Isso quase certamente levará muitos outros países a querer imitar a China — embora provavelmente não na Europa, onde há preocupações muito maiores com a privacidade. Mas espero que a crise produza um debate bastante amplo sobre a coleta (e o uso e a disseminação) de saúde e sobre outros dados pelos governos.

As contrações da atividade industrial na China estão sendo sentidas em todo o mundo, refletindo o papel crescente da China nas cadeias de suprimentos e commodities. A China pode perder a participação no comércio global devido à crise de saúde pública?
O efeito do vírus é perturbador, mas de curta duração. No entanto, muitos fabricantes terão consequências, com o temor de aumento da probabilidade de eventos semelhantes no futuro não querem depender de cadeias de suprimentos longas e distantes.
Os danos ao turismo podem ser de longo prazo — imagino que muitas pessoas não desejem correr o risco de ser confinadas obrigatoriamente em navios de cruzeiro de alto risco. Mas hotéis e companhias aéreas também podem sofrer um longo impacto, porque o vírus muda uma percepção de longo prazo do que é um risco aceitável.

Mesmo antes do coronavírus o presidente Donald Trump estava ordenando que empresas multinacionais abandonassem a China e produzissem seus produtos em fábricas americanas. Esse movimento aumentará e mais países adotarão a mesma iniciativa?
Sim, os argumentos para encurtar as cadeias de suprimentos já existiam antes de Trump — em parte, que também representa as possibilidades tecnológicas de processos de produção difusos. Eu realmente suponho que essa tendência continue e se intensifique.

Argumentos contra imigração e fronteiras abertas ganham força em um momento como este. O senhor espera que os políticos e partidos populistas deem mais ênfase a essa estratégia?
Eles certamente farão esse apelo. Até que ponto é politicamente atraente e bem-sucedido, isso dependerá de quão bem as autoridades serão julgadas como tendo gerenciado a crise.
Uma questão substancial é que em muitos países — incluindo os EUA, e também a maior parte do norte da Europa e do Oriente Médio — os serviços de saúde são altamente dependentes dos trabalhadores imigrantes. E a crise destacará como o trabalho em saúde é perigoso.

Como os governos devem agir para deter o surto de coronavírus?
Eles tentarão a contenção — fechando escolas, escritórios e outros lugares com aglomeração de pessoas — e esperam que isso atrase a propagação do vírus, enquanto se intensifica o trabalho para o desenvolvimento de testes de diagnóstico, tratamentos e vacinas. É uma corrida contra o tempo, mas talvez facilitada pela tecnologia, o que possibilita que muitas pessoas trabalhem e ensinem à distância.
A crise também deve dar um forte impulso à tendência existente de maior uso da telemedicina, e é claro que isso pode ocorre numa escala global: enviar fotos, conversar com profissionais de saúde, receber conselhos médicos e (possivelmente) ter prescrições escritas por alguém do outro lado do mundo. Isso não é um remédio para casos intensos, mas certamente se tornará a maneira predominante de lidar com as incidências menos graves.

Qual é o cenário para o Brasil, que é dependente de exportações de commodities e capital estrangeiro?
Todos os mercados emergentes serão seriamente atingidos por uma recessão global. Eles também serão seriamente afetados pelo aumento das moedas em direção a refúgios seguros, em particular o dólar, uma vez que os mutuários corporativos e governamentais precisam pagar os empréstimos em dólar


https://exame.abril.com.br/economia/coronavirus-acentua-competicao-global-entre-sistemas-politicos-rivais/

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

INTOLERÂNCIA X TOLERÂNCIA.



Estamos atravessando uma época muito difícil, onde as classes sócias, Ongs e todos os cidadãos de uma forma geral, estão passando por uma estrada de uma via só. Quando nós entramos na temática, parece que é “cada um por si e Deus por todos”, onde traz muitas confusões, brigas, desentendimentos, desarmonia e etc. numa escala crescente sem realizarmos uma autoanalise dos fatos inseridos, gerando, assim um total desequilíbrio e muitas das vezes uma falta de conhecimento do fato em si.
A Intolerância é uma atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças em crenças e opiniões.
Num sentido político e social, intolerância é a ausência de disposição para aceitar pessoas com pontos de vista diferentes. Como um construto social, isto está aberto a interpretação. Por exemplo, alguém pode definir intolerância como uma atitude expressa, negativa ou hostil, em relação às opiniões de outros, mesmo que nenhuma ação seja tomada para suprimir tais opiniões divergentes ou calar aqueles que as têm.
A intolerância pode estar baseada no preconceito, que levar à discriminação. Formas comuns de intolerância incluem ações discriminatórias de Controle social que é a integração da sociedade com a administração pública com a finalidade de solucionar problemas e as deficiências sociais com mais eficiência e empenho.
No controle exercido pela sociedade sobre o governo, a sociedade é envolvida no exercício da reflexão e discussão para politização de problemáticas que afetam a vida coletiva.
O racismo, o sexismo, o antissemitismo , a  homofobia, a  heterossexismo, o etaísmo (discriminação por idade), intolerância religiosa e intolerância política. Todavia, não se limita a estas formas: alguém pode ser intolerante a quaisquer ideias de qualquer pessoa.
É motivo de controvérsia a legitimidade de um governo em aplicar a força para impedir aquilo que ele considera como incitamento ao ódio. Por exemplo, a Primeira Emenda da América permite tais manifestações sem risco de ação criminal.
Em países como AlemanhaFrançaPortugal e Brasil, as pessoas podem ser processadas por tal atitude. Esta é uma questão sobre quanta intolerância um governo deve aceitar e como ele decide o que constitui uma manifestação de intolerância.
Enquanto prossegue o debate sobre o que fazer com a intolerância alheia, algo que frequentemente ignora-se é como reconhecer e lidar com a nossa própria intolerância.
As pessoas inteligentes e coerentes a esta questão precisa ter sensibilidade para discernir e não tomar para si, muita das vezes por está debaixo de uma pressão, ou stress, todas as palavras ou gestos como algo intolerante, pois sendo assim, podemos entrar num estado psicótico e de profunda insanidade.
Dentro do contexto atual fica difícil distinguir quem é e quem, pois, o moral se tornou imoral e o imoral se tornou moral, em resumo, tudo vivou de pernas para o ar. Não sabemos mais fazer esta equação, se tornou algo incompreensível e as vezes irracional.
Vejamos só:  A Tolerância, por contraste, significa "discordar pacificamente". Tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. emoção é um fator primário que diferencia intolerância de discordância respeitosa. O que queremos dizer é que podemos discordar ou não aceitar certas opiniões e fatos, mas sermos civilizados, respeitosos para com o próximo.
Todos têm o direito preservados pela constituição de se manifestar contra algum fato ou algo que pelo qual lhe está sendo prejudicial, mas os critérios e a ordem devem ser na forma da lei e da inteligência humana. Fora disto, então, resolveremos em uma arena romana nos de gladiando e quem matar o outro e que vence! Pura falta de senso.
A coisa tomou uma proporção que fica insustentável, inviabilizando até o próprio diálogo entre partes, família, classes sociais, pois tudo converge a um faísca próximo de gasolina, ao ponto de tudo pegar fogo!
Ninguém mais se intende, não existe mais respeito, ordem e a lei não é cumprida. Ficando cada vez mais difícil de se coexistir.
Os defensores da tolerância se transformaram em intolerantes, agressores e ameaçadores, pois o que está em jogo agora é a perda dos seus próprios benefícios e privilégios. Insuflam as massas, comprimem, amontou-se, se confederam pelas redes sociais e criam teias de intrigas e conspirações inimagináveis. As personalidades públicas agora aparecem no palco e se manifestam das diversidades tentando sugestionar e influenciá-las. Todos em um só navio, se despedaçando, e desesperados cada um tenta se salvar da maneira que pode e que dá. Veja só aonde nós chegamos!
Os defensores da intolerância não aceitam a não ser que seja da sua maneira, do seu ponto de vista, da sua opinião, pois fora disto não existe conversa.
Então ficamos assim! Grupos e determinadas classes querem criar a sua própria lei e ser dominante no mundo, onde o mundo agora passa a ser conquistado pela suas ideologias, força e violência de quem é mais forte. Implantando todo o seu poder de técnicas, das mais variadas formas, como: Introdução de Temáticas e Práticas na Educação, Aculturação Social, Ideologia de Gênero, Desconstrução das Religiões e da Família, etc.
Bom...o que se vê nisto tudo é um mundo se destruindo por si só, pois se o mal reina ninguém pode se salvar, mas dentro deste caos social, político e ético ainda há esperança.

“ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. João 8.36.



Que Deus tenha Misericórdia de nossas vidas
Um Grande Abraço em Cristo.
Pr. Capelão Edmundo M. Silva

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

A FUTILIDADE DAS PALAVRAS

Hoje em dia e fácil ouvirmos o que queremos e não queremos, pois as pessoas estão muito estressadas na sua vida diária e ai nem pensam muito no que estão falando. Falam mal, falam bem, falam o que pensam, as vezes sem pensar no que falam.
É ai está o grande perigo! pois no que falamos sem pensar e de forma inadequada, podemos dar lugar as futilidades, que são palavras, conversar frívolas, levianas, que não tem significância nenhuma, fútil. Algo puramente que não acrescenta nem diminui, não traz nenhuma edificação, nenhum proveito, nada construtivo. Chamado “fala da boca pra fora”, o que as vezes pode causar muitas complicações, descontentamento, inimizades, etc.
Quero chama a nossa atenção principalmente dentro das nossa igrejas. A uma “onda” violenta de palavreados totalmente vão, que complica mais do que explica. Um uso desnecessário de jargões, afim de “estimular, levanta o ânimo da galera” dando uma auto ajuda psiocoespiritual. Até, que em certos momentos tem o seu efeito, mas a demasia da mesma se torna vã.
Os ditos atos proféticos, onde cada um que assume a tribuna se intitula e incorpora a personagem profética para “determinar” (Seg. D. Aur. Dar resolução, decisão: ordenar, estabelecer, decretar) uma ordem supostamente divina aos que estão presentes.
“Pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus”. 2 Co 4.2
Líderes se auto afirmando em demasia nos púlpitos. Uma publicação sem nenhum sentido de serem vistos e nunca esquecidos do que são: eu como pastor...como profeta...com sacerdote...Isto me dá a entender que está faltando confiança e credibilidade nos seus chamados ministeriais.
É preocupante como as pessoas são envolvidas nesta “nova onda” e são feitas as suas mentes a ser levadas de forma totalmente contraria a palavra de Deus.
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem”. Ef 4.29
A modernidade se foi e a pós-modernidade chegou, e com isto novas formas de se contextualizar, de se sociabilizar no mundo em que estamos chegou. Algumas coisa boas, novas, inteligentes, praticas, benéficas estão sendo colocados em práticas, mas muitas coisas fútil vieram com ela.
A bíblia nos diz: “Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” Mt 5.13-16
A forma pelo qual nos testemunhamos através da nossa comunicação verbal e fundamental para edificação dos que nos ouvem. Precisamos sair deste estado de indivíduo fútil, ou seja, aquele que dá importância ao que é superficial e efêmero. Para seremos de fato instrumento e vaso de valor.
“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. 2 Tm 2.15
A futilidade humana está estampada quando o ser humano tem um comportamento banal perante uma situação séria, preocupando-se com trivialidades ou algo que não o diz respeito.
Então usemos as nossa bocas para a santidade de Deus em Cristo, como porta voz do Evangelho. Nunca amaldiçoe sempre abençoe, nunca difame sempre elogie, nunca levante falsa acusação sempre fique fora disto, nunca seja hipócrita sempre seja verdadeiro, nunca seja levado por ventos de doutrinas, que já não são mais estranhas sempre mantenha a sua posição em Cristo, nunca seja mais um da panelinha de fofocas e mexericos, mas sempre se junte com pessoas de boa índole, se não houver ninguém fique só com Jesus.  
 
Jesus tenha misericórdia de todos nos
E nos abençoe em Cristo.

Pr. Capelão
Edmundo Mendes Silva


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

ESTRATÉGIA MISSIONÁRIA

      
  1. Estratégia E Método De Jesus.
Jesus ao chamar alguns poucos homens, revelou, de imediato, a direção que a sua estratégia evangelística assumiria, portanto a sua preocupação não era com os programas para atingir as multidões, e, sim, com os homens a quem as multidões seguiriam.
Jesus começou a reunir esses homens antes que houvesse feito qualquer campanha evangelística ou qualquer sermão em público. Os Homens seriam o seu método de conquistar o mundo para Deus.
O objetivo inicial do plano de Jesus foi alistar homens que pudessem dar testemunho acerca de Sua vida, dando prosseguimento ao trabalho do Senhor Deus, depois que Ele retornasse ao Pai.
Tendo chamado os seus discípulos, Ele estabeleceu a prática de estar com eles (dando o sentido de filiação). Essa era a essência de seu programa de treinamento – deixava que seus discípulos o seguissem (dando o sentido de missão).
Jesus precisava de homens que pudessem conduzir as multidões. As massas eram como ovelhas que vagueavam ao redor sem rumo, sem qualquer pastor (Mc 5.34; Mt 9.36).
Não importava quão pequeno fosse o número inicial, contanto que se reproduzissem e ensinassem os seus discípulos a se reproduzirem em outros.

  1. Estratégia Na Evangelização Mundial.
As estratégias são necessárias, porque as situações que encontramos no desenvolvimento de qualquer obra ou ação.
Hoje em dia, com a aceleração do fenômeno da urbanização, novas estratégias deverão ser desenvolvidas com finalidades de evangelizar as populações. A aplicação de táticas escolhidas tornarem-se um fator importante para alcançar objetivos definidos.
O que tem prejudicado, efetivamente, a evangelização, em qualquer nível, é a auto-suficiência humana, e superestimar a técnica.
Aparentemente o Evangelho cresceu sem direção; sem a ciência e tecnologia, etc., usavam os meios que tinham disponíveis na época, faltando à igreja no seu estágio inicial experiências anteriores; sob a orientação do Espírito Santo. Com toda a “aparente fragilidade” temos muito que aprender com os formadores da igreja primitiva, com as seguintes estratégias de ação, isto é:
§  Eles trabalhavam do centro para fora;
§  Deixavam-se envolver, mas eram dinâmicos;
§  Exerciam supervisão;
§  Criavam situações para testemunhar.

  1. Necessidade de Estratégia.
a)       Obstáculos De Ordem Política. Refere-se à facilidade, ou não de se pregar o Evangelho em determinado país. A obra missionária deverá ser preparada para se adaptar a novas situações políticas através de ações táticas renovadas.

b)       Obstáculos De Cunho Econômico-Social. A obra missionária de hoje tem de enfrentar os mais sérios e graves problemas econômicos e sociais:
Ü   O Estado de pobreza absoluta em que vive a maioria da população da terra, pelos milhões que morrem de subnutrição, doenças infectas contagiosas;
Ü   O tráfico de drogas;
Ü   A desagregação da família;
Ü   O menor abandonado, desemprego, a escassez de alimento, etc.

c)        Obstáculos De Ordem Cultural. Os missionários no exterior têm de adaptar-se ao ambiente cultural em que vai atuar. Cada étnico representa uma cultura diferente; o complexo dos padrões de comportamento, crenças, instituições e outros valores. Pregar o Evangelho não significa interferir e destruí os fundamentos da cultura do povo evangelizado.

d)       Obstáculos de ordem linguística. A evangelização do mundo implica na transmissão da mensagem em milhares de língua. É reconhecido, no mundo de hoje, a população mundial já é mais de 7 bilhões e deve atingir a marca dos 9 bilhões de habitantes em 2050, , segundo projeções da Organização das Nações Unidas (ONU). A evangelização do mundo implica em milhares de línguas. O status mundial de tradução da Bíblia (2010): + 6,800 ... O número de línguas faladas no mundo hoje. + 2,000 O número de línguas sem nenhum da Bíblia, mas com uma eventual necessidade de uma tradução da Bíblia para começar. Cerca de 340 milhões... O número de pessoas que falam a 2.000 línguas em que projetos de tradução ainda não começaram. Cerca de 75% ... Quantidade de remanescentes no mundo precisa de tradução da Bíblia que estão localizadas na três áreas de maior necessidade. 1211... O número de comunidades linguísticas que têm acesso ao Novo Testamento em sua língua coração. 457... O número de comunidades linguísticas que têm acesso a toda a Bíblia na língua que melhor entender 

e)       Obstáculos De Ordem Religiosa. O islamismo e a proliferação de religiões e seitas fundadas nas filosofias orientais são obstáculos à propagação do evangelho no mundo. À aproximadamente 60% da população não têm acesso ao evangelho. O Islamismo já se constitui mais de 2,1 bilhões de adeptos, numa ousadia, agressividade e impetuosidade, vivendo uma mística missionária que não é facilmente contida. O maior desafio da era final está na JANELA 10/40.  Ela é uma faixa da terra que se estende do Oeste da África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do equador, subindo forma um retângulo entre os graus 10 e 40. A esse retângulo denomina-se JANELA 10/40. Calcula-se que até hoje menos da metade da população mundial com as suas etnias e línguas tenham sido confrontadas com o evangelho. A outra parte, com sua maioria absoluta na Janela 10/40, representa uma grande multidão de cerca de 3,2 bilhões de pessoas que ainda são objetos dos empreendimentos missionários do povo de Deus. Os países com as maiores populações não cristãs são: CHINA, ÍNDIA, INDONÉSIA, JAPÃO, BANGLADESH, PAQUISTÃO, NIGÉRIA, TURQUIA e IRÃ, todos na Janela 10/40.

A evangelização mundial, no presente e no futuro presente, enfrentará as inovações mais estranhas e desafiadoras, traduzidas no fortalecimento das “igrejas eletrônicas”, na igreja carismática de abrangência universal (ecumenismo), nas “vídeos-igreja”, nas denominações vídeo-computadorizadas, em igrejas que funcionam nos lares à base de programas de televisão variadas e bem-estruturadas.

  1. Estratégia de Evangelização.
a)   Lugares Onde Há Liberdade Para A Pregação Do Evangelho. As dificuldades da propagação esbarram na indiferença religiosa, no secularismo, na competição das religiões ocidentais e orientais, no comodismo do povo. Dentro de uma visão de missões de baixo custo, resume-se o envio de três tipos de missionários que são, a saber:

(1)     Missionários Temporais - Trabalham por um período de tempo limitado, que geralmente é de 2 anos sob a supervisão de um efetivo. Depois de aprovado será autorizado a tornar-se efetivo.
(2)     Missionários Fazedores de Tendas - Esses missionários vão para campo com a obrigação de se auto-sustentarem com o trabalho que executarem fruto da sua própria habilidade profissional.
(3)     Missionários Autóctones - (natural de uma região) são obreiros dos países que evangelizamos, treinados por missionários efetivos, tornando-se experientes e capacitados. Têm a vantagem de:
a)   Conhecer bem o povo;
b)   Saber evitar qualquer choque cultural;
c)   Trabalhar no nível salarial do seu próprio país.
b)   Países fechados ao Evangelho. Existem ainda muitos países que estão fechados para o Evangelho, como o caso da China, porém, aceitam profissionais (fazedores de tendas) que lá se instalam para executar alguma espécie de trabalho. O ensino é uma área em que os chineses aceitam profissionais. É uma das maneiras de instalar alguém num país hostil ao cristianismo para testemunhar do Evangelho de Jesus.
O uso dos obreiros autóctones será outra estratégia a ser utilizada, desde que elas possam sair do país, para serem treinadas em outro país e voltar ao seu país de origem para dedicarem-se à obra missionária.

(1)     Colônias Missionárias. As colônias missionárias seriam estruturadas de apoio, instalações na fronteira de um país fechado ao Evangelho. Na colônia funcionariam e trabalhariam: igrejas, escolas, missionários, professores, impressa, hotéis, e estação de rádio. Através dessa estrutura, poder-se-ia realizar os seguintes trabalhos, isto é:
a)  Ensino e evangelização
b)  Influência, pelas mais diversas formas, do pessoal da fronteira;
c)  Influência sobre os turistas;
d)  Funcionaria como centro de treinamento para pessoa do país fechado;

e)  Distribuição de literaturas aos transeuntes.

A Tarefa Ainda nao Terminou!


  Deus abençoe a Todos em Cristo.

  Pr. Capelão 
  Edmundo Mendes Silva

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

MINISTRANDO EM TEMPO DE CRISE

Mt 25.35,36 “porque tive fome, me destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”.
A visitação é o ato ou efeito de visitar; de ir ver alguém por cortesia, dever ou afeição; fazer uma vistoria, inspeção, cujo fim de descobrir o que ocorre com o visitado.Visitar alguém é saber como esta passando, se preocupar, manter um relacionamento de amizade e comunhão.Visita é levar alguma coisa, um presente, uma palavra amiga, de coragem de afeto e de amor.

 Para realizarmos este ministério precisaremos seguir alguns passos importantes:

1.     Teremos que ter iniciativa.
Jo 4 7 “Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber”.
Temos que iniciar um contato com a pessoa dependendo como ela esteja e quem seja ela. Temos que buscar rapidamente iniciar uma intimidade próxima para alcançar o nosso objetivo, que é ter acesso às necessidades presentes daquele que estamos visitando, isto é detectar e eliminar as situações que apresentam dificuldades, seja quais for, psicológicas, terapêuticas, matérias e espirituais.
 
2.     Teremos que iniciar uma conversação.
Jo 4.10 “Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria dágua viva”.
Esta “conversa” não que dizer um bate-papo ou conversa leve. Termos que ter uma comunicação significativa, ouvir com paciência, encorajar suavemente a pessoa para abrir o coração, demonstrando um Espírito de amor.

3.     Teremos que participar.
Jo 2.1,2 “E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas”.
O advogado, o medico, o dentista e o psicólogo não possuem este privilegio. Eles são clientes somente nos momentos de crise, nós participamos de todos os seus momentos e de todas as ocasiões: sua decisão, sua integração, seu casamento, no nascimento dos filhos, nos aniversários, nas formaturas, etc.

4.     Teremos que participar nas horas de crises.
Jo 8.10,11 “E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais”.
No tempo de crise gera ambiente negativo em contraste com o tempo positivo, mas nos tempos de crises temos que vê adiante de problemas relacionados com doenças, mortes, desempregos, separações, divórcios, guerras, processos legais, acidentes e outras situações de grandes angustias.

Nossa missão é tratar das crises da vida: a enfermidade, a morte, o sofrimento causado pela aflição, os distúrbios emocionais, a aflição matrimonial. Os problemas da velhice, etc.
  •       Tratamento do isolamento espiritual: ansiedade, tédio, ociosidade, vida atribulada, desânimo, hostilidade, culpa, etc.
  •     Tratamento de grandes assuntos da fé: aplicados à vida; a providência de Deus, a palavra de Deus dentro do mundo moderno, a significação da oração na prática. Etc.
  •     Tratamento dos problemas pessoais: insegurança, tentação, indignidade, relações humanas, aceitação pelos outros.
  •      Tratamento dos problemas sociais: cidadania cristã, crises raciais e culturais, pobreza, competição e cobiça.

   O nosso trabalho é para sustentar o necessitado, fornece-lhe idéias e informações, encorajando-o nas crises de desânimo. Este trabalho pode e dever ser feito através e uma equipe organizada, preparada e cheia do Espírito de Deus para aconselhamento.
I Sm 25.32,33 “Então, Davi disse a Abigail: Bendito o SENHOR, Deus de Israel, que hoje te enviou ao meu encontro. E bendito o teu conselho, e bendita tu, que hoje me estorvaste de vir com sangue e de que a minha mão me salvasse”.
Pv 15:22 “Onde não há conselho os projetos saem vãos, mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão”.

É muito bom saber que não teremos todas as respostas, e quando isto acontecer o melhor e ficar em silencio escutando e dando atenção a pessoa que esta falando, talvez ela queira ter alguém que a escute.

O nosso trabalho tem muito haver com a psicologia, teremos que ouvi-lo bastante e depois darmos à palavra certa, na hora certa, na dose certa.Iremos tratar com pessoa que na sua maioria tem sentimento de culpa, auto-condenação, inferioridade, autopunição, sentimento de rejeição e outros males.





Deus nos abençoe em Cristo!
Pr. Capelão Edmundo Mendes Silva